42. Desafios

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    Os dias que se passaram foram ainda mais angustiantes, visto que agora Victoria estava rondando por Forks e tínhamos medo por minha irmã, que agora corria perigo outra vez

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Os dias que se passaram foram ainda mais angustiantes, visto que agora Victoria estava rondando por Forks e tínhamos medo por minha irmã, que agora corria perigo outra vez. Claro que ela também queria a mim, mas agora eu já não era uma vítima indefesa afinal.

Estávamos todos tensos, Edward nem se fala, mas estávamos tentando manter em segredo de minha irmã, visto que não queríamos que a situação saísse de nosso controle e que tudo caísse por terra.

As coisas em Seattle pareciam cada vez piores, agora não se tratava mais só sobre desaparecimentos, mas mortes repentinas e mais e mais desaparecimentos, o que fazia com que eu me preocupasse constantemente com Alisson.

Edward conseguiu tirar Bells de Forks e eu dirigia para a casa de meu pai, sim, dirigia, a Mercedes de Carlisle era confortável, como se pilotasse sozinha, mas eu ainda não era capaz de dirigir como um deles, era impossível. Carlisle estava no banco do passageiro por minha segurança, já que eu também corria perigo, com Victoria e os Volturi.

Estaciono o carro em frente a minha antiga casa e Carlisle fica no carro, Charlie comia pizza fria e assistia a um jogo, típico. Dou duas batidinhas na porta antes de entrar, como um aviso.

- Pai? - digo.

- Oi filha, é bom ver você - para minha surpresa, ele me abraça, geralmente essa iniciativa era minha.

- Como está? - pergunto me sentando no sofá ao lado dele.

- Bem... fala com sua irmã?

- Não falei com ela desde que foi visitar nossa mãe - eu afirmo - algo errado?

- É só que... é difícil entendê-la - ele dá um gole na cerveja - Está muito apegada ao Cullen, depois de todos aqueles meses - ele trava a mandíbula - você lembra não é? O quanto ela sofreu? - ele me olha, seu olhar transbordava a frustração que sentia no momento.

- Eu lembro, pai... - acaricio o ombro dele, lembrando-me também de mim e do que me aconteceu - mas ela o ama, é acolher ela ou ir contra ela - eu reviro os olhos - afinal, eu nunca vi alguém tão dependente de outra pessoa - digo com desdém.

- É justamente isso, eu disse que ela poderia sair do castigo, mas que aproveitasse a liberdade para sair com outros amigos, como o Jacob, que tanto a ajudou - ele passa a mão na testa e depois pelos cabelos, angustiado.

- Ela já está bem grandinha, pai. Já sabe o que é o melhor para ela, quanto a isso, vou tentar conversar com ela pai, eu prometo - eu beijo a bochecha dele e levanto do sofá - está sobrevivendo de pizza fria pai? - olho feio para ele.

- Querida, é que... - ele tenta se desculpar mas eu o interrompo.

- Vou fazer comida para você - sorrio para ele, antes que ele tente discordar, eu vou para a cozinha - então... o que vai querer? - abro os armários e observo os poucos ingredientes, é, as opções não são muitas, dou de ombros.

Até o amanhecerWhere stories live. Discover now