Chap 3 - Uma Ação Precipitada

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Sinceramente Cellbit não sabe como pode ser tão estupido, Ele sabia que a informação que ele tinha recebido era uma cilada, todos os seus instintos gritavam isso, e mesmo assim ele achou uma brilhante ideia seguir um dos funcionários da Federação até a estrutura de uma cabana decrépita totalmente suspeita no meio da floresta.

Só para depois de entrar na mesma ele se ver cercado de soldados da Federação que conseguiram o ferir antes que ele fosse capaz de sair do lugar e mudar de forma para se tornar menor e tentar se despistar os soldados.

O que ele novamente deveria ter suspeitado por ser algo muito simples com os mesmo o seguindo por apenas alguns metros.

E agora olhe para ele preso dentro de uma gaiola, capturado por ninguém menos que a porra do proprio Cucurucho, preso em sua forma de gato graças a maldita coleira em seu pescoço, sendo levado para infenos sabem onde.

Ele sinceramente espera bolar um plano e sair dessa logo, sua facção na Ordo precisava dele, eles estavam tão perto de conseguir a localização da base principal da federação.

Tudo que eles precisavam era que ele terminasse de decodificar os últimos documentos que foram roubados de uma das bases menores.

Cellbit continuou a calcular o que ele deveria fazer antes que ele fosse tirado de seus pensamentos pelo som de um alarme tocando, o som parecia vindo do braço esquerdo de Cucurucho se suas orelhas não estivessem erradas.

Ele observa o urso levantar seu braço uma pequena placa com pêlos sendo movida do mesmo revelando uma tela por debaixo da pele? Oh bem isso explica porque causar danos a essa coisa era tão difícil, essa coisa era alguma espécie de robô.

Maravilhoso mais uma coisa para colocar em sua já grande lista de motivos para odiar essa coisa.

Cucurucho faz uma pausa com o que lê na tela ele vira seus olhos brancos para Cellbit e parece considerar algo antes que o mesmo pareça chegar a alguma conclusão e mude o curso que os dois estavam seguindo.

Ele assiste pensando em o que Cucurucho estava tramando agora, o porque ele de repente considerou mudar o local para onde ele seria levado. Cellbit tinha muitas perguntas e estava cada vez mais sem respostas.

Assistindo as árvores passarem e suas folhagens se tornarem cada vez mais densa quanto mais eles adentram na floresta até um ponto que a luz do sol quase não consegue mais passar pelas mesmas, Cellbit tirando de tempos em tempos um momento para analisar melhor a jaula que se encontra e o próprio Urso infernal que está o carregando.

Após o que parece quase uma caminhada sem fim, quando o sol finalmente começa a baixar no horizonte, Cellbit finalmente vê algo além de diferente se aproximado a sua frente, ele assiste enquanto Cucurucho se aproxima do que parece ser um enorme paredão de rochas cobertas por musgo se aproximando de uma parede de vinhas que estava entre as mesmas.

A dupla atravessa a parede revelando uma pequena caverna aberta, caminhando poucos metros pelas rochas, a dupla sai em mais uma seção da floresta dessa vez com as árvores um pouco menos densas.

Ele move suas orelhas pelo local ouvindo ao longe o som de revelador de um rio e uma pequena cascata, o som de pássaros podia ser ouvido também cantando entre os galhos das árvores e ele também podia ver um ou outro coelho vagando por entre a grama rasteira.

O que mais chama atenção de Cellbit é que apesar de ser obviamente ainda parte da floresta anterior ele não sente presença de nenhum predador, não há nenhum cheiro ou barulho dos lobos que o mesmo sabiam que habitavam a floresta.

Ao longe Cellbit consegue ver o que parece ser a base de alguma espécie de torre, sua altura passando a copa das árvores o impedindo de ver muito mais do que os tijolos beges e algumas das vinhas que estavam escalando os mesmos.

Mas antes que os dois cheguem mais perto da torre Cucurucho para em meio às árvores e coloca a gaiola que continha o gato sobre uma rocha antes de puxar de raios sabem onde um pano cinza e pesado e usá lo para cobrir sua gaiola prendendo o mesmo de alguma forma que o gato não consegue ver. Ele apenas sabe que está preso pelo fato de não conseguir puxá-lo com suas garras.

Cellbit sente-se frustrado soltando alguns miados irritados antes de ser surpreendido por Cucurucho que diz -Não faça nenhum som- Cellbit ouve a voz robótica do urso -Se algum som for feito eu prometo que eu mesmo irei arrancar suas cordas vocais- A ameaça é simples e clara no tom robótico, fazendo com que Cellbit se encolha nas barras da gaiola com suas orelhas presas contra a cabeça.

Ele sente sua gaiola balançar mais um pouco antes que os movimentos parem e longo depois o desconforto de um teleporte atinja o gato, que tem que fazer um esforço para segurar seu instinto de miar em desconforto.

-Cuca, você voltou!- ele ouve uma nova voz dizer, quem quer que seja parece ser jovem. ele se pergunta o que essa pessoa está fazendo aqui, talvez algum funcionário da federação ou algo do tipo.

-Olá- Ele ouve Cucurucho responder sua voz robótica perdendo o tom de ameaça que foi usado no gato poucos minutos atrás -Fique aqui e se prepare- O urso ordena a pessoa -Eu volto logo- é a última coisa dita antes que os mesmos comecem a andar novamente.

A viagem é curta dessa vez, já que Cellbit é capaz de captar o som de uma porta que pelo som está em uma condição questionável antes que o mesmo fosse depositado em uma mesa, -Voltarei em breve- Cucurucho diz antes de Cellbit ouvir o som da porta sendo fechada e ele ser deixado nessa sozinho na sala.



Eai meu Povo Autora aqui! Resolvi colocar o Cellbinho nessa fic tbm pq.. pq não? Acho que vou tentar manter um cronograma de atualização, 

o prox cap dessa fic sai no domingo. aguardem :D

I see the LightOnde histórias criam vida. Descubra agora