Capítulo XXlV

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Quando acordo, estou na beira do rio e levanto com uma baita dor de cabeça, saio andando cambaleando e vou caminhando pela trilha com a mão sobre a cabeça, porque a dor era intensa

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Quando acordo, estou na beira do rio e levanto com uma baita dor de cabeça, saio andando cambaleando e vou caminhando pela trilha com a mão sobre a cabeça, porque a dor era intensa.
Saio andando sem rumo e sem saber aonde vou, sem saber aonde estou. Chego numa estrada e fico olhando aos lados, quando vinha uma carroça e estico a mão. Ele para do meu lado.
ㅡ Bom dia, o senhor sabe aonde estou?
ㅡ Bom dia Ricardo, você não sabe aonde está?
ㅡ Meu nome é Ricardo?
ㅡ Você está bêbado? Não lembra aonde está ㅡ ele disse dando risada.
ㅡ Eu estou com dor de cabeça e confuso.
ㅡ Sobe ai, eu do carona até a sua casa.
ㅡ Obrigado, eu não ia saber aonde moro.
ㅡ A cachaça foi forte, para você esquecer das coisas.
Ele sai com a carroça e o caminho que ele fazia, não me fazia sentido, não lembro desse lugar, nada. Enquanto seguimos viagem tudo que ele falava, nada me fazia sentido, não sabia do que falava e nem de quem se tratava.
Chegamos numa casa simples cheia de gente, veio uma senhora em nossa direção.
ㅡ Ricardo. ㅡ disse a mulher me olhando um pouco surpresa.
ㅡ Quem é a senhora? ㅡ pergunto.
ㅡ Sou sua mae, você está um pouco diferente...
ㅡ É a cachaça Marina. ㅡ disse o cara da carroça.
ㅡ Pode ser, mas tem algo diferente em você. Mas deixa pra lá! Devo está ficando velha... venha meu filho, tirar está roupa molhada. Você trocou a roupa em algum lugar?
ㅡ Não sei, Marina. ㅡ eu disse quando eles deram risada.
ㅡ Porque está me chamando pelo nome, até parece que não está reconhecendo sua mãe. ㅡ disse se aproximando da carroça.
ㅡ Na verdade, não estou mesmo, me desculpa. ㅡ eu disse descendo da carroça.
Saio andando com ela até a casa e tudo que ela dizia nada me fazia sentido, depois de não conhecer ninguém dessa casa, fui conhecendo o pessoal muito atencioso e alegre.

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Meu pai, chega todo feliz que o casarão estão precisando de um jardineiro e ele havia me indicado para trabalhar lá, o dono pediu para eu ir conversar com ele.
Fui e acabou me contratando, me mostrou o seu jardim todo abandonado e pediu que eu cuidasse do lugar... comecei trabalhar ali, o dono sempre pedia que eu plantasse rosas, margarida entre outras plantinhas para sua esposa que ama jardim, falava dela com muito amor.
Comecei cuidar do jardim, quando vejo uma linda senhora sentada de frente ao jardim.
Deve ser a patroa, pelo estilo granfina. Eu não conseguia tirar os olhos dela até quando ela entra no jardim, me agarra e me chama de um nome não muito estranho.
Mas eu não podia aceitar a situação, não queria problema e precisava do dinheiro para levar em casa. Então, pedi que ela se afastasse e nisso o meu pai, viu a gente junto e orientou para ficar longe da madame, porque o dono é bravo e gosta de chicotear empregado quando faz coisas que ele não gosta.
Os dias iam passando, aquela senhora não aproximou de mim e nem voltou me beijar igual daquele dia. Depois daquele beijo cheio de sentimentos, não consigo tirar da cabeça e a vendo todo dia, aqui no jardim, mexia comigo que nem sabia o que está dona mexe tanto comigo.
Entrou dia de calor, ela sempre aproxima da fonte e se refresca ali, eu fico olhando e vendo todo dia a cena, me faz desejar a cada dia está patroa, que chego a sonhar com ela, está mulher está me deixando louco.
Até que um dia não aguentei e tive que aproxima dela, tocar, beijar aquela boca e me perder na paixão que ela me provoca.
Ali no momento com ela, descobri que ela está grávida do cara qual me confundi, mas vendo sua pequena barriga, não pude me conter e até por um momento, desejei ser o pai daquela criança, de tanto que ela me confundi, por até insinuar que é meu.
Vai saber né! Não lembro de nada desde daquele dia no rio. Vai saber que eu me aventurei com a patroa antes e acabou engravidando, acho impossível, porque ela disse que seu marido morreu
A senhora querer fugir comigo e por não saber o que sinto, mas ela me faz querer ficar ao seu lado para sempre, querer viver ao seu lado por conta do seu jeito meigo e doce.
O meu pai, me chama e ali depois de fazer amor com ela, eu ostentava mais ainda em tê-la aí meu lado. Então, combinado de amanhã fugir junto e por não reconhece a minha família, então, poderia viver com a senhora sem me arrepender.
Saio do nosso ponto de encontro e do de cara com meu pai.
ㅡ Aonde você estava Ricardo? ㅡ pergunta.
ㅡ Estava cuidando do jardim e atrás do senhor. ㅡ minto.
ㅡ O patrão quer falar com a gente e precisamos ir longo.
Fomos até aonde estava todos empregado reunido e ali nem prestei atenção no que dizia, porque fiquei pensando como farei para fugir com a Merlin, amanhã cedo. Depois dessa reunião, fui embora e fui olhar quanto tenho ainda de grana.
ㅡ Como vou fugir com Merlin sem dinheiro? Eu não poderei dar um lugar para ela viver, melhor deixar está loucura pra lá, porque não quero a fazer sofrer. ㅡ eu digo frustrado olhando para pouca grana que tenho.
O tanto que tenho, só dá para bancar um dia.
Deito na cama desanimado, porque eu queria fugir com ela e tê-la para mim.
Fiquei a noite inteira sem pregar os olhos e levanto no meio da madrugada, vou arrumando a carroça e levando longe da casa, daqui a pouco vou sair.
No fundo, mesmo sem condições para dar a vida que ela tem, eu quero viver ao seu lado, meu coração ostenta viver este sentimento que explode dentro do meu peito.
Vou até aonde ela marcou e do de cara com a carruagem do patrão, ele passa por mim e vendo o estilo dele como o meu, ela merecia algo igual o dele.
Porque ela quer larga a vida boa, para viver na pobreza que vou proporcionar.
Chego no ponto de encontro e a vejo com vestido simples de empregada, ao me ver ela me recebe com sorriso enorme, que faz meu coração acelera.
Paro a carroça e desço, aproximo dela.
ㅡ Você tem certeza que quer fugir comigo, Merlin? ㅡ pergunto.
Quando ela aproxima me dando um beijo cheio de amor e me faz ter mais vontade de ficar ao seu lado para sempre.
ㅡ É o que mais desejo, ficar ao seu lado não importa a situação, tento você, eu troco todo luxo por amor a você. ㅡ disse.
Aproximo dela abraçando, nunca sentir ser tão amado intensamente como estou sendo agora.
Depois ajuda ela subir na carroça e saio dali antes que alguém nos vê... coloquei um chapéu na cabeça para ninguém me conhecer e ela enrolou um lenço na cabeça ficando igual empregada, ela na viagem inteira ficou com a cabeça em meu ombro.
No caminho ela acabou adormecendo e segui viagem com ela, a pedi que ficasse deitada atrás da carroça para ninguém, a reconhecer e eu coloquei um monte de feno para ela deitar sem se machucar e dormir de boa.
Eu estava tão feliz que não entendia porque estava assim...
Já na cidade vizinha, parei para ela comer algo e depois seguimos viagem, queria ir um lugar bem longe de greenlandia.

