Minha Monstrinha e outras histórias

01. [OIKAWA TOHRU] - Minha Monstrinha

Haikyuu!!
Azumane Asahi
Hajime Iwaizumi
Oikawa Tohru
Michimiya Yui

Original Characters
Itou Aoi
Hajime Reina

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Conteúdo para maiores de 18. Masturbação, palavras de baixo calão, insinuação sexual.

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Tenha uma boa leitura! <3

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Toda vez que fechava os olhos via aqueles últimos momentos da partida. Parando para pensar, mesmo com o corpo quente e a adrenalina no talo, a dor que sentia no tornozelo direito era, como posso dizer, insuportável para um caralho.

Perdemos, é claro. Se eu tivesse aceitado meu estado deplorável e saído da quadra o mais cedo possível talvez ainda tivéssemos a chance de ir para a final e ir para as regionais, mas nãaaaao, a metida aqui teve que dar uma de heroína, não é mesmo? Ficar até o fim do set e ser massacrada, física e moralmente, sem nenhuma honra para defender.

As lembranças sempre chegam açoitando minha confiança e minha paixão pelo voleibol, até mesmo agora com um excelente time, chego apenas para estragar tudo em Karasuno.

Naquela final, a única coisa que me marcou quando o juiz apitou o fim de jogo foi o rosto calmo da Yui, animando as outras meninas e correndo na minha direção, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

- Parece que não está bom, Rei-chan. Vem, vamos cumprimentar o time adversário e eu te levo para o ambulatório.

Aceito a ajuda, mas pelo meu tamanho era claro que Yui teria dificuldade de me erguer, por isso a delinquente de coração mole veio em seu auxílio, segurando meu outro braço.

- Não sabe quando parar, sua imbecil. - Aoi dizia o xingamento na maior tranquilidade, sem ligar para a careta de repreensão da capitã ao meu lado. Mordo o lábio inferior ao tocar o chão com o pé, quase cairia se não fosse por Yui me segurando com firmeza.

E aqui estou eu, deitada na grama do quintal da casa da minha vó, mal aguentando o calor que essa bota maldita me faz passar. Mesmo de shorts e regata, o tecido áspero e escuro faz minha perna e pé direito suar em bicas. Ouço um barulho no portão da casa, mas não ouso interromper meus lamentos por ser a pior ponteira que já existiu nesse mundo. Seguro com mais firmeza a bola de vôlei já um pouco desgastada. Pensei, sem abrir os olhos, que por ser domingo, Iwaizumi, meu primo, poderia estar aqui para entregar as coisinhas que minha tia fazia questão de entregar para minha vó quase todas as semanas.

Sem vontade para encarar uma conversa, começo a fazer toques com a bola, que de modo controlado, sempre chegava em minhas mãos sem eu precisar fazer muito esforço. Eu estava ficando melhor, considerando que era mais fácil praticar isso na parede do que a manchete. Minha regata subiu deixando minha barriga definida totalmente exposta.

No décimo quinto toque, uma mão magra surge segurando a bola e me interrompendo. Olho para cima e vejo Tohru com seu sorriso despretensioso, o cabelo castanho levemente bagunçado pela brisa, me analisando dos pés a cabeça.

- Você engordou um pouco, monstrinha. - Pousou os olhos descaradamente na minha barriga a mostra, apesar do comentário maldoso podia jurar que ele mordeu brevemente o lábio inferior, fixando sua atenção nas minhas longas pernas.

- E você continua um... Idiota, Bostakawa. - Tive que improvisar, já que não era isso que eu queria dizer. E esperava que ele não notasse.

- Poxa, me arrumei tanto só para te ver e é assim que me trata? Deixei as coisas da bá na mesa da cozinha, guardei alguns itens na geladeira. Não mereço nem um obrigado?