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Celine

Acordei muito cedo, porquê fui avisada de última hora que teríamos que sair ainda pela madrugada, a onde íamos pegar a carga era num lugar fora da cidade, e pelo o que vinícius falou, teríamos que sair cedo se quiséssemos chegar em casa no mesmo dia e eu não estava afim de passar a noite no mesmo lugar que o Moscone.

Tentei ligar para ele várias vezes, mas como sempre, não atendeu, provavelmente dormindo, era o que eu queria tá fazendo também.

Tomei um banho, me arrumei e fui direto para a casa do Moscone.

Perdi as contas de quantas vezes bati naquela porta.

Analu: quem é o caralho que... - a porta se abriu, e ela me olhou pasma. — o que você faz aqui? - bocejou.

Celine: trabalho. Cadê a porra do moscone? - passei por ela e entrei.

Analu: é... - fiquei esperando ela responder, mas parecia que ela tava pensando no que dizer.

Celine: é o quê?

Analu: ele tá... ó meu Deus como é que eu vou dizer isso - passou a mão pelo rosto e respirou fundo. — ele tá meio ocupado.

Celine: ocupado? - franzi o cenho. — o quê?

Xxx: AAAH, MAIS FORTE.. MAIS FORTE!

Olhei pra Analu.

Celine: ele está transando é isso mesmo?

Concordou.

Celine: com a loira? Ou como você diz a loira oxigenada - neguei sorrindo.

Analu: com essa desgracada mesmo - olhei para ela com uma certa estranheza. — eu não aguento mais, eu preciso dormir, se não eu surtar.

Concordei.

Celine: Ok. Vou resolver isso. - joguei minha bolsa no sofá.

Analu: o que você vai fazer?

Celine: veja você mesma. - sair atras daqueles malditos gemidos.

Parei em frente ao quarto.

Celine: ninguém merece. - peguei na maçaneta da porta e rolei. — é muita burrice não passar a chave na porta - resmunguei para mim mesma.

Abrir a porta de uma vez!

Xxx: AÍ MEU DEUS! - se jogou para o outro lado cama fazendo a mesma cair no chão.

Moscone: CELINE?

Celine: estou atrapalhando a foda de vocês? - me encostei no batente da porta e cruzei os braços.

Moscone: porra celine, o que você está fazendo aqui? – se levantou, juntou a cueca que estava no chão e vestiu.

Celine: se você tivesse atendido umas das 10 ligações que eu lhe fiz, não tinha sido obrigada a ver essa cena. - tentei desfaça o máximo a minha cara de enojada. — tome um banho, vista algo decente, vou está esperando você no carro. - dei as costas e sair sem dizer uma palavra.

[...]

Nem ferrando que a gente conseguiria voltar para casa hoje. Infelizmente, por conta da falta de profissionalismo do Moscone acabamos nos atrasando.

Moscone: você vai passar a viagem toda sem falar comigo?

Celine: você quer que eu fale o que? - falei com ele sem tirar os olhos da estrada.

Moscone: não sei. desde quando saímos de casa você não diz uma palavra.

Celine: você já parou para pensar que seria porquê não tenho nada para falar. - olhei de relance para ele.

Desliguei o ar-condicionado do carro e abrir as janela do carro.

Precisava de vento fresco.

Moscone: você quer que eu dirija? -neguei. — você tá dirigindo desde da cidade.

Celine: você dirigi mal para um caralho, só vai atrasar a gente ainda mais, então, não obrigada.

Concordou e passou o resto da viagem em silêncio.

[...]

Depois que resolvemos tudo que tinha para ser resolvendo, fomos procurar um lugar para dormir, meio que impossível já quer estávamos no meio do nada, era só estrada.

Há essa hora ja tinha desistido de dirigir e tinha passado para o banco do carona e deixado por conta do Moscone.

Moscone: acho tem um motel ali mais na frente.

Abrir meus olhos e ajeitei minha postura, vi as luzes que sinalizava o motel.

Celine: você não está pensando que eu vou passar a noite nesse motelzinho de merda, né?

Moscone: é ele ou o carro, você que decide. - deu ombros.

Analu 3Where stories live. Discover now