Capítulo 17

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Acho que mais um não faz mal a ninguém, né?

Enjoy!

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Narradora Pov

As três depois de um bom tempo dentro do quarto, resolvem sair para tentar distrair a cabeça de S/n com o acontecimento.

- Espero que os paparazzi não venham atrás de nós.

- Isso provavelmente vai acontecer.

- Por que diz isso?

S/n só apontou para o lado de fora do carro, Emma e Jenna olham e perto de uma cafeteria, havia dois paparazzi com suas câmeras nas mãos, tirando foto do carro, tentando ao máximo tirar uma foto delas, mas o vidro da janela impedia.

- Ah. A nossa sorte!

- É. A gente até ama os paparazzi, mas eles ficam em cima da gente o tempo inteiro.

- Se prepara pra isso, viu S/a, porque você vai sofrer o mesmo.

- Sei disso... Mas não vejo problema com isso.

- Pois comece a ver. Já que mal começou a carreira e já está famosa.

As três riem dentro do carro em movimento, Jenna e Emma estavam dispostas a melhorar o dia de S/n, então, logo foram passeando por Recife, afim de que S/n escolhesse um lugar para ir.

- Então, pra onde quer ir, S/a?

- Se fosse por mim, ficava no hotel.

- Sem ser essa opção.

S/n dá de ombros e desvia o olhar para a janela, olhando tudo e todos que passavam pelo carro, ainda pensando em ficar no hotel ou ficar com o seu pai.

- Hum... Quero ir à praia de paulista...

- Ih... - Emma e Jenna falam juntas, rapidamente Emma cochicha algo para o motorista e volta para o seu lugar.

- Ah... S/a, cadê o sorriso nessa carinha linda?...

- ... Não sei... Se achar ele, pede pra ele voltar....

- S/a...

- .... - S/n suspira, sabia muito bem que estava sendo dura com as meninas, mas o sentimento de não poder se abrir muito, a atrapalhava nisso.

O resto do caminho até a praia foi em silêncio absoluto, Jenna e Emma estavam querendo dar o tempo que S/n fosse precisar para se abrir com elas. Assim que chegaram na praia, S/n abriu a porta, Emma e Jenna também iriam abrir, se não fosse a brasileira impedindo elas.

- Não... Queria ficar um pouco sozinha... Não precisam vir comigo...

- Tem certeza S/a?

- Humrum... Depois eu volto.

- Tá bom... Toma cuidado...

S/n logo sai do carro e coloca suas mãos no bolso, o vento refrescava as pessoas que passavam do enorme calor que havia ficado, S/n estava mais distantes das pessoas, caminhando da calçada até chegar na areia, logo tirou seus sapatos e pisou na areia que pareceu macia em seus pés.
    Começou a andar pela margem da praia, o motivo pela qual escolheu a praia de paulista, era por ser calma e ser a primeira praia que levou seus pais pela primeira vez. S/n parou em um certo ponto da praia olhando para seus pés sendo levemente tomados pela a areia mas viu algo brilhar com o reflexo do sol, logo se abaixou e pegou o objeto, que assim que limpou no mar soltou um suspiro pesado e longo.

- A corrente que eu tinha perdido... - S/n falou para si mesma em um sussurro, percebeu que era uma corrente que havia sido presenteada por seus pais, resolveu abrir o coração que estava no centro, assim que o abriu, viu uma foto de sua família, sua mãe a segurando pela cintura e seu pai pelas costas, os dois estavam em cada lado dela quando criança, S/n estava no meio e seu sorriso era o mais sincero e feliz de todos que ela já havia mostrado para alguém.

Seus pais estavam sorrindo junto, e no centro dos três, havia um bolo com a escrita: "S/n S/S faz 5 aninhos!!" E com cinco velas das suas cores favoritas. S/n sente seus olhos marejados, suas pernas ficaram bambas e logo caiu de joelhos, sem ligar se depois estariam machucados, apertou a corrente em suas mãos e logo deixou as lágrimas caírem, parecia que a culpa ainda ficava mais em seus ombros, a última coisa que queria era brigar com sua mãe só por algo "sem sentido", em sua cabeça passava várias lembranças de seus momentos juntas, até se repetir a briga que ouve.

- Para... PARA COM ISSO!! - S/n bateu sua mão contra a areia, não estava se importando de sentir sua mão ser perfurada pelos grãos de areia, queria que as lembranças não viessem em sua mente, descontando sua raiva de si mesma, por se sentir culpada pela morte de sua mãe. - P-Por favor... Para de fazer i-isso... Não quero lembrar disso...

S/n sentiu fraqueza em seu corpo, assim deixando-o cair na areia, sem forças para se levantar, a praia isolada estava calma, o som da água sendo movimentada pelo vento fez com o que acalmasse S/n que respirou fundo ainda sentindo as lágrimas descendo, fechou seus olhos e sentiu a maresia em seu corpo.

- M-Me desculpa mãe... Não queria que isso acontecesse... - Sussurrou para si mesma, ainda sentia o peso da culpa toda em seu corpo inteiro. - Me perdoa... Por favor mamãe...

Lentamente, S/n sentiu algo sair de seu corpo, como se fosse alguém tirando seu peso da culpa de seu corpo e logo que tirou, poderia jurar que se sentiu abraçada por algo, o que a fez abrir o olhos e se sentar rapidamente na areia, olhou em volta e não havia ninguém, só ela, o mar e o sol. S/n suspirou e olhou para o céu, as nuvens estavam transmitindo algo para a jovem que logo percebeu, era uma imagem idêntica a sua mãe, o brilho em volta impedia S/n de olhar por muito tempo, mas logo sorriu, pois, sentia que sua mãe estava ali, a olhando diante das nuvens, e que a havia perdoado.

- .... Obrigada... Mamãe...

A imagem pareceu sorrir para S/n e aos poucos foi sumindo, fazendo o brilho ir desaparecendo lentamente. Assim que a imagem sumiu por completo, S/n sorrir fraco e se levanta, bateu sua roupa e seus sapatos e resolveu voltar para o carro, disposta a se abrir por completo para as meninas.

Antes de sair da areia para a calçada, olhou novamente para o céu do horizonte e limpou seu rosto das lágrimas.

- Te amo mãe... Até algum dia... - S/n sorriu e beijou a corrente que levava consigo. Limpou ao máximo seus pés e colocou de volta os sapatos, indo em direção ao carro que estava parado um pouco longe e escondido.

A Nossa Vida Ativa {Jenna Ortega and You/G¡p}Where stories live. Discover now