ɢʀᴀçᴀs ᴀ ᴘʀᴏғᴇᴄɪᴀ [ᴅᴏ ʜᴀ-ɴᴀ]

Twelve

Eu estava indo pra casa, após passar a tarde na casa de Bit-na, ela anda me enchendo muito em questão de alguém chamada Ha-na... e por sinal nesse exato momento estou seguindo ela. Mas voltaremos na minha amiga primeiro, segundo ela eu ando passando tempo de mais com a Ha-na e que toda hora eu falo dela. Mas é meio óbvio que eu fale dela já que eu falo de todos os integrantes da equipe, só que pra minha amiga eu só trabalho no restaurante e na visão dela tô pegando minha colega de trabalho... Ainda mato essa garota.

Enfim agora sobre a Do Ha-na, eu estava no ponto de ônibus quando vi ela entra em um táxi do nada, fiquei preocupada por causa do que aconteceu quando ela estava sozinha... e já que o espírito ainda tá no hospedeiro eu decidi segui-lá para ter certeza que a menina ficaria bem. Já estava ficando a noite, se encontrávamos num bairro pequeno a menina ia andando na frente, eu estava com um sobretudo branco, saia listrada e uma blusa preta por dentro... minha bota de cano alto batia no chão fazendo um barulho baixo pela minha velocidade. Ha-na usava calça e blusa preta com uma jaqueta verde musgo, parecia reparar em cada detalhe, entramos em uma das ruas do bairro aonde eu vejo um gatinho ruivo.

A morena passa reto por ele mas logo eu vou lá após sua distância. Faço um carinho nele que lambe minha mão, sorrio vendo o pequeno assim que olho na direção da rua vejo Ha-na começando a entrar numa casa bem ao final, me apresso correndo e indo até lá. Assim que a menina entra eu paro de correr ficando no portão, não queria que soubesse da minha presença aqui então só esperei na entrada. Mas acabo ouvindo um barulho alto o me fazendo correr para dentro da casa desesperadamente

— Que foi?? O que houve?? Você tá bem?? — Assim que entro na casa, o olhar de Do-na sobe em mim

— Eu sabia que você tava me seguindo — Ela me encarava negando com a cabeça, e quando eu olho pro chão vejo duas meninas no chão... uma aparentava ter 10 ou 11 anos, e outra em seu braço que parecia ter 6/7 essa estava chorando. Então decido me abaixar em frente delas

— O que foi meu amor... não chora não! — Comento baixo segurando o cabelinho da pequena. Ha-na anda até o quarto que tinha aberto

— Não chora Dan-bi! Me desculpa! — A mais velha fala atraindo minha atenção, ela vestia um uniforme assim que vejo eu franzo a testa

— Você é lá da escola não é? — Olho pra ela calma, mas a mesma não me responde. Logo Ha-na volta para aonde estávamos

— Vocês tão morando aqui? Fugiram de casa?? — Ela perguntou mas a menina olhou pra mim

— Não vamos pra um orfanato, por favor não denunciem a gente! — Ela quase implorava pra mim e logo após isso olha Ha-na — Por favor não nos mandem pra casa do meu pai... — Logo eu suspiro pesado fazendo um carinho na cabeça da menor

— ei... não chora não princesa — Dou um sorriso sem mostrar os dentes para tentar acalma-la. A situação era muito delicada levanto pegando meu telefone e colocando ele no ouvido, Ha-na me olhava sem entender

— Oi Yeoun! — A voz de Mo-tak se fez presente no telefone e eu vejo Ha-na colocar a mecha de cabelo atrás da orelha.... Ah então ela tava querendo ouvir

— Mo-tak... podemos acolher duas crianças hoje no restaurante? — Pergunto calma

— Crianças??

— É são crianças de um bairro que vai ser demolido...

— Se vai ser demolido... é o Wolhwang-dong? Você tá aqui? — Ele fala e eu franzo a testa assim como Ha-na

— Ué? Você tá aonde?? — Falo confusa