Capítulo 3.

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Bom, agora estamos todos aqui. Jimin, este é Jeon Jungkook. Meu filho e o seu noivo. — O alfa mais velho expos, evidenciando o orgulho que estava sentindo.

À progenitora de Park lhe deu um olhar duro enquanto sorria docemente para os demais, estimulando que o filho cumprimentasse corretamente o futuro marido e demonstrasse interesse. Jimin deu um passo à frente com a ação, se aproximando do alfa - que de perto; parecia tirar o fôlego ainda mais - e fez uma reverencia. O homem então correspondeu, estendendo a mão em um cumprimento educado.

— Olá Park, é um prazer conhece-lô. — Jungkook proferiu, analisando o rosto do mais baixo. De perto, ele parecia ainda mais angelical. Estava supreso quanto à beleza do noivo. Não tinha tentado imaginar ninguém em sua cabeça, e talvez jamais acertasse em Jimin, porque ele era simplesmente espetacular.

— Olá Jeon, o prazer é todo meu.. — Proferiu, em um volume um pouco mais baixo do que planejava, já que estava altamente nervoso, sentia um arrepio estranho correndo por seu corpo quando de fato, o encarava.

— Oh, vocês dois... por favor! Dispensemos as formalidades, já que se casarão em breve. — Proferiu a mãe de Park, sorrindo com gigantesca vontade. À interação foi interrompida quando, secretários acompanhados dos Jeon's e Park's, chegaram com uma série de papéis em pastas luxuosas. Nesse momento, apenas os alfas conversavam, exceto Jeon, que observava cada movimento dos outros. Jimin olhava Jungkook, curioso e no fundo, feliz. Estava totalmente contra o casamento por medo de perder sua alma gêmea, e no fim.. o casamento quem proporcionará que se conhecessem. Óbvio, gostaria que as ocasiões fossem outras, longe de famílias ou papeladas, mas já estava satisfeito.

De vez em quando, quase era pego no flagra pelo alfa, então desviava o olhar. Mas, notou que pelo menos uma duas vezes, foi observado.

Os assuntos estavam relacionados a posses e negócios diversos. Han-Chul e Hee-soo assinavam e faziam uma sequência de perguntas. Finalmente, os dois finalizaram com um aperto de mãos. Significava que estava feito. Os filhos haviam se conhecido, e isto bastava, à convivência estava totalmente na mão dos dois e os rumos daquele casório, também.

— Espero que me deem lindos netinhos, hum? Diria que é o casamento do século. — Han-chul falou e deu um toque amistoso em Hee-soo, que encarava Jeon Jungkook, como se o analisasse antes de praticamente entregar seu filho a ele, mas assentiu em plena concordância. Precisavam de herdeiros.

Em casamento como esses, crianças ou marcas prendiam os casados. Jamais sentimentos, no máximo respeito. Park sentiu as bochechas ruborizarem levemente e Jeon apenas se manteve rígido, estalando o pescoço e revelando todo seu pomo de Adão. Jungkook sabia que em hipótese alguma, seria capaz de atender a essa necessidade em especial, do pai e do sogro.

Jimin já estava cansado de estar de pé mantendo plena postura, e Jungkook exausto de toda aquela enrolação e interação forçada. Quando o ômega pensou que talvez tivessem um tempo sozinhos, se viu decepcionado, pois na verdade, voltariam à cobertura e contariam a todos sobre o casório. O todos incluía jornalistas, desembargadores e patrocinadores das empresas. O loiro então, pediu licença para ir ao banheiro, quem sabe se pudesse lavar o rosto, então parecer mais feliz. Não estava mais afundado em pensamentos tristes, mas não sabia se estava esperançoso, quem sabe sua alma gêmea fosse diferente do que imaginou. Saiu da sala e foi informado que nem precisaria voltar ali novamente, pois subiriam e anunciariam à todos assim que voltasse. Jeon cumpriu com as ordens e estava à postos, pronto para que seus pais abençoassem o casamento na frente de todos. Aqueles todos que seriam os convidados da cerimônia na semana seguinte - afinal, os rumores corriam as soltas e, talvez ninguém ousasse recusar um convite da família Jeon, quem dirá da Park.

Foi um sucesso. Milhões de aplausos e muitos comprimentos. Os dois ficaram sozinhos por minutos em alguns momentos, mas nenhum dos dois foi capaz de iniciar uma conversa, quem sabe estivessem refletindo. Jimin não estava mais tão triste, mas ainda se sentia magoado. Jungkook agia de acordo com o roteiro e esperava que fosse capaz de suprir as necessidades do ômega. Roupas? Compras? Viagens? Isso poderia dar, e era o que, normalmente, os riquinhos queriam além de poder.

