A culpa

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— De quem é a culpa, afinal?
É a pergunta que não se cala
Quando lembro do nosso fim
Que me deixou desorientada

Penso em como seria se
Ainda estivéssemos juntas
Inebriadas de nossos aromas
Sem medo de dizer “te amo”

— De quem é a culpa, afinal?
Me pergunto aos prantos
Aqui, sozinha no meu quarto

— De quem é a culpa, afinal?
Culpadas somos nós duas
Que deixamos tudo se ruir.

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Às o fim é um mal necessário. E quando prolongamos o que está dando errado as feridas e traumas ficam maiores.

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