Dias após o encontro no hospital Elisa e Heitor se encontraram de novo, dessa vez no escritório onde o homem trabalhava. Iriam iniciar um processo por um dos artefatos que Elisa tinha encontrado em sua última escavação no México.
- Nós encontramos de novo.- o homem disse sorrindo.
- Estamos com sorte, não? Como Tomas está?
- Está bem, era apenas um resfriado. E sua filha?
- Era apenas uma crise alérgica, ela voltou para casa ontem.
- Ainda não nós apresentamos, Heitor Johnson.
- Elisa Stevens.
Uma amizade se iniciava ali naquele momento, uma esperança de talvez viver algo novo, algo especial.
[...]
Se dissesem a Elisa que ela não sofreria na mão de outro homem como quando estava com seu ex-marido ela não acreditaria, como seria possivel se apaixonar de novo depois do que viveu com a pessoa que achava que era sua alma gêmea como ela dizia a si mesma.
Heitor não se sentia culpado por estar amando de novo, ele sentia como se sua falecida esposa o estivesse abençoando de onde quer que esteja, que ela está feliz por ele estar sentido coisas novas e estar vivendo.
O dia em que seus filhos iriam se conhecer, um dia que poderia dar muito certo ou muito errado.
Amaya e Tomas tinnham poucos meses de diferença na idade, o menino hoje tendo 6 anos e a pequena garota a pouco de completar também os seus seis anos.
Os mais velhos ja estavam juntos a alguns meses e iriam apresentar as crianças em um almoço na casa onde Heitor morava com o filho. Enquanto o casal estava de longe vendo o menino brincando com uma bola ao fundo do jardim notaram a menina que o observava tentar pegar a bola que havia caido perto dela, com a intenção de chutar a bola na direção do garoto a menina caiu chamando a atenção do garoto que vinha em sua direção.
-Porque esta chorando tanto?
- Meu joelho doi e ta saindo sangle.
- Vem, vamos limpar seu machucado. - o garoto dizia ajudando a garota a levantar.
- Tom? Posso te chamar de irmão?
- É Tomas. Não precisa.
- Mas eu quero. - a garota dizia parando de andar e encarando o garoto que estava confuso.
- Porque?
- Sempre quis um irmão mais velho , agora eu tenho. - a garota dizia feliz.
-Não sou seu irmao.
- Não ligo, eu quero e agora voce é. - com a fala da garota o menino ria fazendo a mesma rir,.
- Tudo bem, se você quer. Posso te chamar de May?
- Sim - a menina dizia sorrindo.
- Gosto dos seus olhos Tom, eles me lembram o mar.
O casal que assistia tudo de longe sorria com a interação das duas crianças, vendo que ali teriam outra luz de esperança.
...
YOU ARE READING
Irmãos de Sangue - AMAYA
General FictionLivro 1 Amaya e Tomas dois irmãos que estão aprendendo a cada dia a viver fora da bolha que construiram quando crianças para protegerem um ao outro, hoje tentam viver como adolecentes normais, com vidas normais ou não.