12 (Reescrita)

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Me remexo na cama no momento em que estou quase despertando, meus lábios se curvam em um sorriso pequeno ao sentir braços em volta ao meu corpo, me abraçando de forma aconchegante e me mantendo aquecido. Meu rosto estava afundado em seu pescoço, sentindo seu cheiro suave, que era doce e tinha um leve toque de amêndoas, talvez fosse algum resquício do sabonete.

Pisco algumas vezes para me acostumar com a luz, e meu olhar se detém na pele morena do seu pescoço, subindo até seu rosto relaxado, sereno, e com um biquinho leve nos lábios. Não resisto, estico o pescoço e pressiono um beijo suave ali, sentindo-o murmurar.

Observando-o, sinto uma fome inexplicável crescer em mim. Seus braços me seguram de forma tão protetora, seu cheiro, o calor... é quase impossível resistir. Desço a mão por seu peito até o cós do seu short, sentindo seu corpo responder ao toque, a ereção matinal se revelando sob o tecido. Seguro a respiração e sorrio, ao mesmo tempo ansioso e sedento.

Devagar, me desvencilho de seus braços, puxo o cobertor para o lado e me ajeito entre suas pernas, tentando não interromper seu sono. A boca salivando, puxo seu short até que seu membro se liberte. Seguro-o com uma mão, a outra se apoia em sua coxa, e começo a deslizar suavemente, ouvindo-o murmurar e suspirar, se mexendo de leve.

Aproximo meus lábios da sua pele e deixo um rastro de saliva que facilita o movimento. Coloco a língua para fora, passando-a devagar sobre a glande, sentindo um arrepio percorrer meu corpo ao ouvi-lo gemer, suas mãos buscando meu cabelo.

– O que... Harry, o que está... – Ele mal consegue terminar a frase antes de suspirar, a voz rouca e embargada de sono enquanto ele solta um gemido. – Harry...

Sorrio, absorvendo o tom da sua voz, e me inclino novamente, absorvendo cada murmúrio e gemido que ele deixa escapar enquanto me movo. Ele leva uma das mãos ao meu rosto, afagando-o, até que a tensão aumenta e ele segura meus cabelos, guiando meus movimentos com firmeza.

– Que boca... maravilhosa – ele solta entre um suspiro e outro. A intensidade nos movimentos dele só aumenta, e eu correspondo, sem hesitar, cada vez mais imerso no prazer que vejo em seu rosto. Cada som que ele emite me deixa mais aceso, e quando ele me puxa para cima de repente, percebo que não é só eu que estou ansiando por mais.

– Agora é a minha vez. – ele sussurra ao me empurrar contra o colchão, ficando por cima, explorando cada centímetro do meu pescoço, seus beijos molhados e chupões deixando marcas que sei que ele quer que fiquem. Um gemido escapa dos meus lábios enquanto aperto seus ombros, as unhas deslizando por suas costas, deixando um rastro de desejo. Sinto suas mãos se movendo rapidamente em direção ao meu shorts, e logo ele tira a única peça que me vestia, a pressa apenas aumentando a excitação.

— Vira. — Louis ordena com um tom autoritário, e, sem hesitar, me viro, ficando de barriga para baixo. Suas mãos firmes alcançam minha cintura, puxando-me para cima, fazendo com que eu me apoie nos joelhos e empine o corpo para ele. — Braços.

— O que? — Confuso, olho por cima do ombro, mas sou surpreendido por um tapa ardido em minha bunda, um som claro e doloroso que me faz gemer alto, surpreso e excitado.

— Não questione, amor, apenas me dê seus braços. — A firmeza na voz de Louis me faz obedecer, e suas mãos seguram meus pulsos, levando-os até as costas, um sobre o outro, e me mantendo nesse estado vulnerável.

— O que vai fazer? — Ajeito meu rosto contra o colchão, e meus olhos o veem abrir a mesma gaveta de ontem à noite. Ele retira o lubrificante e uma camisinha, e um frio na barriga toma conta de mim.

Mordo o lábio inferior, ansioso, enquanto Louis se posiciona atrás de mim, seu shorts sendo jogado no chão com um movimento rápido e decidido. O som da embalagem da camisinha se desfazendo no ar é como uma promessa que me faz tremer de antecipação. Escuto a tampa do lubrificante se abrir e se fechar em questão de segundos; o vidro é jogado no criado-mudo, e logo a mão de Louis segura meus pulsos que ainda estão presos às minhas costas.

Farm Love (Larry Stylinson)Where stories live. Discover now