Vigésimo Sexto

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- Devem tá chupando um negão por ai - eu digo me levantando e batendo na perna pra tirar a poeira.

- Teu rabo, sua piranha. - ouço a voz de Léo saindo de trás dos galões de lixo.

- Você é burro seu animal? - Luis sai também e dá um peteleco no nariz dele.

- Ai sua bicha - Léo põe a mão no nariz. --- Tenho certeza que você é mais burro que eu.

- Caralho, vão tomar no rabo! - Arthur sai de baixo do carro.

- Gente olha, um cracudo. - eu sorri.

Por um momento nós quatro esquecemos da polícia e começamos a nos zoar, até que um policial se enfureceu e gritou.

- Chega! Na parede agora! - Ele gritou enfurecido. --- Tão achando que isso é bagunça porra?.

Resultado, todos fomos presos, por fugir da polícia e por uso de drogas - encontraram a maconha no carro. Com as mãos algemadas e indo pra delegacia na viatura , eu penso no quão ruim será se souberem que eu sou a fundadora da Chanel.

- Olha eu tenho um plano. - Léo sussurrou.

Todos olhamos, esperando ele começar a falar.

- Cada um chupa um policial. - Finalizou sorrindo.

- Tu é? - perguntei erguendo a sobrancelha.

- Tem outra alternativa? - respondeu.

- Tá, eu chupo o loirinho, Luis o ruivinho ali, Arthur o careca feioso com cara de xereca e a S/n o negão - diz Léo nos olhando.

- OI? - Arthur pergunta - Quem disse que eu vou participar dessa suruba?.

- É quem disse? - eu digo.

- Calem a boca! - O policial ruivo diz irritado com os cochichos.

- Desculpe - diz Luis abaixando a cabeça.

Ficamos quietos, quando a viatura estacionou em frente a delegacia, a ideia de Léo me pareceu bem convincente.

- Ta bom, mas eu quero escolher quem eu vou mamar. - eu digo em sussurro.

- É, eu concordo. - disse Luis nervoso.

- Tá - Léo diz e Arthur ficou quieto.

- Eu fico com o ruivinho. - eu digo levantando a mão.

- Eu com o loirinho. - diz Luis levantando a mão.

- Eu vou ficar com o negão então, até porque eu não gosto de gente careca e com cara de xereca - ele diz levantando sua palma também.

Olhamos pro Arthur, que estava de braços cruzados e com bico.

- É isso, ou ir pra cadeia - eu digo. --- Eu faço tranquilamente, o ruivinho não é feio, e não é a primeira vez que eu faço isso e com certeza não será a última, vejo só vantagem.

Arthur pensa, e suspira.

- Isso morre aqui em? - Arthur diz bufando.

- Tá bom. - todos concordamos.

Saímos da viatura e entramos na delegacia, nos sentamos em bancos e esperamos o momento certo.

Olho em volta do lugar e vejo um telefone de fio na parede, tive uma ideia que poderia salvar todos nós sem precisar apelar pra sedução e oral em policiais.

- Eu quero fazer uma ligação. - Eu digo sorrindo para o careca, ele me olha e nega --- Eu tenho direito.

- Tsc. Vai logo então, tem três minutos. - ele diz.

𝑺 / 𝒏 𝒆 𝑳 𝒆 𝒗 𝒊 | 𝑳𝒆𝒗𝒊 𝑨𝒄𝒌𝒆𝒓𝒎𝒂𝒏Where stories live. Discover now