ᴛʜʀᴇᴇ

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Assim que eu entro dentro do carro no banco de passageiro me sento ao lado de Ha-na, ela me olhava franzindo a testa e eu sinceramente não entendi, imagino ser pelo motivo que me reconheceu de algum modo. Sinto um moletom vermelho ser atirado em mim porém pego antes que bata na minha cara

— Boa pegada! Veste isso aí! — Mo-tak dizia pra mim, quase como uma ordem. Como eles decidiram ajudar preferi não interferir

Me apresso colocando o moletom vermelho e no meu corpo, porém no momento que fico toda vestida. O moletom começa a aderir uma tonalidade totalmente branca, trazendo a atenção de todos que me olham surpresos

— Você realmente é a Kitsune... — Mo-tak comenta olhando pelo retrovisor mas logo sai do transe começando a dirigir — Vamos logo!

— Como sabem para onde vamos? Isso não faz o maior sentido — Comento em choque

— Ha-na tem super audição — Arregalo os olhos quando a Sr. Cho responde — Tem muito o que aprender ainda querida!

Logo chegamos em frente à quadra, sinceramente eu estava com muita raiva alem de nervoso. Desço do Jeep vendo a Sr Cho tranca-lo com a chave, Ha-na caminha até mim que encarava tudo confusa

— Toma, coloca isso — Ela me entrega uma máscara preta, que logo coloco em meu rosto então nós quatro caminhamos até a porta. Meus olhos se repousaram com raiva para o grande ginásio, quando vejo meu irmão desmaiado e nosso melhor amigo todo ensanguentado.

— Aqui é a polícia — Mo-tak abre a porta e todos nós estávamos atrás dele, com máscaras e casacos combinando... menos o meu moletom que era totalmente branco

— Ué? Polícia? — Um dos meninos fala confuso

— É zoeira, se cagaram todo não é?

— Quem são esses idiotas ai? — O outro peguenta sendo grosso e eu me ponho ao lado  de Mo-tak

— Olha o respeito com os adultos, babaca. — Falo encapuzada

— Quem são vocês??

— É que esse pirralho aí é um de nós! Da nossa gangue... — Ele dizia firme e começamos a se aproximar dele — Gangue da Eonni. — e olhamos os caras começarem a rir enquanto eu franzo a testa tirando a máscara assim  como meus companheiros

— Então o senhor, uma vovó... pera aí essas aí não são as duas cretinas???

— Aaa! Mas o quanto vocês bateram nele? Essas crianças de hoje em dia... meninos assim vão acabar matando alguém, e aí vão para o xadrez!! — A Sr Cho fala e eu me apresso indo no meu irmão com Ha-na. Olho para meu amigo sinalizando silêncio, a morena do meu lado sinalizou com o dedo dizendo que meu irmão estava vivo. Suspiro um terço mais calma

— Você tá bem? — Sussurro pro meu amigo enquanto os babacas enrolavam os adultos

— Caraca! Filhinho de papai é assim mesmo, por isso é impossível denunciar esses caras — Ouço a voz do velhote debochar

— Tá na cara, tudo farinha do mesmo saco... — A senhora comenta

— Tudo babaca...

— Ele é amigo de vocês? — Ha-na tinha seus olhos concentrados em mim, concordo com a cabeça enquanto ajudava Woong carregar meu irmão.  Já que estava mais interior

— Ai! Aonde é que vocês vão? — O cara começa a falar porém estávamos ignorando — Ainda não acabamos aonde você vai? — Começamos a andar para porta passando por eles — Ah! A vadia e a vaquinha! — Ele ri e eu olho irritada

— Se você chamar a gente assim de novo... — Comento com o ódio entre os dentes, mas sou completada pela morena do meu lado ajudando a levar Mun

— Vamos matar você. — Nos dois passamos porém no momento que eu dou as costas um chute é lançado exatamente no osso da minha perna. Com isso eu sinto uma dor imensa e acabo tropeçando, Sr Cho caminha até mim preocupada porém sinto o filho do prefeito jogar a muleta de meu irmão em mim, dou um grito pela dor da perna e da muleta

ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]Where stories live. Discover now