CAPÍTULO 8 - GRANDES REVELAÇÕES

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(ESSE CAPÍTULO CONTÉM GATILHOS : tentativa de abuso, tentativa de homicídio e tentativa de suicídio)

BOA LEITURA SAFADAS

estávamos no carro indo pra floresta acampar, o tempo havia melhorado, previsão de chuva só no fim da noite até lá é provável que nossas barracas já estejam montadas.

— Caraca por quê tão longe Sam? - pergunto pra loira.

— Qual é a graça de acampar perto de casa? - respondeu a mesma - Se fosse pra ficar perto de casa eu teria ido pra sacada.

— Eu espero que os meninos tenha pego tudo.

— Eu também, se não faço os dois voltarem só pra pegar.

Dou risada e encosto a cabeça na janela, apreciando a vista, lembranças da madrugada vem, toda aquela sensação que seus toques me causavam era boas, nossos rostos suados e vermelhos, esses pensamentos são tirados quando de repente uma angústia e ansiedade me inunda, uma sensação desconfortável no peito me pega de surpresa, sinto minha mão suar frio.

— Você está bem Mel? - Samanta pergunta, a olho e a respondo com um aceno de cabeça rápido, voltando meu olhar pra frente, passo as mãos suadas na calça.

Depois de 30 minutos contados chegamos, descemos do carro o cheiro suave de mato e terra inunda meu nariz, a brisa dos ventos sacode meus cabelos e leva toda angústia junto, os meninos chegam logo atrás, cada um com seu carro, não era necessário até porque não trouxemos muita coisa só o básico pra sobreviver um dia e meio, mas Matthew insistiu que queria vir com seu carro de acordo com ele a gente iria precisar.

— Vamos montar as barracas primeiro, depois vamos procurar gravetos e folhas secas pra fazer a fogueira - Samanta da as ordem e começamos a montagem das barracas, levou muito mais tempo do que imaginávamos.

— Agora vamos nos dividir, Mel e Matthew vão pegar lenha, Will e eu vamos terminar aqui.

Concordamos e pegamos lanternas e eu meu celular, entramos na trilha da floresta, ainda estava claro. Matthew vai na frente me guiando, novamente flashbacks da noite passada veio em minha mente, eu juro que podia sentir suas mãos grandes passeando pelo meu corpo, reprimo um sorriso assim que Matthew vira pra trás.

— No que está pensando diabinha?

— E-em nada, Por quê?

— Não minta pra mim, eu sei no que estava pensando - ele responde dando um sorriso de lado.

— Se sabe, por quê perguntou? - falo cruzando os braços, ele vem caminhando em minha direção — O que está fazn.. - sou interrompida por sua mão tampando minha boca, um som de algo no meio do mato é ouvido.

— Ouviu isso? - pergunta.

Tiro sua mão da minha boca e respondo.

— Sim, o que será? acha que devemos ir ver? - falo

— NÃO!! - me assusto com seu tom de voz, o clima fica tenso, um frio surge no lugar, minha intuição me manda correr, mas fico parada, os olhos de Matthew antes azuis agora estão completamente escuros.

CORRA CORRA CORRA CORRA

Essa palavra ecoa em minha mente.

— Acho melhor ouvir sua intuição diabinha - sua voz tinha um tom diferente - CORRA!!! - ele grita, me assusto e começo a correr, não olho pra trás apenas corro, enquanto estou correndo ouço um barulho atrás de mim a sensação de estar sendo seguida faz minha adrenalina aumentar, corro o mais rápido que posso, a coisa que corria atrás de mim pareciam estar perto, minhas pernas fraquejam e caio, ouço um barulho de folha seca sendo pisada, rapidamente me levanto, pego a lanterna qua havia caído e volto a correr, logo a frente vejo uma caverna sem pensar entro nela, ligando a lanterna e iluminando o lugar, percebo que tudo lá fora está calmo mas não me arrisco a sair por agora.

A OBSESSÃO DO DEMÔNIOWhere stories live. Discover now