Capítulo 16°

643 78 13
                                    

Fico na sala mexendo em meu notebook. Com o fuso horário diferente do da Coréia, pra mim me comunicar com a minha mãe e meu pai tem que ser sempre assim. Uma acorda cedo e outra dorme tarde.

Agora aqui em L.A são: 7:30 da manhã e na Coréia são 00:30. Malditas 17 horas de diferença. 

Ligação on

        - oi mãe. - digo após ela atender a ligação.

- oi meu amor. Como você tá? Como foi a estreia? Queria ter ido. - diz com um sorriso no rosto

- tô bem mãe. A estreia foi ótima, dei várias entrevistas e tirei altas fotos. - digo bastante animada. - Tbm queria que a senhora viesse. - digo fazendo biquinho. - cadê o pai?

- seu pai está dormindo. Ele trabalhou o dia inteiro. - diz e olha pro lado.

- saudade de vocês.  - digo meio cabisbaixa.

- Nós também estamos. - diz sorrindo - cadê Yuna?

- Yuna está dormindo. Não foi pra creche hoje. - digo

- essa menina tem que estudar Jisoo. - ela diz olhando séria

- mãe, ela ainda tem três anos. Não é obrigatório ir pra escola.

- mesmo assim. Você não faltava um dia. Só se estivesse doente. - diz olhando pro lado novamente

- ela tá cansada, ficou acordada até tarde ontem na festa.

- mesmo assim Jisoo. - diz e olha pro lado. - tchau filha, amanhã acordo cedo.

- tchau mãe.  Beijo! - solto um beijo, desligo e fecho o computador.

Ligação off

- Bom dia! - escuto Rosé, levanto meu rosto para olha-la

- Bom dia! Dormiu bem? - perguntei

- sim. - diz bocejando - tô com fome. - diz e eu rio

- vem. O café tá mesa.  - digo levantando e pegando sua mão e arrastando ela pra mesa.

- Yuna já foi? - Rosé perguntou enquanto colocava suco no seu copo e logo em seguida no meu.

- não. Ela está dormindo. - digo pegando um pedaço de bolo.

- quando eu era mais nova, eu não gostava de faltar a escola. - diz e olha pro bolo em que eu coloquei em seu prato.

- sério? - a olho incrédula - Eu preferia ficar em casa. Meu colégio era interno, então eu só saia no fim de semana. - digo como um pedaço de bolo. - eu fugia direto.

- o colégio era onde eu me sentia bem. Onde eu tinha amigos e gente que me amava. - diz e olha pro lado contrário do meu.

- mas em casa. Você tinha sua mãe, seu pai, seus irmãos. - digo e ela me olha

- mas meus pais não me amam. - diz e logo se arrepende. - esquece.

- É claro que amam Rosé. - digo olhando em seus olhos que estavam cheios de lágrimas.

- se minha mãe me amasse não teria dito aquelas malditas palavras e se meu pai me amasse não teria abusado sexualmente de mim, minha vida inteira. - diz e vejo lágrimas por todo seu rosto. - E-eu vou em-embora. - diz se levantando e eu levanto junto.

- Não, você não vai. - digo firme dando-lhe um abraço no qual ela chora mais. - EUNJI! - Grito - leva um copo de água lá no meu quarto por favor. - digo ao vê-la na sala. Levo Rosé para meu quarto. Deito ela sobre meu peito e faço um cafuné.

Eunji traz a água na qual Rosé bebe rapidamente. Eunji se retira e eu fico a sos com Rosé.

Também achei estranho quando li da primeira vez essa história, no começo fala que a protagonista é virgem que no caso é a Rosé, e agora fala que ela não é KKKKKK é confuso? É, mais fazer o que KKKK

A Empregada - Chaesoo -Where stories live. Discover now