✓ | 𝗔 𝗚𝗔𝗥𝗢𝗧𝗔 𝗕𝗥𝗔𝗦𝗜𝗟𝗘𝗜𝗥𝗔 ━ pablo gavi

46.²

CAPÍTULO QUARENTA E SEIS

MARIA JÚLIA

— já acordei sabendo que não é fácil ser bonita – falo dando um selinho em meu namorado – bom dia

— bom dia namorada linda – ele fala me fazendo sorrir – dormiu bem né? Deixou até meu braço doendo – me encara –

— dormi bem demais minha vida – falo apoiando a cabeça no peito dele – Timão vem pra cá hoje

— que comece os dias de luta – o garoto fala rindo e eu lhe dou um leve tapa –

— não fala assim do meu filho – encaro ele –

— nosso filho – ele corrige fazendo um carinho no meu rosto –

— eu tava pensando aqui e tipo, eu nunca vou te trair – falo seria, o encarando – porque no Brasil, o time que eu torço é chamada de fiel – falo e ele ri negando com a cabeça – eu tô falando sério – cruzo os braços –

Pablo não fala nada, e começa a distribui beijos pelo meu rosto e pescoço.

— eu tenho faculdade e você treino – falo jogando a cabeça pro lado, facilitando os beijos dele naquela região –

— eles podem esperar um pouco – ele sussurra contra meu pescoço –

— Pablo – murmuro –

— fica quieta linda – põe o dedo indicador sobre meus lábios – eu amo sua voz, mas as vezes você fala demais – volta a me encarar – e as vezes é chata demais também

— mas você me ama – dou de ombros –

— você também me ama – imita meu ato –

— insuportável

— chata

— ridículo

— mimada

— broxa – falo e dou risada, da careta de indignação que ele fez –

— mas você tá com um filho meu na barriga – responde me encarando –

— é – falo rindo – mas não muda o fato de você continuar sendo broxa

— se eu sou broxa, por que ainda tá comigo?

— nem eu sei – falo e ele me encara sério – tô brincando lindo, você não é broxa não – seguro o rosto dele –

— eu sei, seus gemidos deixam claro – fala e eu arregalo os olhos –

— Pablo – o repreendo, dando um tapa no braço dele –