𝙰 𝙲𝚄𝙽𝙷𝙰𝙳𝙰 - Brumilla

Cap. 117 (Desejo)

-Bom.. você tá bem?

-Tô ótima, Keyla..

-Se precisar de mim, me liga. Isso é sério

-Ta, eu já entendi

-Se cuida

-Tá..

Keyla se afasta, e eu segui pro meu carro junto com a Brunna. Guardei as compras e ela entrou primeiro

Entrei em seguida. -Pronto.. podemos respirar

-Mulherzinha nojenta

-Que isso, amor

-Não me pergunta! Não faz eu me estressar e descer a mão na sua cara

-Tô quieta -eu começo a dirigir. -Como tá se sentindo?

-Com sono, cansada, com fome, com raiva

-Meu Deus...quer alguma coisa?

-Quero tanta coisa

Dou risada. -Amor, você não tá ajudando

-Respostas de grávida

-Tem nem vergonha

(...)

Chegamos em casa e guardamos as compras, depois nós subimos.

Brunna estava estranha, já havia deitado e eu me aproximei. -Amor, você tá bem? -sento do seu lado

-Não sei..

-Ei -

-É só um mal estar -

-Mal estar? Você tá pálida -

-Eu tô sentindo dor

-Dor?? Aonde?

-Vai passar

-E se não passar? Onde dói?

Ela choraminga. -Tudo

Acaricio o seu abdômen. -Calma, relaxa..ele deve estar crescendo, vai doer mais

-Amor..eu não aguento mais

-Não fala assim, Bru..

-Você se importaria se eu desistisse?

Eu suspiro. -Agora? Sim. Já são três meses.. não podemos mais -seguro a sua mão. -Vai dar tudo certo

-Deita comigo?

-Deito

(...)

Fiquei deitada com ela, fazendo carinho. Bru pegou no sono, consegui acalmar ela

Eu sei que ela tá com medo, eu também tô, cada mês que passa eu fico com mais medo ainda, de perder a Brunna.

Ela é nova, podemos esperar tudo dessa gravidez, tudo e mais um pouco.

Assim que a mesma dormiu, eu peguei o meu celular pra mexer um pouco. Vi que a Priscila havia mandado mensagem.