Capítulo 16

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Inês

Após tomar aquele bom banho e de descansar um pouco na minha cama, a minha mãe veio me chamar para nós irmos almoçar.

Vesti umas calças de ganga de cinta subida, um top branco e uns ténis da adidas, que já não visto há algum tempo. Passei um creme hidratante pela minha face e fui de seguida para a mesa.

- Que cheirinho tão bom mãe! – Disse esfomeada.

- Fiz um esparguete à bolonhesa como tu gostas e para sobremesa um bolo de laranja – sorriu – quero aproveitar o dia de hoje para te encher de miminhos e também para ver se ficas mais animada depois da notícia que recebeste.

- Obrigada mãe – abracei-a – vou pôr a mesa.

- A mesa já está pronta querida – sorriu.

- Já? – Perguntei intrigada e admirada ao mesmo tempo.

Fui ver como é que a minha mãe pôs a mesa, ela tem muito jeito para decorar seja o que for e, assim sempre que vier alguém do meu grupo de amigos, sei como por tudo bonito.

Mal chego, deparo-me com três lugares.

- Mãe estão aqui três pratos na mesma e somos só duas.

- Eu sei querida, há uma pessoa que vem almoçar connosco e está com muitas saudades tuas.

- Quem? – Perguntei com alguma curiosidade.

A campainha do meu apartamento tocou.

- Parece que a pessoa convidada chegou – ouvi a minha mãe a rir-se na cozinha – vai abrir a porta querida.

Fiquei com bastante medo. Não sabia se ia ficar feliz pela tal pessoa convidada ou se iria ficar infeliz, se bem que a curiosidade é tanta que acabei por ir a correr em direção à porta. Assim que abro a mesma, fiquei estupefacta quando apercebi-me que era o meu pai.

O SENHOR SIMÃO ÁVILA VEIO VISITAR-ME! MILAGRE!

- Pai! – Abracei-o.

- Anda cá filha – abraçou-me ainda com mais força – desculpa por ter vindo apenas hoje e não ontem, mas só consegui desmarcar tudo o que tinha para hoje.

- Nem acredito que desmarcaste coisas do trabalho para vires ver-me – sorri e ao mesmo tempo fiquei admirada – foi a melhor supressa que poderia ter recebido hoje! – Peguei na mão dele – enquanto a mãe acaba o almoço vou-te mostrar o meu apartamento.

- Sim filha, quero saber se realmente vives em boas condições para quem és. – Disse o meu pai e eu revirei os olhos, ele sempre gostou de luxos.

- Então, aqui é a sala, e como podes ver tem um sofá grande, dois pequenos, a televisão, a aparelhagem e ali uma estante para pôr os livros que eu quiser, depois aqui é um corredor que irá levar-te à cozinha onde a mãe está, a qual tem uma mesa, quatro cadeiras, eletrodomésticos e depois ali é uma casa de banho para os visitantes da casa, ali ao fundo do corredor estão dois quartos. Um é para mim e o outro para as visitas, como por exemplo para ti e para a mãe. O meu quarto por enquanto só tem uma cama, vizinhas de cabeceira, uma secretária um espelho, um guarda-fatos e afins, e claro uma wc privada.

- Assim fico mais aliviado – disse-me com um sorriso – está tudo bem decorado, arrumado, boa apresentação e um cheiro bastante agradável – voltou a sorrir – estou bastante surpreendido por estar a conseguir organizar-te bem.

- Ainda bem pai! Foi um pouco trabalhoso meter o meu apartamento assim, mas pelo menos acho, que está acolhedor.

- E, está mesmo! A minha menina está ficando uma mulher linda e organizada – disse o meu pai com um sorriso de orelha a orelha.

O idiota do meu inimigo de infância - 1°Livro | revisão |Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora