| Cinquante-septième |

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Amar o rei estava sendo uma tarefa fácil, segundo Michael. Ele realmente gostava de beijá-lo secretamente, enfiar as mãos sob suas roupas caras, ouvir seus grunhidos e suspiros. Mas ele também gostou muito de como teve que esperar por Luke quando estava planejando a localização de novas escolas, de como elas ficavam enquanto Ashton os pintava, bem como de seu nariz quando ele enrugava de aborrecimento, especialmente quando era relacionado a Arthur. Aquele mês foi dedicado a admirá-lo de perto, sem barreiras e com sinceridade.

Então, sim, ele considerou que amar o rei Luke Hemmings do reino de Camberra estava sendo algo fácil, principalmente naquela situação específica.

— Sem os dentes — Ele sibilou, olhando através das cortinas da sala onde guardavam cadeiras e mesas para ocasiões especiais.

— Porque tem que ser tão grande... — Luke choramingou enquanto colocava a ereção de Michael de volta na boca repetidamente.

O rei, graças a um dos livros que roubou da mala de seu amigo Ashton, conseguiu refrescar sua mente em relação ao sexo oral, e como não o praticava, discutiu sua curiosidade com Michael e este mais do que alegremente se ofereceu para ser voluntário.

— Segure suas bochechas e...sim, assim — Michael engasgou, jogando a cabeça para trás enquanto o rei seguia suas palavras literalmente.

A visão azul de Luke estava fixada no rosto de Michael e nas expressões que lhe escapavam, o que o deixou feliz e o fez sentir-se orgulhoso de sua ideia e de como ele deixou de lado sua vergonha.

O rei tirou o membro de Michael da boca e começou a lamber o comprimento, aproveitando as sensações e o prazer que estava dando ao guerreiro, que alegremente pegou os cachos de Luke para ajudá-lo na tarefa.

— Vou a...

— Faça — O loiro ordenou e Michael se deixou levar pela sua língua quente, pelas lambidas, pelo calor e, principalmente, pela presença de Luke.

. . .

— Estou com medo — Michael sussurrou enquanto se sentava em um banquinho no estúdio que Luke havia fornecido para Ashton durante aquele mês de retratos. Luke sentou-se ao lado dele, mas sem ter nenhum contato físico com seu tutor.

— Não se preocupe. Ashton é um especialista nisso — Luke comentou calmamente, mesmo sem o pintor se virar para olhar seus modelos de retratos. Atrás da mesa ela emoldurava os retratos menores que Luke havia solicitado naquela tarde na carruagem, enquanto atrás dela um lençol branco cobria a grande tela com a imagem de Luke e Michael.

Quando Ashton terminou de emoldurar, ele sorriu e colocou os dois retratos voltados para baixo em sua mesa. Ele caminhou até o centro de seu estúdio improvisado e ficou na frente de Luke e Michael, atrás da tela que continha suor e esforço de sua parte.

— Esse tem sido um dos trabalhos que mais me orgulho, pois além de me sentir muito confortável pintando e sem pressa, tenho muito apreço pelos dois, então a paixão que me inspirou em todo esse retrato foi dupla, tanto que fiz alguns retratos menores para que vocês pudessem tê-los por perto nas mesinhas de cabeceira ou algo parecido.

Ele finalmente lhes deu as costas e se voltou decididamente para a grande tela, onde pegou uma das pontas do lençol branco e observou seus amigos com um sorriso gigante nos lábios.

— Je vous présente Le Petit Prince et son Ange Gardien. Pintado por Sir. Ashton Irwin do Reino Unido em março de 1841...

Ashton puxou o lençol e ele caiu, mostrando o grande retrato onde Luke era visto com um leve sorriso no rosto. Seus olhos tinham o mesmo tom azulado que ele tinha na realidade, enquanto os detalhes de seus cabelos eram surpreendentes por se assemelharem tanto aos diferentes tipos de loiros que seus cachos tinham. Por outro lado, foram os olhos verdes de Michael que roubaram a atenção de toda a sua figura vestida de preto. Seus olhos verdes e sua pele clara se destacavam em meio a tanta escuridão, e com seus lábios vermelhos ela deu o toque final.

Sword & Crown {Portuguese Version}Where stories live. Discover now