Prólogo

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Hey, Little Wolves, como vão?
Finalmente eu trouxe essa história para essa plataforma, né? Bom, gente, quem me acompanha na plataforma do SS sabe que eu escrevo essa história desde 2017 mas ela entrou em hiatus há alguns anos.

Finalmente cá estou eu novamente escrevendo ela, aliás, reescrevendo com muita satisfação e muito amor e trazendo um prólogo cheio de detalhes e mais comprido do que quando foi iniciado.

Bom, chega de falar muito, fiquem com o prólogo de Marcas da Mordida e não esqueçam de votar e comentar.

Até o próximo capítulo! 💕

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Reino de Heya

Floresta de Hera - 1865

2:45 a.m

A luz do luar iluminava a superfície da floresta e seu lago cristalino que refletia o céu para aqueles que o podia apreciar. No meio dela, a natureza testemunhava uma pobre menina que ali corria em busca de salvar sua vida, o vento frio e denso batia brutalmente em seu rosto, tornando-o mais gélido e pálido a cada segundo. Já não havia forças suficientes no corpo esguio para que a menina pudesse continuar seu trajeto. Não estava sendo fácil manter-se de pé quando a pobre menina já não se alimentava adequadamente há alguns dias, apenas comia algumas frutas que encontrava perdidas no chão, seu corpo era coberto por uma fina túnica a qual o sopro gelado da natureza transpassava e uma capa não tão grossa que pouco a ajudava.

Correu um pouco mais e acabou parando no que seria o centro da floresta, seus olhos amendoados buscavam um local para se refugiar do perigo noturno, mas a única coisa que havia era o lago. Cansada, a jovem moça ajoelhou-se e fez uma concha com as mãos, em seguida trouxe a água até seus lábios e a bebeu, respirou fundo e tentou acalmar o coração agitado e os feromônios assustados que deixava rastros por onde havia passado.

Ao levantar-se, a menina sentiu o corpo fraquejar e caiu de joelhos na areia cheia de pequenas pedras, ouviu um rugido e sons de alguém se aproximando, ou melhor, lobos. Tentou levantar-se novamente mas o corpo não a obedecera e sua visão fora ficando turva, os sons que os animais da floresta emitiam foram ficando mais distantes e seu corpo caiu de vez, a menina apoiou a mão na areia gélida e tentou forçar a visão, mas tudo o que vira foi um grande lobo negro de olhos flamejantes antes de se entregar a escuridão que lhe abraçava.

♔♔♔

O grande lobo negro corria floresta a dentro na velocidade de um raio, qualquer outro alfa mesmo em sua forma lupina jamais conseguiria ser tão rápido quanto. Alguns cantos da floresta não recebiam a luz do luar devido as folhas das grandes árvores que a impedia de fazer seu papel ali, mas isso não atrapalhava nem um pouco o lobo, seus olhos em um tom de vermelho tão vividos que se assemelhavam a dois rubis o faziam enxergar diante da escuridão que lhe era oferecida.


Seu corpo se encontrava energizado, pois aquele era o único momento em que podia viver como se não houvesse nada que dependesse de si. Sabia do seu compromisso com o destino que lhe fora designado e jamais ousaria virar as costas para o seu dever, mas apenas nesses momentos, durante a madrugada, podia abster-se de seus deveres e imaginar-se livre.


Sua atenção fora atraída por algo, ou melhor, por um cheiro forte, era medo e com certeza era de ômega, era bom, tristemente acompanhado pelo medo, o cheiro tão atrativo o fez parar, fazendo assim com que a pequena guarda que o vigiava em caso de ataque obtivesse um pouco de aproximação de si, os lobos estavam ofegantes pela corrida incessante, mas o grande lobo negro não se atentou a eles e sim ao cheiro que lhe guiava.

Correu até o cheiro que lhe atraía e ao passar pelas árvores, chegou ao centro da floresta, observou uma silhueta feminina caída próxima ao lago que tentava erguer-se sem obter sucesso e foi se aproximando vagarosamente até vê-la desfalecer. O alfa agitou-se, um arrepio correu por todo seu corpo, seus pelos se eriçaram e o brilho vermelho se intensificou parecendo duas luzes brilhantes na escuridão, sentiu em seu interior algo que jamais havia sentido mas que não conseguiria explicar.

A forma lupina se desfez e deu lugar a um belo rapaz alto vestindo uma camisa branca de mangas compridas, calça escura feita com um tecido grosso e botas de couro puro, de corpo e rosto jovial, cabelos escuros como a noite, pequenos e belos olhos, lábios tão rosados e chamativos que fazia a atenção de quaisquer pessoa sã cair sobre si.


—Senhorita? — Perguntou para obter certeza de que aquela mulher estava mesmo sem consciência. Aproximou-se mais, sendo chamado a atenção por um dos guarda já em sua versão humana pedindo para que fosse cuidadoso, o rapaz abaixou-se e tocou-lhe a face. Estava tão gelada, precisava aquecê-la ou teria uma hipotermia ali mesmo. — Dê-me a capa. — Ordenou ao guarda que prontamente o obedeceu, cobriu-lhe o corpo pequeno e o ergueu em seus braços.

— Preciso montar em alguém, necessitamos voltar ao palácio imediatamente ou ela adoecerá. — Solicitou.

— Sim, Vossa Majestade. — O guarda que estava em sua forma humana rapidamente voltou a pelagem de lobo e abaixou-se para que o monarca montasse em si com a garota nos braços, o rapaz perdeu-se admirando a beleza do rosto pálido mas sua atenção voltou-se rapidamente para o lobo que se reerguia e voltava a correr dentro da floresta com destino ao palácio.

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Foi esse o prólogo, espero que gostem e que estejam tão empolgados quanto eu para o retorno dessa fanfic.
Vou deixar o usuário do Instagram aqui, me sigam lá e até o próximo capítulo 💕
@marcasdamordida

Marcas da Mordida ( Jimin - BTS )Onde histórias criam vida. Descubra agora