🚀 Capítulo 40 🚀

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Os braços de Olívia assim como o resto de seu corpo estavam trêmulos, mesmo assim ela teve forças suficientes para apertar Donnie em um abraço que parecia estar vindo da alma, ele segurou a cabeça dela com as mãos. Estavam ambos de olhos fechados, então quando eles conseguiram finalmente pensar um pouco perceberam que estavam ali de frente um para o outro.

Olívia relaxou os braços devagar e Donnie também fez o mesmo, abrindo espaço entre eles para que pudessem finalmente olhar no fundo dos olhos um do outro, seus olhos se encontraram e ele pode finalmente contemplar o rosto dela, as palavras de Donnie sumiram e ela também não conseguiu dizer nada naquele momento.

Ele passou as mãos pelos cabelos dela, seus dedos deslizaram por entre os seus cachos macios, estão ele enxugou as lágrimas do rosto dela sentindo sua pele sob os dedos, então Olívia tocou o rosto dele com uma das mais. Donnie fechou os olhos rapidamente totalmente medido pelo toque dela.  Ele voltou a abri os olhos e segurou a mão dela que tocava o rosto dela.

Seus olhos observaram cada detalhe dela e olhando-o pessoalmente e não mais em uma visão levemente turma da sua mente ele percebeu que ela era um pouco mais crescida do que ele achava. Ela não parecia mais tão menina, era uma perfeita mulher, seu rosto era bastante jovem, ela não parecia ter mais que vinte anos.

— Você cumpriu sua promessa. Veio me buscar.

— Eu disse que ia tirar você daqui. Não vou deixar mais ninguém aqui machucar você. Vamos embora. — Ele disse pegando na mão dela e se preparando para sair dali. Os dois se viraram para ir embora, Donnie e Olívia passaram pela porta e se encontraram com os outros no corredor.

— Estamos em uma restrita. A Esquerda temos uma ala psiquiátrica comum e a saída mais próxima é a saída de emergência por onde viemos. — Max disse.

— Eu tenho um sensor preso no meu pulso. Se eu passar pela portas vou disparar um alarme. — Disse Olívia.

— O que fazemos? — Alex perguntou.

— Tem uma ala desativada, é como se fosse um anexo, eles devem para torturar as pessoas. Não tem câmera de segurança lá como no quarto dela. — Disse Leeta.

— Porquê será né. — Alex comentou.

— Sabe como chegar na ala desativada por aqui? — Donnie perguntou para Olívia.

— Tem um acesso a ela, mas é cheio de seguranças.

— Prontos? — Perguntou Donnie para os outros. Todos assentiram com a cabeça.

Donnie e os outros passaram por um corredor silencioso e mórbido, a ala estava vazia, como antes mencionado não haviam câmeras de segurança. Os caçadores não tinham intenção de ter registrado as agressões que praticavam contra Olívia mas era óbvio que o lugar teria que ter o mínimo de segurança.

Assim que eles chegaram ao fim do corredor perceberam a presença de dois guardas. Um era mais robusto e alto e outro um pouco mais magrelo, ainda sim eram figuras intimidadoras, Olívia sabia disso muito bem já que nas longas sessões de tortura eles se revezavam para agredi-la e ela conhecia o rosto de cada um deles.

Eles estavam de pé um de cada lado da porta, estavam comentando algo sobre um jogo de lacrosse que havia acontecido na noite anterior. Estavam questionado a vitória do rival de seu time favorito quando escutaram um barulho vindo de dentro do corredor. Eles olharam pelo vidro mas havia pouca luz, então o mais robusto abriu a porta com a sua digital e eles entraram.

Deram alguns passos olhando através das portas dos quartos mas aparentemente estavam todos vazios, novamente um barulho chamou a atenção deles e quando olharam viram Olívia de pé no fim do corredor, ela estava imóvel olhando fixamente para eles.

Anjos de Aço - O Príncipe  Perdido ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora