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➭JJ Maybank

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➭JJ Maybank

Assim que a Amélia me explicou o que tinha acontecido eu sai correndo até a minha moto, subi nela e dirigi o mais rápido que pude até a casa dela.

Chegando lá achei melhor subir pela janela do quarto dela, já fazia isso normalmente e agora devido às circunstâncias seria bem melhor.

Fiz o mesmo percurso de sempre, escalei a parede até chegar em sua janela, bati na janela que para minha surpresa estava fechada. Amélia deu um pulo para trás pelo susto. – A janela estava fechada, mas a cortina estav aberta, então eu podia visualizar o interior do quarto. – Ela caminhou até a janela e a abriu para mim, de imediato já notei suas mãos trêmulas.

Pulei a janela e entrei no seu quarto, me assustei com o corpo caído no chão, mas decidi dar atenção a ela primeiro. A loira que imediatamente se jogou nos meus braços me abraçando o mais forte que conseguia. Durante o abraço comecei a analisar o quarto, alguns itens da penteadeira dela estavam caídos pelo chão, o abajur estava destroçado pelo ambiente. O corpo e… MINHA ARMA? Tecnicamente não era minha, mas era minha, estava caída ao lado do corpo, perto de uma poça de sangue.

— O que aconteceu aqui? — Minha voz era calma, não queria assustá-la ainda mais.

— Ele… ele…

Ela estava tremendo muito, e gaguejando. Fui caminhando com ela até a cama e a ajudei a se sentar.

— Me conte tudo sem esconder nenhum detalhe.

Ela respirou fundo, então começou a história.

➭Amélia Routledge - minutos antes

Guardei a arma que peguei do JJ na minha mesinha de cabeceira, era um lugar bastante prático caso eu precisasse pegá-la em uma emergência. Meu padrasto estava quieto demais, então eu sabia, ou melhor, eu sentia que algo estava para acontecer.

Antes de dormir tranquei a porta do meu quarto e me certifiquei de que a arma estava carregada, logo me deitei.

Acordei sentindo uma mão em minha perna. Sabia quem era, então me mantive calma, o problema é que eu estava deitada do outro lado da cama, provavelmente me mexi demais enquanto dormia, a arma estava longe.

A mão dele foi subindo pelo short e não aguentei mais, abri meus olhos dando um grito involuntário. A mão dele veio imediatamente tampar minha boca enquanto soltou uma risada.

— Shh querida… é melhor ficar quietinha para sua mãe não escutar nada! — A mão livre dele foi entrando pelo meu short, me tocando. Senti minha respiração acelerando, eu estava sendo burra, precisava pensar, apenas pensar. — Imagina quando sua irmãzinha nascer, será ainda mais fácil, irei acostumá-la com isto desde crian-

Estiquei a mão pegando o abajur sobre a mesa de cabeceira que ficava ao meu lado direito, tentei bater em Marcos com ele, mas o homem o pegou de minha mão, o tacando na parede atrás da gente.

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⏰ Last updated: May 06 ⏰

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