03 - Petter Harris

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Petter Harris

Estar ao lado da Helena a cada dia que estamos nesse mochilão está me tirando a paz, a cada mensagem que mando para meus amigos tenho que aguentar eles curtindo com a minha infelicidade de estar próximo e tão distante ao mesmo tempo.

Ainda me sinto responsável pelo período que ela mais sofreu. Ouvir pelo Henrique o quanto ela estava afundada na depressão recebendo os cuidados de seus pais e, ao mesmo tempo, a preocupação em como eles fariam para que ela voltasse para a faculdade em poucas semanas.

Por isso coloquei alguém para cuidar dela a distância, pedi para que a filha de um dos nossos soldados se aproximasse dela em Harvard e por outros olhos acompanhava a sua tristeza, mas agora com ela ao meu lado, diariamente a via o se esforçando em se divertir e achar algo interessante ao lado da Laís.

Mas só passei a entender os motivos de que ela estava aqui no dia que a Laís me chamou para conversar um pouco mais afastado dela.

— Ela continua deprimida, Petter, sei que foi você que a salvou do mar e não tem ideia de quanto serei grata por esse ato. — Estávamos esperando a Helena terminar de experimentar alguma roupa.

— Fiz o que deveria... — Digo tentando mostrar indiferença.

— Mesmo assim, todos estão preocupados em como ela ainda esteja, por isso acho que você deveria se aproximar dela. — Olho para a minha protegida desacreditado.

Mas em seu olhar tinha um pedido, sabia o quanto ela amava a sua amiga e desejava que ela se sentisse feliz.

— Por que acha que ela me daria a chance? — Pergunto olhando diretamente para a Laís.

— Sei que ela está interessada, apenas peço que tenha cuidado, se não for para ter um relacionamento sério com ela afastasse. — Mesmo seu pedido tinha uma ameaça.

Não negando quem realmente a minha protegida seja, mas pelo que ela deixou claro aqui em nossa pequena conversa ela é apenas uma amiga que deseja que a sua melhor amiga melhore dessa tristeza tão profunda que sou o responsável por colocá-la.

Vemos ela saindo com um vestido de alcinha do provador, revelando o quanto o tecido caiu bem em seu corpo, deixando as suas curvas bem marcadas e delineadas, de uma forma que comecei a sentir um incômodo por escolher uma bermuda tão apertada.

Durante o nosso passeio, fiquei pensando no que a Laís havia me dito, sei que se tentar alguma coisa com ela, precisarei jogar com a sorte e tentar ser o mais honesto possível com ela, porque nosso dia terminará com elas apagadas dentro do jatinho indo para casa.

Assim que voltamos para o hotel deixo que as meninas entrem na suíte delas, me sento no sofá da sala e fico pensando no que a Laís me disse, antes que ela fosse se deitar a vejo indicar para entrar no quarto, fico ali sentado pensando se é o certo a se fazer, porque sei que o Henrique vai me dar uma puta surra se fizer qualquer coisa que magoe ainda mais o coração da Helena.

Seria incrível se conseguisse trazer a alegria para a menina que lembrava que ela era, mesmo sabendo que não passo de um puto devasso que apenas quero me divertir com uma mulher por noite, por ela aceito ser apenas dela. Não me importo com a nossa diferença de idade e nem que ela deseje terminar a sua faculdade.

A única coisa que quero é que ela volte a rir de verdade, que ela seja feliz e adoraria que a felicidade dela fosse comigo.

Respiro fundo e levanto com a minha decisão tomada, tentarei fazer essa morena de olhos cor de mel ser feliz novamente. Entro no seu quarto sem fazer barulho e ouço o som do chuveiro caindo, pelo espelho consigo ver as suas costas nuas e sua bunda arrebitada, me dando o desejo de veja de quatro enquanto entro fundo, fazendo dela a minha mulher.

No Limite do Amor: Traições, Paixões e Escolhas (LIVRO 02) "CONCLUÍDO"Where stories live. Discover now