Hinata e Kageyama são amigos de infância. Quando crianças, Hinata teve que se mudar para o outro lado do país, deixando Kageyama sozinho, visto que o ruivo era seu único amigo. Quando Hinata voltou para sua antiga cidade, a primeira coisa que fez fo...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
"Ainda tenho as borboletas de quando eu te conheci."
✧⊹✦
Hinata Shoyo:
— Shoyo, meu amor, acor... — Minha mãe se interrompeu. — Ué, já está acordado? E arrumado? Que horas você levantou?
Eu tirei meus olhos do espelho e observei minha mãe. De alguma forma, ela continuava bonita, mesmo com o rosto inchado de ter acabado de acordar e olheiras evidentes.
Queria ter herdado isso dela também, apesar de já agradecer muito a ela por ter me feito nascer ruivo.
— Acordei quatro e meia da manhã. — Respondi, vendo que já eram cinco e quarenta e dois. — Mas só comecei a me arrumar tem uns vinte minutos.
Keiko sorriu, me abraçando. Retribuí o gesto e beijei a testa dela.
Eu realmente acho que nasci quase igual a minha mãe, porque a única coisa que eu tenho do meu pai são os olhos. De resto, nasci baixinho como a minha mãe, ruivo como a minha mãe, elétrico como a minha mãe (não parece, mas ela é), determinado como ela, o nariz fino como o dela, os olhos arredondados como os dela e o meu sorriso era quase igual ao dela.
Uma vez uma idosa perguntou se ela era minha irmã gêmea no supermercado, porque ela é literalmente quatro centímetros apenas mais baixa que eu, e parece ser super mais nova do que realmente é.
— Está animado, meu amor? — Perguntou minha mãe, me soltando e continuando a expor o sorriso magnífico que só ela tinha.
— Sim, muito! — Exclamei, dando uma giradinha para ela ver como eu havia ficado no uniforme.
— Combinou perfeitamente com você. Realça a cor dos seus cabelos. — Ela disse, serena. — Ah, os ovos! — Ela gritou e correu escada a baixo como um furacão.
Me assustava ela ser tão rápida.
— É hoje que eu vou rever você, Kageyama idiota. — Murmurei para mim mesmo. Havia muitas coisas que eu queria conversar com aquele traidor, a começar pela promessa que ele quebrou.
Mas nada nesse mundo me impediria de imaginar como ele estaria agora. Será que ele estava tão alto quantos seus pais? Provavelmente, sim. Esperava que ele estivesse tão bonito quanto a sua mãe, porque senhora Naru era uma mulher tão bonita que eu lembro de ter a chamado de deusa uma vez, quando era menor.
Isamu também era um rapaz muito bonito, pelo que eu me lembrava. Ele tinha os cabelos loiros tão claros que poderiam dizer que eram brancos. Mas, mesmo assim, era um charme.