Alguns dias depois ...

Chegamos numa cidade bem distante da nossa cidade, qual o marido dela não vai encontrar tão cedo e ficaremos um dia para ela descansar. Encontramos no caminho uma carruagem com a roda estragada, aproximei dela porque havia um senhor Granfino fazendo sinal.
ㅡ Boa tarde meu jovem. ㅡ cumprimenta.
ㅡ Boa tarde ㅡ retribui.
ㅡ Você pode ajudar arrumar a carruagem?
ㅡ Vai ser trabalhoso, mas posso tentar ajudar.
ㅡ Obrigado.
Desço da carroça e aproximo... levei um bom tempo para arrumar e até que consegui.
ㅡ Pela ajuda, quero convida, você e sua esposa ir em minha casa, devem estar cansados e com fome.
ㅡ disse.
Virei olhando para Merlin que fez o mesmo e por ela está grávida, merece um conforto por um dia.
ㅡ Eu aceito o convite. ㅡ digo.
Merlin não quis ir até a carruagem e foi comigo... quando chegamos, a casa dele era estilo castelo e fiquei impressionado.
Percebemos que ele é um velho solitário e fomos bem aceito em sua casa... Depois que contamos sobre um pouco de nós, com mentira aqui e ali, ele ficou impressionado com a gente e queria que a gente ficasse um dias em sua casa. Ele era um senhor tão bonzinho que aceitei o seu convite e Merlin merecia por conta da sua gravidez.
Os dias iam passando o senhor começou me trata como o filho dele falecido, me mostrou tanta coisa e ensinou sobre negócio... Estava no escritório com ele.
ㅡ Meu filho, eu estava pensando e estou de idade, quero que você seja o meu herdeiro. ㅡ disse.
ㅡ Não senhor, eu não posso aceitar, nem sou seu parente. ㅡ digo boquiaberto.
ㅡ Desde de quando te conheci, percebi que você é bom rapaz, honesto e eu sou um senhor solitário, sem parentes. Estou doente e sei que deixando tudo para você, entregarei minha fortuna para uma excelente pessoa e você me mostrou que será capaz de manter o meu império e fazer uma geração que eu não possuo, então, quero que você aceite.
ㅡ Senhor, eu vou te falar uma coisa que não contei para ninguém, eu não sei quem sou.
ㅡ Como assim, meu rapaz?
ㅡ faz alguns meses que perdi a minha memória e a moça que estou, eu peguei de outro homem que deve estar atrás de nós. ㅡ desabafei.
ㅡ Nossa! Estou surpreso com seu desabafo. ㅡ disse o senhor Paul.
ㅡ Por isso não posso aceitar.
ㅡ Depois disso, agora quero te ajudar e te fazer meu herdeiro.
ㅡ O senhor mesmo sabendo isso, persiste com a ideia.
ㅡ Sim, vou te levar ao melhor médico e depois passar tudo que tenho para você.
ㅡ Você perdeu a memória? ㅡ pergunta Merlin parada na porta.
Viramos olhando para ela me olhando surpresa...

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