[...]

O casamento estava grandioso. Muitas luzes, comidas, pessoas e pouquíssimas ali eram conhecidas pelos noivos, mas foram obrigados a aprender os nomes de todos. Jimin tinha seu amigo Hoseok, um beta com quem sempre podia contar. Desde o início de tudo estava tendo seu apoio, até porque por muito pouco, Hobi não passou por uma situação semelhante.

Já Jungkook tinha a si mesmo e sentia que bastava, mas claro que seus amigos Namjoon e Yoongi, ambos alfas, que também estavam presentes. E era inevitável não sentir orgulho do homem, mas também raiva da situação. Os dois sabiam que tudo ali era uma grande palhaçada.

— Eu e ele tivemos um imprinting, Hoseok-ah. Somos almas gêmeas. — Park contou, enquanto tinha seu terno, rosto e cabelos arrumado por pessoas destinadas a isso. Hoseok abriu a boca desacreditado, e soltou um riso simples, seguido de uma risada forçada.

— Jimin, por acaso seus pais sabem disso? Vocês conversaram sobre isso? — Ele questionou, e Jimin abaixou o olhar, sinalizando que não. Jung estava ciente que o tal Jeon Jungkook parecia um fanfarrão, nem mesmo ajudou a escolher nada do casamento e pelo visto, não tentou se comunicar no dia em que se conheceram, nem mesmo virtualmente porque pelo visto - por Jimin em longas noites mal dormidas - ele também não usava redes sociais e aquele maldito papel com informações necessárias não contava com seu telefone para comtato.

Em outro cômodo do local, estava Jungkook e seus melhores amigos. Namjoon suplicou que qualquer Deus do universo ajudasse aquele casamento e Yoongi riu de toda situação. Estavam sabendo do imprinting, mas Jeon falava disso com muita indiferença. No fundo, ele pensou muito sobre o assunto.

— É sua alma gêmea Jeon, você querendo ou não. Está ligado a você e estará por toda a vida, você marcando ele ou não. Vocês são lúpus, ainda serve de lenha para a fogueira. Jungkook, não deixe sua raiva e seu passado afetarem seu presente, seu futuro e a vida do garoto. Tudo bem? Está me escutando?

— Eu sei o que estou fazendo Namjoon, vou ser um marido presente. — Jungkook afirmou, e os dois outros apenas suspiraram. Eram poucas as pessoas que sabiam dos problemas do moreno, ele nunca, em nenhuma hipótese, deixava escapar.

Em poucos minutos Jungkook estava no altar.
Jimin deixou algumas lágrimas escorrerem antes das portas se abrirem, quem sabe estivesse emocionado, mas percebendo o olhar que sentiu do pai e mordeu os lábios, tentando disfarça-las e conte-las. A música tocando era extremamente bela, seu buquê com as flores mais lindas e o local estava do jeito que planejou. Park Hee-soo deixou o filho no altar, que foi recebido pelo noivo. Jimin estava inibido com a "multidão" e Jeon, olhou sua família algumas vezes e depois, buscou fixar o olhar no loiro a sua frente. Park retribuiu o contato e acabou achando conforto naqueles olhos, e no momento, Jungkook estava sinceramente, tentando passar. Ás alianças foram colocadas, papéis assinados, os "votos" escritos por terceiros citados, e finalmente, o grande momento. As famílias concentravam olhares no ambiente, já Hoseok estava a cinco passos de desfalecer e Namjoon e Yoongi estavam sérios.

— Jeon Jungkook, você aceita Park Jimin como seu legítima esposo, prometendo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das suas vida? Até que a morte os separe? — Foi questionado, e assentiu, olhando Jimin. Quando lhe perguntaram o mesmo, o ômega demorou alguns segundos mas respondeu:
"Sim, eu aceito."

Então, você pode beijar seu noivo. — Nesse momento, trocaram um olhar rápido. Sabiam que precisavam fazer isso, fazia parte da "encenação."Jungkook deu um passo à frente e segurou a cintura de Park com a destra, tocando seu rosto com a outra mão, até que selou ambas as bocas. Jimin fechou os olhos enquanto segurava um dos ombros do alfa, recebendo um zilhão de flash's de câmeras. Ficaram poucos segundos naquele selinho demorado, porque o suficiente para as fotos eram necessárias. Os convidados aplaudiam, os dois tinham as mãos unidas e agora.

Uma aliança mais forte.

Ambos sorriram para as fotos e os pais praticamente saltavam.

Que sejam abençoados, em nome do amor.

As batidas do seu coração. - JIKOOK ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora