Café, por favor!

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Bebo um gole de café fervendo
Sinto o líquido queimar por dentro
E vomito um poema na folha branca
Na ânsia de esquecer essa angústia

Me embebedo desse líquido preto
E me liberto do que dói e foi dito
Do sabor amargo do desamor
E do peso morto do ponto final

-Café, por favor!
É o que minha mente roga inquieta
E me arrasto para ir buscar

E em cada noite insone
Sob o porre de cafeína, poetizo
Essa merda de dor que me agoniza.

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Um dia pensei em poetizar a crise... E então surgiu esse caos.

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Agridoce (Completa)Where stories live. Discover now