CAPÍTULO 8

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Já sabem, comentem porque é isso que preciso para escrever um bom capítulo!

M I Y A K E

Em algum momento da minha vida, achei que seria uma boa ideia ouvir a ideia daqueles malditos filhotes de ursos, e agora estou metido em uma enrascada, que envolve quatro filhotes aspirantes a lutadores de karatê, que devo cuidar deles enquanto tento descobrir onde está o cofre e a jóia.

— Qual é o objetivo do jogo? – Um dos garotos quer saber, seu nome é Ricardo, segundo a plaquinha que usa na blusa.

— Temos que encontrar uma jóia. Ela não está com a molusco, porém, ela deve ter escondido em algum lugar da reserva. – Explico para os quatro pestinhas, que segundo o tubarão foi o pior castigo que poderia receber.

— E o que isso vai nos ajudar em aprender karatê? – o outro quis saber, e suspiro o encarando, porque talvez uma luta de concentração e equilíbrio como o karatê, talvez ajude que os filhotes de coelhos possam se tornar mais equilibrados mentalmente, tanto quanto menos indefesos.

A Maria ficou com sentimentos de pesar por mim, desde que o coelho desferiu minha "condenação", e resolver me repassar um pequeno resumo sobre a fama dos coelhinhos, com o detalhe a salientar, que, eles nunca fizeram algo com ela, e que a medica e a Letícia, também tem carinho por eles e apenas os outros, em especial os machos não gostam muito dos doze coelhos. 

— Vocês me ajudam, e eu ajudo a vocês. – Dou a ideia, não querendo me aprofundar em ensinamentos no momento.

— Parece uma ideia a ser considerada. – Um deles apoia, e encaro as expressões dos quatro, sem conseguir ler.

Estou tendo uma leve suspeita que o Shark tem razão e eles não são indefesos como deveria, ou o pai das crianças não estaria tão satisfeito em empurrar tão facilmente as quatro para que um desconhecido fosse o responsável. Devem ter uns doze anos, eles não são tão grandes, mas, como coelhos tem um olhar muito esperto e rápido e talvez eles sejam útil em procurar o que preciso, e depois posso ajudar com o que desejam.

— Podemos ver você torturar o polvo? – Um outro perguntou, esse tem o nome Lucas na plaquinha para diferenciar, já que são todos idênticos.

— Não vou torturar ninguém. – Determino olhando com repreensão prós filhotes, que querem algo assim tão indevido.

— Meu pai disse que faria. – Um outro reclamou parecendo se sentir enganado, e olho para sua identificação, Tadeu.

— Seu pai mentiu para vocês. – Planto a discórdia, mesmo sabendo que é muito errado colocar os filhos contra os pais. — Não uso o limite humano, para coagir.

— podemos fazer, então? – Eu suspiro negando, sabendo que não será fácil lidar com eles.

— O tio Shark com certeza deixaria. – Marcelo resmunga do seu lugar, sobre uma estante enorme, os olhos apertados e os braços cruzados.

— Então, porque não vão fazer companhia o "tio Shark"?! – Debocho irritado por me colocarem em comparação com aquele cabeça-chata megalomaníaco.

Com certeza com o tempo posso explicar aos filhotes porque não gosto de medidas tão energéticas contra nossos iguais, por enquanto, talvez não esteja preparado para uma chuva de perguntas e algumas que provavelmente precisarei de estudo e coragem para explicar, sem que cause traumas aos coelhos.

— porque ele já está com os nossos irmãos. – Deu de ombros saltando, e caindo de forma suave e jeitosa, a pele morena e o cabelo liso caído sobre os olhos de cores diferentes, me deixa ansioso, pensando em como seria o Jean em sua versão humana.

O COMPANHEIRO DE MARIAOnde histórias criam vida. Descubra agora