Mamães na Escolinha

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HYJ

Enquanto estou no quarto da minha filha arrumando algumas roupas dela com o maior carinho do mundo, ouço o som de um carro aproximando-se da casa. Deixo a última peça de roupa no cabide do guarda-roupa e, apressada, vou até a janela para conferir quem é.

Meu amor tinha chegado!

Sorri abertamente, desliguei a luz e fechei a porta, logo desci as escadas da nossa casa. Fui em passos rápidos até a sala e me escondi atrás da grande porta de entrada. Eu queria assustar minha esposa, mas só um pouquinho.

Esperei menos de um minuto, enquanto isso arrumei meu cabelo jogando-o por cima dos ombros e o meu vestido vermelho e soltinho que ia até as coxas. Escutei o barulho das chaves no lado de fora e vi a porta sendo aberta, fiquei sorrindo travessa como uma criança prestes a fazer "arte".

— Ji! Min! — ela mal pisa em casa e já chama por sua filha e eu com uma voz adorável. — Cheguei! — não fechou a porta ainda, acho que está tirando seu casaco.

Eu percebo que está sorrindo pelo seu tom de voz animado.

Fiquei com dó de assustá-la, tadinha, ela está tão feliz.

Sorrio boba com os apelidos que ela mesma criou para mim e quase me derreto de amores. Ok, eu desisto sem nem ter começado.

Saio de trás da porta antes que ela a feche e me deparo com sua expressão surpresa e feliz ao me ver.

— Oi, linda! — falo com um sorriso grande e deixo um selinho nos seus lábios brilhosos. Ela retribui e fecha a porta quando nos separamos.

— Por que você tava aqui atrás? — ela sopra uma risada e ajeita seu casaco no ombro, olhando em meus olhos.

— Eu ia te assustar. — faz uma carinha de falsa ofensa, um biquinho nos lábios que eu achei muito fofo. — Mas aí você chegou chamando toda alegre, aí eu desisti. — rio quando ela começa a rir desacreditada e balançou a cabeça.

— A criança que habita em você é muito travessa, amor. — ela continua sorrindo e rodeia minha cintura com o braço. Deixa, ou melhor, joga sua bolsa pequena no sofá e anda comigo ao seu lado até a cozinha. — Estava com saudades sua.

Sinto um beijinho ser deixado na minha cabeça e outro na bochecha, me fazendo sorrir e virar meu rosto para ela, encontrando-a me olhando com os olhos brilhando.

— Você não falou comigo antes de sair pra trabalhar. — chateada, juntei os meus lábios em um bico pequeninho. Antes de me soltar, ela sorriu fechado e beijou minha testa com delicadeza.

— Desculpa, tive que ir mais cedo. Você estava dormindo tão bem que fiquei com pena de acordar. — escuto sua risadinha fofa enquanto ela se curva para pegar uma garrafa de água na geladeira. — E a Min? Cadê ela?

— Na escola. — checo as horas em meu relógio de pulso, vendo que já está perto das 16:30, hora que preciso buscar nossa filha. — Tá na hora de ir buscá-la, inclusive.

Ryujin deixa o copo que usou dentro da pia e guarda a garrafa.

— Também vou. Ela vai ficar toda animada quando ver que fomos juntas.

Eu ri concordando com a cabeça. Ela gosta de ter certeza que seus amiguinhos saibam que tem duas mamães.

Somin sempre amou eu e Ryujin juntas, ela diz que somos duas lindinhas. Às vezes, ela grita sem parar "Beija a mamãe!" e só para quando dou um beijo no rosto de Ryujin, ou o contrário. Nós sempre começamos a rir quando ela levanta os bracinhos e grita "eba!" bem alto, comemorando.

Acho isso uma fofura.

— Então vamos, deixa eu só buscar uma jaqueta.

Ryu assente e vai pegar sua bolsa que largou na sala. Não me arrumei pois já estava antes, mas eu decidi trocar de roupa e vestir um vestido maiorzinho e azul claro. Visto uma jaqueta cropped jeans que peguei de Ryujin e que tem o cheiro doce dela impregnado. Eu adoro. Desci as escadas novamente com meu celular em mãos, atraindo a atenção da minha esposa.

One Shots - RYEJIWhere stories live. Discover now