Aulas.

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Eu, Sof e Sav estávamos indo para escola, fui logo conferindo meus horários, e as garotas me seguiram

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Eu, Sof e Sav estávamos indo para escola, fui logo conferindo meus horários, e as garotas me seguiram.
- Porra, tenho matemática logo agora.
Disse indignado.

- Ah, eu também... -Savannah disse, e eu só pensava em como ela era inteligente e interessante. Ou talvez eu fosse burro... - Melhor irmos, não acha? Tchau amiga, até a próxima aula!!
- Tchau Sof, se alguém chegar perto de você, grita!
- Tchau maninho, tchau!

Entramos na sala e Savannah se sentou logo na primeira carteira, pensei algumas vezes em sentar ao seu lado, e então sentei.
- Agora você quer socializar com a "bolsista esquisita"?
- Sav, você sabe que eu nunca disse isso de você! - Pensar é outra história. - Sinto muito com os comentários maldosos, você é muito esforçada e eu admiro isso em você!

-Vai se fuder, precisa de nota para não perder a mesada?
- Eu não pretendo te usar para nota! Achei que soubesse o mínimo de caráter que eu tenho!
- Tá bom, Beuchamp, vou fingir que você nunca usou uma mulher nessa escola!
- Está muito estressadinha Nah!
Ela sempre odiou esse apelido, a garota revirou os olhos, e se distanciou minimamente.

Acordei repentinamente, com um empurrão.

-Levanta! Você dormiu a aula toda!
- Hum?- Estava muito sonolento para reagir. - Já acabou?

Savannah apenas saiu andando, olhei para a porta e Bailey estava nitidamente paquerando minha irmã. Levantei furioso e fui atrás do moreno, pena que ele percebeu e se escondeu atrás da Savannah.

-EU JÁ NÃO FALEI PRA FICAR LONGE DELA?

Gritei enquanto tentava acertar Bailey, estava bem irritado, e nem reparei nos olhos da Savannah. Eles começaram a encher d'água, até que ouço Sofya falar:

- Olha o que você está fazendo idiota!
Ela saiu puxando Savannah, me deixando sem entender nada.

- Olha o que você está fazendo idiota!Ela saiu puxando Savannah, me deixando sem entender nada

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Senti Sofya puxando minha mão, enquanto eu tentava me acalmar.

- Ele não pode te machucar aqui, calma.
- Eu sei... Só me assustei. Está tudo bem.
- Eu sei que não está... Se quiser conversar, estou aqui.
- Obrigada. - Dei um pequeno sorriso para ela. - Você é incrível.

Enxuguei as lágrimas sabendo que teria de enfrentar meus traumas bobos. Segui para a minha sala tentando me manter firme.

Passei o restante das aulas pensando que tinha de ir pra casa hoje, precisa de roupas e estava muito desconfortável usando as coisas da Sofya. Pensar nisso me deixava muito ansiosa, mas tinha que enfrentar!
- Sofy, me deixa em casa hoje tá?Preciso pegar umas coisas e tal...
- Não, não e não!
-Eu preciso. Se você não levar eu dou um jeito de ir.
Eu disse tentando me impor.

-Tá, mas eu vou te esperar do lado de fora!
Eu acenti, e fomos embora sem esperar Josh, pois ele ia com os gêmeos.Sofya parou o carro do lado de fora, respirei profundamente antes de entrar na casa, abri a porta devagar.
Vi garrafas espalhadas pela pequena sala, subi de fininho ao meu quarto peguei minhas coisas, e desci as escadas rapidamente, porém era tarde demais, ele estava lá esperando que eu descesse.

- Não que você se importe, mas estou ficando na Sofya há um tempo, estou voltando pra lá, não quero incomodar.

- Não, você vai ficar aqui, nós vamos visitar sua mãe hoje, diga para a loirinha ir embora antes que eu a faça ir.

Larguei a sacola com as minhas coisas, me sentindo desiludida. Era como se um pedaço do meu emocional tivesse sido quebrado. Fui ao encontro de Sofya, tentando engolir a vontade de chorar.

- Vá embora, por favor, vamos ver minha mãe e na volta eu vou para sua casa, pode ser?

Falei para ela, tentando disfarçar a minha enorme vontade de chorar.

- Vocês tem certeza? - Balancei a cabeça positivamente. - Se algo acontecer, nãos hesite em ligar.

E assim ela foi, observei seu carro ir embora, senti um apertão no braço, meu pai tinha e agarrado e me puxado até o carro, fiquei calada o caminho todo.

A energia do hospital era ruim, mas ver minha mãe ajudou. Ela estava bem fraca, mas falou que me amava e eu conversei com ela sobre, bem, o Josh.

Eu sempre gostei dele, mas ele sempre me viu como a esquisita, e de repente ele estava diferente... Ela me insentivou a colocar as cartas na mesa, mas eu estavam com medo.Infelizmente o horário de visita tinha acabado, tinha que ir embora.

Cheguei em casa, pois ele tinha me arrastado pra lá não deixando que eu ficasse nos Beuchamp novamente.

Sofy💕

Savannah?Você tá bem?
Me responde
Você ainda vem?
Sav?
Vou ir na sua casa
Me responde
Savannah!

Oi, não vou conseguir ir, ele está fazendo questão de que eu fique aqui, mas vai ficar tudo bem!Te amo, até amanhã!

Eu sabia que não ia ficar bem, mas não tinha o que eu fazer. Decidi então limpar as garrafas de vidro espalhadas pela sala, ele estava capotado no sofá. Mas eram tantas garrafas que sem querer ,já na cozinha, eu derrubei uma, fazendo barulho e a quebrando.
Joguei fora as outras e fui limpar rapidamente a bagunça, infelizmente , ele tinha acordado. Meu pai então me puxou pelo braço, deixando-o marcado, não satisfeito, me acertou um soco, fazendo um leve corte na minha boca, e depois, me jogou no chão, pegou uma nova garrafa na geladeira e foi se deitar novamente.

Me senti rasgada internamente, não era como se não estivesse acostumada, mas sempre doía quando acontecia.

Terminei de limpar enquanto minha visão embaraçava devido às lágrimas que estavam começando a se acumular nos meus olhos.
Subi para o meu quarto pensando:
Quando aquilo iria acabar...?

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