Após descobrir que as traições de Loki contra o povo de Asgard e Midgard foram provocadas por uma manipulação mental de um mago, Thor viu para seu amor uma segunda chance de se provar uma pessoa boa.
Agora, alguns anos, um casamento e dois filhos de...
Capítulo revisado e corrigido. Espero que gostem S2.
Obs: estou modificando alguns detalhes da fic, e acrescentado também algumas cenas, ok?
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Era muito escuro onde ele estava. Parecia que aquele lugar nunca sequer havia visto um raio de sol, e por mais que sua mente lhe dissesse que havia algo de errado, ele não conseguiu impedir seus pés de caminharem até uma especie de trono, onde um Titã de pele roxa estava sentado, usando uma manopla dourada na mão esquerda, o observando severamente, como se esperasse algo de si, mas ele não fazia a menor ideia do que poderia ser.
Ele se preparou para falar algo quando um choro soou aos seus ouvidos, o arrastando para fora dali.
Loki abriu seu olhos de imediato, se forçando a fecha-los novamente quando a luz do sol feriu suas íris verdes azuladas. Grunhindo baixinho por conta da luminosidade, o rei de Asgard cobriu seus olhos com o braço, logo ouvindo novamente o choro de seu filho mais novo, Conan. Não era uma total surpresa o príncipe mais novo de Asgard estar acordado, já que o pequeno bebê de 10 meses de vida geralmente acordava a esse horário para que Loki - seu mamãe, como Tony ensinou seus filhos o chamarem - desse seu alimento matinal.
Respirando fundo, e ainda um pouco sonolento, o Deus da Trapaça se virou para seu marido, Thor, que dormia profundamente com um dos braços agarrado em sua cintura. Com delicadeza para não o acordar, Loki retirou o braço do louro de sua cintura e afastou uma mecha de seu cabelo para longe do rosto sereno do Deus do Trovão.
Loki levantou da cama e logo se enrolou em uma túnica cinza com detalhes dourados que estava jogada em uma das poltronas do grande quarto. O moreno sorriu ao se lembrar da noite anterior, onde recebeu Thor, que havia acabado de chegar de uma missão com os Vingadores, apenas trajando essa mesma túnica.
Para não ir até o quarto dos filhos apenas com a túnica, Loki colocou uma de suas cuecas midgardianas e se dirigiu para sair do quarto, voltando novamente para dar um pequeno selar de lábios no marido que havia começado a resmungar, tateando a mão em seu lado da cama, como se o procurasse.
Ouvindo novamente o choro de seu bebê, Loki sorriu para o marido e saiu do quarto, primeiro colocando a cabeça para fora, encontrando o corredor do palácio vazio, se certificando de que ninguém o iria flagrar apenas em peças íntimas. Loki saiu complemente de seu quarto, indo para o outro lado do corredor e entrando no quarto em que Conan e Luna, sua filha mais velha com 6 anos recém completos, dividiam.
A primeira coisa que faz ao entrar no quarto foi olhar para a cama de tamanho médio onde sua filha costuma dormir, chegando a estranhar o fato da menina não estar deitada ali, mas ao ouvir pequenos sussuros e o choro de seu bebê se suavizando, Loki olhou para o outro lado do quarto, onde estavam Luna e Conan, com o último estando com a cabeça deitada no ombro da irmã mais velha, que o ninava e balançava seu pequeno corpo de um lado para o outro, sussurrando uma canção midgardiana que Steve, provavelmente, a havia ensinado.
