Amélia Booker Routlead, uma adolescente de 16 anos que foi obrigada a mudar de cidade com a sua mãe, meses depois ela voltou para a sua cidade natal, Outer Banks, mas agora estando em um relacionamento tóxico e abusivo.
Amélia irá passar por mals b...
"E Deus sabe, não estou morrendo, mas sangro agora. E Deus sabe, é a única maneira de curar agora"
-Ellie Goulding My Blood
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⚠️ Atenção ⚠️ Esse capítulo vai falar sobre automutilação e abuso, você leitor que tem algum tipo de gatilho com algum desses assuntos, recomendo que não leia.
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➭Amélia Routledge
- Oi, minha princesa... - senti mãos em minha perna, subindo para a minha coxa.
Acordei assustada, e gritei ao vê-lo em cima de mim - mesmo não sendo a primeira vez - ele imediatamente tampou a minha boca com a mão e riu, eu tentei sair da cama, mas ele sentou por cima das minhas pernas, as deixando imóveis, e com a mão livre segurou os meus braços.
Ele começou a beijar o meu pescoço, a minha boca e foi descendo para o colo do meu peito.
Eu queria tanto chorar, me sentia suja, eu não conseguia falar ou me mexer, e por mais que tentasse, era inútil, ele era muito maior e mais forte que eu.
Com apenas uma mão ele ficou segurando os meus braços, e com a outra ele levantou a minha blusa, e em seguida o meu sutiã.
Eu tentei gritar, mas a mão dele abafava o som.
Eu tentava me mexer, mas o peso dele e a força que ele usava, não me deixava fazer nada.
Senti ele mordendo, chupando e brincando com o meu peito.
Ele começou a descer a barra da minha calça enquanto mantinha um sorriso nos lábios.
Seus dedos me tocaram por cima da calcinha.
Comecei a chorar, e novamente, gritei o mais alto que consegui.
- Se gritar novamente eu vou matar você.
Imediatamente me calei.
Ele nunca conseguiu chegar ao final de fato, e desde que chegamos em Outer Banks ele não tinha tentado nada disso.
- Amor? - ouvi a voz da minha mãe no andar debaixo.
Imediatamente ele saiu de cima de mim.
Meus olhos estavam fechados, me encolhi na cama abraçando o meu corpo, chorando de forma silenciosa.
Senti ele encostando a arma que ele costumava usar em minha testa.
- Se falar algo, eu te mato. - falou no mesmo tom ameaçador de sempre.
