Save me - Do Brasil para Hogwarts

A Briga

Para felicidade  de todos os alunos, Dumbledore  resolveu  fazer uma festa de Halloween dentro de uma semana, somente para os alunos de sexto e sétimo ano. Não era comum, mas o clima em Hogwarts  estava péssimo.
Isso animou a todos, que logo começaram a fazer planos.

Luisa seguia preocupada com a ida para o inferno, que seria no mesmo dia do baile, convites  começaram a ser feitos bem após o anúncio  do diretor.

-Nick quem você  vai levar.
Amora perguntou.

-Não sei, ainda não achei ninguém interessante, provavelmente  vou com a Luisa, duvido que ela aceite o convite de alguém.
Nicolas respondeu, enquanto tentava se esconder das crianças  do primeiro ano.

-Você criou monstros, eles parecem dementadores atrás de você.
Ele era advertido pela prima.

-Aí eu só  gosto de brincar.
Ele respondeu. -Meu erê  fica feliz perto dos pequenos.

-Bora temos aula com o Hagrid  agora.
Amora nem entrou no assunto, como se mudou do Brasil ainda pequena ela não teve o mesmo contato que os primos com as religiões indígenas  e de matriz africana.

-Com a chegada  dos Tupari, muitos de vocês tem ficados curiosos sobre familiares, então vamos falar sobre eles na aula de hoje, gentilmente  Nicolas  e Luisa trouxeram seus familiares para nossa aula.
Disse Hagrid

-Porque Amora não contou que também tem um familiar?
Luisa sussurrou  no  ouvido do irmão.

-Ela não quer que as pessoas achem que ela é  satanista.
Ele respondeu.

-Mas nós não somos satanistas!
Luisa estava incrédula.

-Alguém sabe o que é  um familiar?
O professor  perguntou

Hermione Granger  levantou a mão.
-Familiares  são duendes que assumem a forma de animais para poderem servirem as bruxas, são importantes  para a proteção  das bruxas e ajudando com algumas magias.

-Vinte pontos para Grifinoria. Disse Hagrid.

-Alguns são capazes  de falar idiomas  humanos, seus poderes são a transformação geralmente  podem virar mais de uma espécie  de animais, quando estão na fase adulta, e super força capazes  de destruir qualquer coisa para proteção  de seus mestres.
Draco surpreendeu  a todos com essa fala.

-Vinte pontos para sonserina.
Hagrid  ficou muito impressionado. -Agora gêmeos  podem fazer as apresentações.

Nicolas foi o primeiro.
-Essa é  kira, ela ainda é  um filhote, então não muda de forma, normalmente  familiares são dados somente as bruxas, mas no meu aniversário de treze anos  kira chegou até mim.

Luisa pegou sua familiar no bolso.
-Essa é  Nina, até agora já vi ela virar umas dez espécies  diferentes, já é  considerada  uma familiar adulta, familiares são ótimos em julgar caráter  se alguém tem intenção  de fazer mal ao seu mestre logo ele saberá.

Nina era exibida, e começou a fazer truques, mudou de forma várias vezes e terminou  como macaco-prego na cabeça  de Draco.

-Eles foram extintos  em muitos lugares durante a caça  às bruxas, no Brasil  graças a fauna e flora eles vivem em grandes comunidades.
Completou Nicolas

A aula seguiu normalmente, essa ideia de Hagrid  foi ótima para acabar com alguns  preconceitos.

-Eu duvido que o Draco tenha piolhos, então vamos embora.
Luisa tirou o familiar da cabeça  do colega. -Desculpe  outra vez eu não sei porque ela gosta tanto de você.

-Talvez ela veja algo especial  em mim.
Draco falou fazendo Nicolas ter uma crise de riso.

Luisa puxou a prima para um canto
-Você  tem vergonha  de ser quem é? Porque finge que não é  uma bruxa de primeira linhagem?
Luisa falava baixo mas seu tom era ríspido e seco.

-Não sei do que está falando!
Amora tentou escapar.

-Ninguém aqui sabe que você  assim como nós tem um famíliar, desde que chegamos eu não vi você  passeando com o Red para lugar algum !
Disse Luisa.

-Quem você  pensa que é  para me dar lição de moral, eu estou tentado sobreviver  tanto quanto você.
Ela gritou com a prima.

-Eu  sou reservada, não nego quem eu sou, e que eu saiba você  é  uma de nós, também foi convocada a ir para o inferno. 
Luisa subiu o tom

-Ei parou a briga, vocês tem plateia.
Nicolas tentou calar as duas que essa altura já estavam aos berros.

-Eu não quero isso, eu só  quero seguir a vida assim, acha quê  é  fácil?
Amora voltou a falar normalmente.

-Eu mais do que ninguém sei que não é fácil estar na nossa pele, afinal sou eu a próxima na linha.
Luisa sentou no chão  e foi abraçada pelo irmão.

-Lu, vamos  para  com isso, eu só  tentei me encaixar  eu não tinha alguém, como você  tem o Nick para me ajudar a segurar essa barra.
Ela se abaixou  na altura na prima.

-Agora tem.
Nicolas  abraçou as duas.

O clima entre as duas já estava melhor, como era de se espera Nicolas já tinha recebido  seis convites  para o baile, de meninas e meninos.

-Aí essa garotas não sabem que sou gay.
Disse Nicolas desacreditado com a audácia  de algumas garotas.

-Afinal com quem você  quer ir ao baile.
Perguntou  a irmã.

-Com você  linda!
Ele respondeu em um tom bem irônico

-Até parece, eu nasci junto com você, não somos siameses.
Luisa  percebeu o irmão olhando para Zabini . - É sério isso produção? ele te deu um balaço  no meio do juízo e você  fica gamado.

Ela se levantou olhando  fixamente  para mesa da sonserina.
-Zabini, é  o seguinte eu não sei sua sexualidade, mas meu irmão gostaria de te levar para o Baile, topa?

-Sim, eu adoraria.
O rapaz  respondeu, olhando para Nicolas e sorrindo, que finalmente  tomou coragem e foi falar com o rapaz.

-Nossa você  me deixou assustada agora!
Disse Lyndsay.

-Nicolas é  muito lento quando se trata de romance, desde sempre.
Luisa respondeu sentando com a colega.

-E você  vai com quem Lu?

-Não vou, é  no mesmo dia que fomos convidados  para o  inferno, acho besteira esses tipos de festa.
Luisa olhava fixamente  para Theodore Nott.

-Sei!
Disse Lyndsay. -Eu vou preciso de uma festinha para ficar mais animada.

-Faz bem, só  não durma no meio da festa!
Luisa brincou.

-Eu já falei que te amo hoje.
Nicolas sentou-se  no colo da irmã a enchendo  de beijos.

-Me ama de longe, de preferência  lá da sua comunal.
Ela respondeu  tirando o rapaz de perto dela.

-Vou no baile com o Zabini, ele é  maravilhoso.
Nicolas estava verdadeiramente  feliz.

-Se controla borboleta!Homem não é  razão de tanta felicidade  assim !
Lyndsay  falou.

-Essa mini bruxa está ficando muito ousada!
Ele voltou para sua mesa, quase flutuando.