13 | A chegada do inoportuno não desejado por Chuuya

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Capítulo retirado e editado dia 11/03/2024.
Motivo: toc da autora com mudança repentina de perspectiva de narrativa. Perdoem a minha pessoa. E por alguma razão, esse ficou maior e eu gostei mais dele mesmo preferindo narrar em primeira pessoa. Estranho né? Mas vindo de mim é completamente normal.

· · ─────── ·[ 奈良ひかる ]· ─────── · ·

    A ficha ainda não havia caído. Para ele, Chuuya, não havia como ele passar do modo em que ele atuou como violinista. Quanto mais pensava, mais desentendido ficava. Então decidiu ficar por aquilo mesmo e se esforçar para ser diferente na próxima etapa.

"Aqueles cabelos negros realmente me eram familiares. Não consigo me lembrar, mas tenho o pressentimento de já tê-lo visto." os cabelos negros e longos de um dos jurados não saíam de sua mente, e aquela voz não era estranha também. Não conseguia recordar muito, mas sabia que não estava louco. Ou ele achava que não estava.

   Naquela tarde, o tempo firme com poucas nuvens no céu, se transformou em um ar mais gélido e incômodo. O cheiro de terra molhada subiu em suas narinas dando aos outros indícios que uma chuva estaria por vir. Chuuya queria ir embora, mas Dazai insistiu em levá-lo para uma padaria para comprar donuts em comemoração e teve a ideia de ir em um bar — tal que foi imediatamente rejeitada pelo ruivo.

   Chuuya agora estava em casa, de banho quente tomado e roupas de frio para tentar evitar a provável gripe que viria por conta da chuva.

   "Se eu ficar gripado, eu desmembro aquele maldito do Dazai."

"Ao que a previsão do tempo nos informa, as chuvas irão durar até amanhã ou depois. Recomendamos aos moradores de Yokohama que tomem medidas contra o frio, ninguém gosta de ficar espirrando, né?"  — disse o repórter do tempo, com um sorriso presunçoso.

   "Não, e é por isso que vou jogar praga pro Dazai ficar resfriado e eu não. Ao menos ele não vai poder vir pra cá me perturbar" pensou Chuuya, sorrindo com a ideia.

   A campainha tocou chamando a sua atenção. Chuuya se levantou em contragosto do sofá para atender a porta. A tentação de fingir que não havia ninguém na casa e deixar tocar era grande, porém a curiosidade de saber quem seria o sujeito inconveniente ao seu ver que iria o visitar naquela hora com o tempo chuvoso era maior do que sua preguiça.

   Olhou pelo buraco da porta para tentar visualizar quem seria a pessoa. Ao pouco que enxergava, era uma mulher ruiva de cabelos longos bastante familiar. As sobrancelhas de Chuuya franziram e seu coração palpitou em incredulidade. Abriu a porta dando vista a mulher alta de pele clara com seus enormes e ruivos cabelos longos presos em um coque asiático, maquiagem nas pálpebras e um guarda-chuva. Aquele guarda-chuva seria a memória mais marcante de sua mãe, Koyou. Ela sempre esteve com ele desde de que se entendia por gente, era sua marca registrada.

— Chuuya! — ela sorriu e se aproximou do ruivo o abraçando. As gotas de água que escorriam do guarda-chuva acabaram o molhando. Chuuya estaria irritado se não estivesse perplexo demais para sentir outra coisa. — Quanto tempo, filho.

— Mãe...

— Que chuva repentina. Tive que sair do táxi de guarda-chuva.

— Com licença, onde coloco essas malas? — de repente apareceu um homem de estatura mediana com capa de chuva carregando duas malas em um braço e uma de rodinha na outra mão. Chuuya olhou para as malas mais confuso do que estava com a chegada de sua mãe.

𝗛𝗶𝗸𝗮𝗿𝘂 𝗡𝗮𝗿𝗮 | 𝙎𝙤𝙪𝙠𝙤𝙠𝙪Onde histórias criam vida. Descubra agora