CAPÍTULO 23: PLANEJAMENTO NA SACADA.

15 4 2
                                    

A noite no deserto estava em um certo clima agradável, angra podia notar isso. As luas brilhavam intensamente em azul devido ao certo grau de gelo contido nas superfícies das mesmas, refletindo assim a luz do sol como um verdeiro farou no céu noturno, clareando intensamente a noite do continente balan.

Angra estava na espaçosa sacada de seu quarto, sentado em um assento cheio de almofadas que flutuava a meio metro do chão próximo a uma pequena mesa metalica redonda, com uma chaleira de cristal branca sobre uma bandeja.

Ele tomava um tipo de chá munkariano cujo o liquido parecia brilhar tanto na xícara ao qual segurava mas também claramente perceptível dentro da chaleira. Ele admirava o claro horizonte de dunas e montanhas longínquas. Ele degustava do agradável cheiro do chá enquanto seus anéis de garras douradas tocavam a pequena mesinha.

Suas serviçais que estavam junto dele, já não usavam seus véus no rosto. Pois para elas o único ser que poderia ver suas faces era penas o seu criador, e nada mais! Para elas ninguém neste planeta era digno o suficiente para admirar suas feições.

-rosa?-

[sim, mestre?]

A voz artificial de rosa ecoou pela sacada.

-Eu pude entender perfeitamente o que a elfa estava falando, assim como ela pode entender perfeitamente o que eu falava. Toda a informação sobre o idioma ililiano que você transferiu para os protótipos de pulseiras de tradução, funcionou de forma perfeita. Embreve em um futuro próximo, pretendo fazer a instalação de tradução universal em cada comodo deste palácio para que não se faça mais o uso destas pulseiras.-

[Sim mestre, seria complicado se o meu senhor não pudesse entender os próprios súditos, por isso se fez necessário a transferência de idioma nas pulseiras.]

-Hum, muito bom. Diga-me rosa, você acha que com tudo que lhe foi mostrada este dia, foi o suficiente para fazer ela jurar lealdade a mim antes de ir?-

[Foi mais que o suficiente mestre! Os elfos vivem em uma situação bem ruim, e após ela ver todo o poder que o mestre possui, absolutamente fez ela pensar Sobre jurar lealdade ati. Mas eu acredito que o que realmente a impulsionou a isso, foi o simples fato do mestre dizer que e um deus.]

-Muito bom. amanhã vamos dar a ela mais um gosto do que é o verdadeiro poder. Quero que todo o seu povo se curve diante de mim-

[É 100% de certeza mestre.]

Quando elemiah foi lhe servir mais chá em sua xícara, sitael pediu permissão para fazer um questionamento.

-Meu querido mestre, me permite fazer uma pergunta?- perguntou sitael

-Claro, minha querida sitael, pergunte por favor-

-Obrigado meu mestre- sitael falou com ternura em sua voz -porque o meu querido mestre iria querer que selvagens como essas criaturas o servissem? O mestre viu como aquela selvagem comia na mesma mesa do mestre, como um animal selvagem? Ela nem tinha modos na frente do meu senhor. Eu sei que meu mestre deu permissão para tal, mais ainda assim ela deveria saber se comportar diante de uma presença tão fantástica quando a sua, Meu mestre-

Sitael realmente não escondeu o fato de não gostar do comportamento de cazeia, para sitael e com certeza para as demais androides superiores como elemiah, jeliel, e vehuiah, todos os seres deste mundo que não foram criados pelo próprio angra ou não fossem da raça munkar, nada mais eram do que seres inferiores que nem se quer teriam o direito de ter qualquer respeito por de cada uma delas. Eram androides cujos os seus egos e orgulhos eram muito grandes, Isso pelo fato de que foram criadas e construidas como prensentes para o próprio Angra. E tal fato deixava seus egos nas alturas.

Aliens and Swords - Entre AreiasWhere stories live. Discover now