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Yasmin 🌺

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e quem te disse que eu quero você?. - Tentei falar usando o restinho de ar que me restava - eu conversei com a Karol hoje, e eu não quero ser uma babaca com ela.

- A Karol vai entender, Jajá ela arruma outro.

- Não fala isso.

- Afinal de contas, eu nem quero nada com ela mesmo.

Ele estava apertando meu pescoço o suficiente pra deixar a marca da mão dele certinho no local, mas parece que ele não percebeu isso, já que ele intensificou o aperto, fazendo com que meus olhos enchessem.

E nos segundos seguintes ele fez questão de prender meus braços atrás do meu corpo, certo de que iriam ficar marcados também por conta da bancada.

- Ah então você não me quer?. - ele perguntou, com a boca na minha orelha, dando uma leve mordiscada.

Porra, eu quero sim, quero muito.

- Não, eu não quero. - Minha voz mal saiu.

A risada quente no meu pescoço fez com minhas pernas ficassem fracas, fazendo com que eu tentasse me apoiar na bancada em uma tentativa falha, já que meus braços estavam presos.

- Se eu meter a minha mão por debaixo da sua roupa, eu tenho certeza de que seu corpo me provará o contrário, já que a cada toque meu, seu corpo fica mais rígido.

Seu aperto no meu pescoço afrouxou um pouco, me fazendo puxar o ar com força e choramingar pela ardência que se iniciou no local.

Senti meus peitos ficarem rígidos e eu poderia jurar que eles iriam furar o tecido da roupa só pela forma como haviam ascendido.

- Que foi, tá com falta de ar?. - Ele perguntou fazendo uma falsa cara de preocupado - Eu sei que isso te deixa com tesão, você acha que não, mas eu te analiso bem, Yás.

- Não Dl, você não me conhece assim tão bem quanto imagina. - finalmente consegui falar algo, pressionando meu corpo contra o dele, me esfregando no meio de suas pernas.

Seus olhos se fecharam assim que minha barriga pressionou seu pau e ele quase gemeu em satisfação.

Já que ele quer brincar comigo, porquê eu não posso fazer o mesmo?, Tenho quase certeza de que ele irá ceder primeiro que eu.

Sua mão direita subiu pra minha nuca e logo em seguida para os meus cabelos fechando sua mão no local e inclinando minha cabeça para trás com força.

- Não adianta Yasmin, você pode até negar que me quer, pode fugir, me olhar com aquela cara de quem não gosta de mim, me ignorar ou até mesmo fingir que eu não existo, mas no final das contas você tem desejado esse momento tanto quanto eu, não é mesmo?.

Antes de conseguir protestar senti seus dentes entrarem em contato com o meu pescoço, mordendo o local.

Eu realmente me esforcei para não demonstrar o quanto eu gostava da agressividade dele em alguns momentos, mas o gemido que eu soltei no segundo seguinte fez todo o meu plano ir por água abaixo.

A risada rouca saiu pelos seus lábios e ele subiu seu olhar de encontro com o meu.

Ele pisou na parte de trás do meus pés, fazendo com que meus tênis saíssem dos mesmo e os chutou para longe.

Predestinados - MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora