Emboscada - Cap. 58

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* Pov: Lauren Grimes *

Beth acreditava que os nossos ainda estavam vivos. Com o passar dos dias eu só pensava no contrário. Não podia mais ficar andando em "círculos". Judith precisava de proteção, eu precisava me cuidar, não podemos ficar mais na floresta vagando, como os próprios mortos. Precisávamos de um lugar fixo.

— Alguma coisa passou por aqui! – diz a garota se agachando no chão – Algo em zigue-zague... É um zumbi !

— Ou algum bêbado! – falo. Já ia revirar os olhos quando noto um lenço vermelho no chão – Parece o lenço do Daryl.

— Ele passou por aqui ? – diz ela confusa – É um pista Lau, temos que ir em frente, ele pode estar por aqui 

Diz ela saindo correndo e saltitante na frente. Guardo o lenço na minha mochila, e vou atrás da garota. Eu não acredita nesss possibilidade, mas não ia acabar com a graça da garota.

Vou andando um pouco mais atrás, estava cansada, e ainda carregava a Judith. Observo Beth matando um zumbi, logo em seguida ela cai em um buraco me deixando preocupada.

— Beth ? – chamo pela garota – Você está bem ?

— Estou – grita – Só meu pé que dói.

Eu a ajudo a sair do buraco. Olhamos em volta, estávamos em um cemitério, Beth tinha caído dentro de uma cova. A funerária com o crematório ficava mais adiante.

— Talvez exista gente ali – ela aponta para a casa.

— É pode ser – digo ajudando ela a andar. – Pode servir de abrigo por hoje.

— Ainda existe gente boa Lauren! – fala com confiança.

— Não, quando estamos na estrada – digo – Pode até ser uma boa pessoa, mas o medo pode fazer ela ter destruir. Aqui fora é bem mais complexo... ou somo nós ou é o outro....

— Uma maneira cruel de ver as coisas – diz

— Beth – respiro fundo – A regra é clara, em uma situação de perigo, sempre puxamos o gatilho, não importa quem esteja do outro lado.... Isso salva a sua vida ou a de alguém que você ama! Entendeu?

— Não confiar – fala – E puxar o gatilho. É acho que sim.

— Boa garota – dou um sorriso – Agora vamos.

Chego perto da entrada da casa, quanto noto Beth na frente de um túmulo. Estava escrito " Pai amado". Fica ali por alguns segundos, coloca um raminho de flor em cima.

Bato na porta de entrada, espera algum tempo, nenhum zumbi a aparece, e a aquele lugar estava limpo e organizado. Isso faz meu sexto sentido aflorar alguma coisa não estava certa ali.

— Está tão limpo – comenta.

— Poise – digo ainda olhando o ambiente – Alguém está cuidando desse lugar, fique atenta podem estar por perto.

Vamos até um porão onde procuro por suprimentos, ajudo Beth a se sentar, coloco a bravinha no seu colo.

— Vamos enfaixar isso aí – digo abrindo um pacote com faixa. – Alguém andou ocupado por aqui. Esses corpos são "frescos".

— Isso é lindo – ela comenta – Quem fez isso ainda se importa. Queria que eles tivessem um funeral.

— Nunca fui fã de funerais – digo – Sempre os evitada a todo custo...

— Por que ? – pergunta curiosa.

— Só acho que você gosta de alguém, deve fazer algo por ela em vida. Não depois que já está morto...

Eu estarei aqui - DARYL DIXONOnde histórias criam vida. Descubra agora