Em meio às sombras de Tóquio, onde gangues rivalizam pelo controle das ruas, surge uma conexão inesperada entre ꜱɴ e 𝐈𝐳𝐚𝐧𝐚 𝐊𝐮𝐫𝐨𝐤𝐚𝐰𝐚. Ambos são membros temidos da mesma gangue, cada um carregando seus próprios segredos e cicatrizes do pa...
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ℂ𝕠𝕟𝕥𝕚𝕟𝕦𝕒çã𝕠...
Pov'Sn
Estacionei minha moto em um lugar vazio e silencioso, quase ninguém vinha pra cá.
lágrimas escorreram pelo meu rosto, lembranças do passado rodavam minha mente.
Flashback on
— Izana a minha pedrinha foi mais longe.- falo emburrada.
— Claro que não, a minha foi um centímetro mais longe.- ele diz batendo o pé.
Fecho a cara e sento na calçada, vejo ele se aproximando e ficando de joelhos na minha frente.
— Tá bom, a sua foi mais longe.- ele diz rindo.
— Sério mesmo?- dou um sorriso largo.
— Sim sua boba.- ele senta do meu lado.
Olho para ele que estava apreciando o céu estrelado, e me aproximo deixando um selar na sua bochecha.
Ele me olha surpreso e começa a ficar todo vermelho, tipo muito mesmo. Começo a rir com a sua reação.
— Não tem graça SN!- ele diz ficando emburrado e fazendo bico.
— Vai ficar emburrado?- pergunto.
— Hum, se você me der outro beijinho na bochecha eu te perdôo.
Agora foi minha vez de ficar toda vermelha e a vez dele de rir da minha cara.
— Seu chato!- me levanto pra ir embora e fazer meu drama.
Ele puxa meu rosto e me dá um beijo na bochecha.
— Quando a gente crescer vamos ser mais que amigos.- ele diz segurando minha mão.
- Vamos sim.- falo ficando com vergonha e olhando as estrelas junto com ele.
Flashback off
Escutei umas vozes de garotos se aproximando, enxugo minhas lágrimas e quando olho para trás, vejo um bando de garotos me olhando de forma maliciosa.
— O que vocês querem?- Pergunto grossa.
— Não te falaram que é perigoso uma garotinha ficar sozinha por aí, uma hora dessa da noite?- ele fala se aproximando junto com os outros.
Me levanto ficando em posição de alerta, pronta pra brigar a qualquer momento, se fosse em qualquer outro momento, eu estaria sem medo.
Mas agora minha cabeça dói como nunca e meu pé ainda tá doendo.
Eles começam a vir pra cima de mim, eu até consegui bater em alguns. Mas logo depois dois garotos prendem meus braços pra trás e um deles aparece bem na minha frente me dando um soco e me fazendo apagar.
Pov'Izana
A Sn foi embora me deixando pra trás, eu só percebi o babaca que fui, quando notei que pudia perder a pessoa mais importante da minha vida.
Peguei minha moto e segui ela, quando cheguei no local tinha uns garotos batendo nela e ela tava apagada no chão.
Meu sangue ferveu, e a parti dali eu já não sabia mais quem eu era. Quebrei a cara de um por um, sem dó.
Quando todos estavam no chão, voltei a realidade e corri em direção dela.
(...)
Ela tava acordando, finalmente.
— Onde eu tô? o que aconteceu?- ela pergunta assustada.
— É um hospital, uns garotos bateram em você, você lembra?- pergunto tocando seu rosto, fazendo um carinho na sua bochecha.
Ela passou um tempo sem falar nada, provavelmente processando tudo.
— Você chorou?.- ela pergunta, provavelmente meu rosto me entregou.
Quando vi ela caída toda machucada, percebi que não podia viver sem ela, o medo que eu tive não quero sentir nunca mais.
— Só um pouquinho.- respondo sua pergunta.
Foi só um pouquinho? não! mas ela ia se achar demais.
— Eu sei que você não vive sem mim.- ela diz rindo com os olhos fechados.
Viu! e olha que eu falei que foi só um pouquinho.
— Eu queria pedir desculpas, pelo idiota que fui.- falo meio sem jeito, sou horrível com essas coisas.
Ela se ajeita na cama de hospital, chegando perto de mim e pegando meu rosto, sinto seus lábios na minha bochecha e solto um sorriso.
— E quem é aquela garota lá, a sua tão amada amiga de infância.- ela diz com deboche.
— Tá com ciúmes?, não se preocupe seu lugar ninguém pode ocupar.
Ela ficou com vergonha e virou o rosto, ela tem essa mania desde pequena.