capítulo nove

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CAPÍTULO NOVE.
CAPÍTULO POR THIAGO.
📍 SÃO PAULO — SP.
UNS DIAS DEPOIS.

Virou mania geral se reunir em todo tempinho vago. Passei o final de semana na correria dos shows, e quando parei em casa, não quis saber de outra coisa a não ser meu lar.

Então geral combinou de vir pra cá, minha mãe animou na mesma hora e eu sempre acho dahora o carinho dela com o meu pessoal. As meninas também iam vir junto do Ghard, e não demorou nada pra chegar o bonde todo junto.

— Fala meus amigo. — falo fazendo um toque com os moleques, e abracei a Nique. — Fala doidinha. — soltei o abraço e fui até a Lia fazendo o mesmo. — Como cê tá?

— Bem. E você? — perguntou sorrindo e eu sorri também. — Tenho um negócio pra te contar.

Já fiquei curioso.

— Mexeu com meu lado fofoqueiro. — ela deu risada e minha mãe chegou ali falando com geral.

Depois de falar com os meninos, ela colou nas meninas que segundos depois foram com ela pra cozinha, fiquei daqui conversando com os moleques até minha mãe chamar.

Chegamos na cozinha e a mesa tava pronta cheio de vários tipinho de lanche. Geral sentou e eu sentei do lado da Lia, entre ela e a minha mãe, virei pra olha pra mina do meu lado e bati meu braço no dela.

— Já dá pra falar o que tu tem pra me contar. — ela ri e assente.

— A loja que eu fazia umas fotos vai lançar uma campanha nova, entraram em contato comigo e eu aceitei.

— Caralho, sério mesmo? Que dahora, viado. Tô felizão por você, mano. — abraço ela de lado.

Pessoal ta a olhando pra gente, comentei com eles e geral deu um apoio pra ela que parecia estar cheia de vergonha.

Ficamos ali comendo e conversando, mas a Lia tava no assunto mesmo com minha mãe. Depois que acabamos de comer, ficamos conversando sobre vários assuntos, rendendo muita risada.

Desviei a atenção da conversa pra Lia, que tava quietinha mexendo num guardanapo, peguei da mão dela que franziu o cenho com o semblante risonho.

Fiz uma flor com o guardanapo e coloquei na mão dela que tateou, e riu franzindo o cenho mais uma vez.

— É uma flor. — falo e ela ri.

— Muito obrigada, Tico. — ri junto dela.

Primeira vez que ela me chama assim, balançou comigo e eu desviei o olhar dela tentando não focar nisso. É muito estranha a forma que ela mexe comigo, a forma que ela me faz querer ajudar, querer tá perto e a forma que ela me transmite tranquilidade quando eu tô perto dela.

Óbvio que rola aquele interesse, eu acho a mina linda, não nego, e mais importante que tudo, ela é linda de por dentro também. Ela me passa nuito a idéia de ser uma pessoa incrível, mesmo mostrando pouco da pessoa dela pra mim, eu enxergo isso nela pela jeito dela com a Nique, com o Ghard, com os moleques e com a minha mãe.

— Qual foi, Tico? — a voz do Koda me tira dos pensamentos.

— Nada não, viado... tava pensando numas paradinhas aqui, fui longe.

— E o bagulho lá em Itapevi? Vai fazer mesmo? — Ghard perguntou e eu assenti.

— Com certeza, mano. E tá geral convidado hein.

A Nique perguntou sobre o que ia rolar, e eu expliquei que eu vim de lá e tinha uma um evento que iria rolar na próxima semana organizado pela prefeitura e por mim.

Amar | VEIGH.Where stories live. Discover now