CAPÍTULO 9

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Pov SN

Estávamos há 1 semana como grupo dos privilégiados, comprou um pouco mas conseguimos as armas, agora neste exato momento eu estava treinando tiro com eles.

— Sério, por que não podemos usar as pistolas? — pergunta Percy, segurando uma besta em sua mão, assim como os outros.

— Porque as pistolas são para outros tipos de ocasião, além do mas, muitas vezes com a besta você não perde sua flecha, tem um bom manuseamento, sem falar que não dão coices como armas comum, também tem outro fator, não fazem barulho, diferente das pistolas que atrairia multidões de monstros, e não são dos pacíficos. Você quer atrair uma legião de monstros Percy? — explico o olhando.

— Não — fala baixando a cabeça, parece irritado.

— Ótimo, então cala a porra da boca e vê se acerta pelo menos um alvo — falo apontando com a cabeça para as latas vazias marcadas no meio com um ponto vermelho.

— Não dá, é muito difícil acertar — fala Finn bufando.

— Não é tão difícil — falo não entendo a dificuldade deles pra acertar.

—  É sim — fala Millie.

— Não tem nenhuma dica pra gente? — pergunta Noah.

— Imaginem uma agulha, Imaginem essa agulha atravessando um rio, e repitam com sigo mesmo "uma agulha através da água" — falo pra eles que logo assentem e tentam, alguns conseguiram, outros não.

— Para aqueles que não conseguiram, não se preocupem, as vezes é só uma questão de tempo — falo tentando tranquiliza-los.

— Realmente não é tão difícil — fala Jenna, a olho brevemente.

— Amanhã treinamos mais, por agora apenas continuaremos nosso caminho para as montanhas — digo a eles.

Enquanto arrumavamos as coisas, senti um olhar queimando sobre mim, olho para os lados procurando tal olhar, logo o acho, vendo que o olhar eram olhares, de Jenna e Emma. Quando perceberam logo desviaram o olhar.

Fomos a procura de Nick, Marcel e Roger, já que os 3 foram explorar as redondezas enquanto eu treinava o grupo. Logo avistei Roger sentado em uma pedra grande, me aproximei do mesmo.

— Cadê o Nick e o Marcel? — pergunto a ele.

— Foram praticar o ato do amor — fala.

— Sério, agora? — falo incrédula.

— De acordo com eles, enquanto você treinava eles, os 2 podiam aproveitar um momento juntos — fala Roger apontando com a cabeça para o grupo logo atrás de mim, depois volta a me olhar.

— Eai galera? — fala Marcel sendo seguido por Nick.

— Vocês tão no cio? — falo encarando os 2.

— Qual é? A gente não pode ter um momento juntos? — pergunta Nick.

— Tiveram um ontem — falo óbvia.

— Sexo nunca é demais, vai aprender isso quando namorar alguém — fala Marcel, colocando a mão no meu ombro.

— Tire essa mão do meu ombro, eu não sei o de você colocou ela — falo o olhando com uma feição seria, logo ele faz o que mandei.

— Vamos logo, já enrolamos demais — fala Roger se levantando.

— Sem isso, até a próxima semana pelo menos — falo apontando para os 2, e logo começando a andar junto a Roger e o grupo.

— Não pode nós proibir de transar — fala Nick.

— Mas posso cortar a marreta, o tronco, o cano que você tem entre as pernas, o que acha? — falo pro Nick.

— Você não teria coragem, sabe como seria doloroso — fala Nick.

— Eu odeio o fato de você saber que sou intersexual — falo o olhando.

— E eu odeio o fato de você ter um pau maior que o meu — fala Nick fingindo irritação, ouço risadas ao fundo.

— Eu acho que devíamos mudar de assunto  — fala Marcel.

— Também acho — fala Roger.

— Eu acho o silêncio a melhor opção — falo.

Começamos a caminhar em silêncio, as vezes eu olhava pra Emma ou Jenna, não sei o porquê, mas elas me chamaram atenção, apesar de não termos conversado muito, pude ver nas poucas vezes que conversamos que elas não eram chatas ou mimadas, na verdade diria que nenhum do grupo delas é chato ou mimado, na verdade senti que eram confiáveis desde o momento em que pediram por nossa ajuda, o único que não me agradou o mínimo foi Percy, ele não é confiável, eu sinto isso.

Enquanto vagava por meus pensamentos, nem tinha reparado que já estávamos próximos de uma cidade abandonada, ela era uma cidade grande, tinha prédios estremamente altos, alguns estavam destruídos, outros estavam tombados para o lado, como se tivessem caído mas não fora destruídos. Reparando em cada detalhe da cidade nem reparei quando alguém começou a caminhar ao meu lado, até que essa pessoa começou a falar.

— Oi — fala Tom.

— Oi — falo, Aida olhando pra frente

— Então, eu queria saber se... você podia me ajudar — fala Tom meio nervoso.

— Com o que exatamente? — pergunto agora o olhando.

— Tem uma garota, eu gosto dela, só que eu não consigo falar com ela — explica Tom.

— Quem é a menina? — pergunto, curiosidade chegou.

— A Zendaya — fala Tom, ele havia quase sussurrado.

— Eh bem que eu senti um clima, mas por que tá pedindo ajuda pra mim, você nem me conhece direito — falo pra ele.

— Eu sei, mas é que você tem todo esse jeito... descolado de ser, eu ouvias meninas conversando outro dia, não intensionalmente claro, mas pelo que eu ouvi, tem gente que te acha bonita, o que eu não discordo, tem até menina com queda por você de acordo com elas — explica Tom.

— Quem tem queda por mim? — pergunto.

— Pelo que eu ouvi, a Emma — fala Tom sussurrado, não contenho um sorrisinho.

— Do que precisa? — pergunto a ele, me referindo a Zendaya.

— Só que fale de mim pra ela, talvez assim eu consiga pelo menos conversar com ela — pede Tom.

— Acho que posso fazer isso, aliás acho que vocês formariam um belo casal — falo pra ele.

— Valeu, você é legal SN Lynes Jones — fala Tom.

— Digo o mesmo de você Tom Holland — falo pra ele que sorri e eu retribuo.

Seguimos nosso caminho em silêncio mais uma vez, fiquei feliz em saber que Emma talvez tenha um queda por mim, gosto da companhia dela, como eu disse, o pouco que nós falamos deu pra perceber que ela é gente boa.




An apocalypse and a love (Jemma and SN G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora