Capítulo 17: Fogo e Metal

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Marcus chegou quase correndo a praça da beira da floresta e avistou Benjamim o aguardando com um sorriso no rosto. Nem houve palavras de cumprimentos, os dois se agarraram logo num intenso beijo e foram para atrás das árvores. O tesão entre eles era como um copo de vodca transbordando sendo ingerido em seguida causando a queimação na garganta seguida de um gemido.

Se pegar naquela praça em plena luz do dia era muito perigoso, mesmo sendo um local não muito movimentado. O perigo os excitava, principalmente o Marcus que sem pudor ficou de joelhos e abocanhou a rola de Benjamim que gemeu revirando os olhos.

Havia algo muito sério que Benjamim queria dizer, mas deixou tudo de lado para se entregar a paixão ardente que Marcus lhe provocava. Paixão. Benjamim se lembrava que desde a primeira vez em que eles se viram haviam se conectado, desde uma troca de olhares durante um jogo de futebol dois anos atrás. Desde aquele dia no vestiário quando foram tomar banho e simplesmente se masturbaram olhando um para o outro.

Dali em diante foram se encontrando as escondidas de tempos em tempos até que deram seu primeiro beijo quando mergulharam numa cachoeira e emergiram ao mesmo tempo a poucos centímetros de distância. Após isso quantos beijos foram? Quantos boquetes? Quantas penetrações intensas e fervorosas?

Benjamim já havia transado com algumas garotas, mas todas as vezes sempre imaginava ficando com o Marcus. Era ele que despertava seu tesão, era com ele com quem imaginava estando em seus masturbações e em seus sonhos mais quentes. E em outro nem tão quentes. As vezes sonhava simplesmente andando de mãos dadas a luz do dia, e se arrepiava ao ouvi-lo o chamar de namorado.

Oficialmente eles não namoravam, mas vinham transando há quase dois anos. Marcus era sua pessoa favorita, bonito, divertido, gentil. Só duas coisas prendiam o Benjamim de verdade a Cidade Martelo: O Marcus e a esperança de que sua mãe voltasse para buscá-lo. Ele era tido como órfão, mas sabia que na verdade fora abandonado quando tinha cinco anos, por isso se lembrava da sua mãe e mesmo aos dezessete ainda tinha pesadelos com o dia em que ela o deixou.

Ser abandonado era o pior trauma de Benjamim. Mas traumas, problemas e preocupações desapareciam quando estava com o Marcus.

–Oor, Marcus. Você chupa tão gostoso –Ele gemeu olhando pra baixo vendo seu amante de joelhos –Como eu te disse, essa é a minha vez de te foder.

Benjamim o puxou pra cima e o empurrou contra a árvore, em seguida se abaixou tirando as calças dele e se pôs a morder suas nádegas. Marcus riu e gemeu sentindo as mordidas, apertões e tapas na bunda, seguido de uma linguada em seu cu que o fez gemer. Marcus era mais ativo, mas se permitia desfrutar de uma socadona gostosa.

–Oooorr! Caralho, Benjamim! –Ele gemeu quando o outro o penetrou.

Benjamim não se segurou, seguiu metendo com força, intensidade e velocidade. Marcus tinha todo o ar machão, mas se entregava completamente aos seus instintos sexuais sem se recriminar, pelo menos as escondidas. Ainda assim, o perigo de ser visto naquela felação era combustível para o sexo em chamas.

A rola branca entrava e saía entre aquelas nádegas cor de chocolate, a bunda arrepiada, os gemidos roucos do jogador de futebol levavam Benjamim à loucura.

Alguns minutos depois, Benjamim sentou-se encostados na árvore e Marcus se pôs a quicar em sua rola. Naquela posição eles podiam se beijar. E que beijos intensos.

Marcus sentiu que havia algo de errado. Eles já tinham transado inúmeras vezes, mas havia algo diferente daquela vez. Uma sensação de urgência e desespero, como se de alguma maneira o tempo deles estivesse acabando. O que não fazia sentido, pois Marcus pretendia manter aquela amizade colorida por tempo indeterminado.

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