Manjiro Sano (Mikey) pt 2- "vergonha."

641 75 7
                                    

Draken vendo o "estado" do amigo, bateu levemente sua mão no ombro do loiro.

-oe, amanhã tu tenta dnv, daí tu vai estar mais preparado certo?

-aham...

o loiro ficou olhando pela porta que m/n passará, mesmo depois de alguns minutos que ele tenha ido embora, pensando, em como acalmar os nervos quando tiver de frente para aqueles olhos hipnotizantes novamente.

- e se...pera, Mikey tu não consegue falar com ele verbalmente né? Fala por bilhete, que nem aqueles coiso brega que o mitsuya olha na tv, eco, pura pegação aqueles filmes.

Baji sugeriu, mitsuya se sentiu ofendido e começaram uma discussão,o moreno imitava beijos romântico no ar, claramente zoando os filmes que o platinado assistia.

...mas a ideia que o Keisuke deu não era totalmente ruim, boa!

---------

No dia seguinte, na mesma acolhedora cafeteria, com suas mesas de madeira e sofás confortáveis, o loiro se encontrava sentado em uma das mesinhas ao canto, exatamente igual á que ele havia se sentado um dia antes, afirmava a si mesmo que estava confiante e esperançoso, mas era visível que ele estava repleto de nervosismo e envergonhado.
Seus olhos inquietos percorriam o ambiente, enquanto mexia ansiosamente em uma colher de plástico, como se esperasse que alguém tomasse coragem para abordá-lo.

Seus cabelos bagunçados denotavam um garoto que não havia tido tempo suficiente para se arrumar, já que estava com medo de chegar no horário onde tem muito movimento, sua respiração acelerada fazia com que seus lábios secos trepidassem, fazendo com que ele trouxesse um umedecedor de lábios em seu bolso.

Mikey observava atentamente o atendente da cafeteria (como se fosse novidade), o c/c, que sempre fora descrevido como um rapaz de sorriso amigável e olhos brilhantes.

M/n estava ocupado preparando um expresso para outra cliente, com aquele simpático sorriso, concentrado no processo e alheio ao nervosismo evidente do jovem Manjiro.

No momento em que seus olhares se cruzaram, mikey imediatamente desviou o olhar, corando e sentindo seu coração bater descompassado, como todas as outras vezes.

Um turbilhão de pensamentos inundou a mente do garoto. Ele tentou praticar mentalmente as palavras que gostaria de dizer a M/n, mas sua língua parecia pesada e amarrada.
Algumas vezes, balbuciou palavras ininteligíveis, apenas para voltar a se envergonhar e se calar novamente.

O c/c terminou de atender a cliente e, por um breve momento, desviou sua atenção para Mikey. Percebendo a angústia do jovem, decidiu se aproximar.
Seu andar calmo parecia suave, mas para o loiro era quase tão hipnotizante quanto seu olhar. Quando M/n parou diante da mesa de Manjiro, o garoto sentiu seu corpo enrijecer e sua boca secar ainda mais.

Com um sorriso gentil, m/n quebrou o silêncio.

-Oi, bom dia, você estava aqui ontem, certo? Bem, parece que está um pouco nervoso.. está tudo bem?

Disse ele, demonstrando empatia em seu olhar,

Mikey  tentavam fixar seus olhos no olhar agradável e caloroso de m/n, mas não conseguiam, e isso piorou depois do c/c afirmar que se lembrava dele.

O loiro engoliu em seco antes de responder com uma voz trêmula

-S-sim, é q-que..

Sua voz falhou, suas palavras foram se perdendo no espaço.

Então, em um último esforço de coragem, Manjiro tirou um pedaço de papel e uma caneta de seu bolso, m/n observou, atento e curioso.

Com a caneta trêmula entre dedos ansiosos, ele tentou escrever seu pedido, mas suas mãos estavam tão trêmulas que as letras se misturavam e as palavras se tornavam ilegíveis. O garoto, frustrado consigo mesmo, olhou para o atendente com os olhos cheios de desculpa.

Com um gesto compreensivo, e com um pouco de esforço, m/n entendeu o que mikey tentou escrever no papel, com um sorriso meigo pegou o papel e caneta, passando suavemente as mãos sobre as de Manjiro, acalmando-o.

-tudo bem, eu entendi.

disse solenemente. Com uma caligrafia impecável, ele escreveu o número de telefone em um cantinho do papel e entregou de volta a Mikey, acompanhado de um sorriso reconfortante.

Manjiro olhou para o papel, um brilho de gratidão e alívio em seus olhos.
Apesar de todo o nervosismo e envergonhamento, ele conseguiu o que queria. Com um sorriso tímido, agradeceu ao c/c e, finalmente, começou a se tranquilizar.

Empolgado, chegou em casa correndo, após um breve diálogo com o m/n, agora, ele estava com um roupa larga, cabelos soltos, e largado na cama, pensando se clicava em enviar ou não a mensagem pro número.
De início, ele escreveu apenas um oi, mas só para zoar, copiou uma das cantadas que tinha visto na internet em uma das páginas de "cantadas bregas", apenas por Zuera, ele não iria realmente mandar.

- *trick* MIKEY! VAI AJUDAR O VÔ LEVAR AQUELAS CAIXAS!

Emma entrou gritando, abrindo a porta sem mais sem menos, Manjiro, no susto apertou o botão, "enviar".

-NAO, NÃO NÃO, MERDA!!

Ele dizia assustado em Pânico, Emma deu de ombros e foi embora, apenas o lembrando para ajudar o vovô.

-------

Enquanto isso, na cafeteria, m/n recém tinha realizado uma manutenção em uma das máquinas de café, estava limpando suas mãos com um pano quando recebeu uma notificação em seu celular, abrindo-a, viu que era um número desconhecido, que devido ao que aconteceu mais cedo levou a conclusão que era do loiro.

Clicando na notificação, seu rosto esquentou e a face ficou vermelha, ele quase soltou uma gargalhada, se segurando para não rir tão alto em ambiente de trabalho.

"Sabia que no meu tempo livre eu sou ginasta? Com a minha flexibilidade eu e você podemos testar várias posições."

Oh céus, o que aconteceu com aquele menino envergonhado?





𝐷𝐸𝐴𝑅 𝐿𝑂𝑉𝐸𝑅. ⁱᵐᵃᵍⁱⁿᵉˢ ᵃⁿⁱᵐᵉˢ ˣ ᵛᵃʳⁱᵒᵘˢ ᵍᵉⁿᵈᵉʳ Donde viven las historias. Descúbrelo ahora