Acidente pt.2

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Galera, os pedidos estão liberados para os imagines.

Outra coisa, durante a semana é bem difícil se eu postar pois eu estudo integral e ainda mais em ETE e a minha realidade sendo técnica é ser feliz ou estudar em ETE e eu optei pela segunda opção. Então não pensem que eu abandonei vocês ou coisa do tipo, eu só não consigo postar nada durante a semana, tá?

A parte dois de vocês tá pra ontem.

P.O.V. S/N

Conseguia escutar levemente o barulho agudo da máquina tocar incansavelmente e o soro passear pelas minhas veias. Assim que eu consegui abrir os olhos tudo parecia muito distorcido. As cores estavam embaçadas como se estivesse em uma fita VHS Analog antiga com bastante glitch, porém a cor predominante era branco. Sentia meu corpo leve, mas não conseguia me mexer. Aos poucos tudo foi ganhando forma e clareza pra mim que eu finalmente conseguia identificar melhor os elementos à minha volta.

Olhei para meu braço que estava perfurado com tubos dentro dele para o adicionamento do soro e senti um terrível incômodo com algo enfiado nas minhas narinas, logo me dei conta de que também se tratava de tubos para o soro.

Comecei a escutar um choro de criança e não demorou muito para identificar quem estava chorando. Era Charlie. Ela estava do outro lado do quarto chorando muito alto e apavorada.

S/N: Ei, meu amor, não precisa mais chorar. Eu estou bem. Eu vou ficar bem. Eu já acordei. Veja aos poucos como eu vou melhorando.

De repente papai entrou no quarto com o rosto inchado de lágrimas e os olhos avermelhados. Quando ele viu que eu estava de olhos abertos, ele ficou surpreso e veio segurar a minha mão.

Henry: Minha filha que bom que você acordou. Como se sente?

S/N: Sinto meu corpo leve. Sabe quando você acorda de um sono e não sabe o que está acontecendo até você recuperar a lucidez?

Henry: Entendo. Sente-se cansada? Indisposta? Sente dor?

S/N: Não, pai, só que...eu não sei.

Henry: Filha, papai te ama, tá? Eu não vou deixar que nada aconteça com você.

S/N: Entendo.-Olhei ele levar minha mão aos seus lábios e beijar.

No fundo do quarto, na porta, vi a figura de uma outra criança. Quando forcei a visão para melhor identificação, vi que se tratava do Evan. Ele carregava consigo o ursinho do Fredbear. Quando vi ele mesmo com a cabeça enfaixada uma esperança me encheu.

S/N: Pai, olha! O Evan sobreviveu!-Apontei para o local.

Papai levantou seus olhos e acompanhou meu dedo, porém quando seu olhar se voltou para mim estava ainda mais triste.

Henry: S/N, eu preciso te contar uma coisa...

S/N: Pai, a situação do Evan é séria, mas ele sobreviveu. Não é isso que você quer me contar? Eu já sei. Ele vai ficar bem. Evan é uma criança forte e saudável. Vai passar por tudo isso bem.

Henry: Não. Não é isso. Na verdade...o Evan...

S/N: Ele morreu?!-Meus olhos tremeram.

Henry: Ele está em coma. Faz meses que ele não reage a cirurgia, aos medicamentos. Os médicos até sugeriram desligar os aparelhos, mas William não perdeu a esperança e quer que o Evan acorde, porém custa muito caro. E o pior de tudo não é nem o dinheiro, é a perda. O Evan já não tem mais o que fazer aqui.

S/N: Pai, isso não é verdade.-Tentei conter as lágrimas, mas elas vieram mesmo assim.—Eu tô vendo ele ali. Ele está parado em frente a porta segurando o ursinho que ele tanto gostava. Como você me diz que ele está em coma se ele está bem? Quer dizer, ele está com a cabeça enfaixada, mas ele está de pé, ele está andando. Isso não é possível.

Imagines do Michael AftonWo Geschichten leben. Entdecke jetzt