🥀Capítulo 8🥀

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     Capítulo não revisado.







Ligonier, (Pensilvânia )








           Me despedi de Damien, quando a viatura já não estava ao alcance das minhas vistas, tirei as sandálias

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Me despedi de Damien, quando a viatura já não estava ao alcance das minhas vistas, tirei as sandálias. — Andar rápido de saltos altos era um combinação perigosa. — Corri até os portões. Para minha surpresa, a minha entrada não tinha sido barrada. Eram oito e meia de uma manhã de sábado ensolarado, e não via os empregados, há essa hora eles já estariam envoltos aos seus afazeres. Entrei em pânico e comecei a correr mais rápido, ainda faltavam alguns metros para chegar na casa principal.

        Logo ao entrar, dei uma rápida olhada na sala de jantar e vejo a mesa do café da manhã desarrumada.

       Eles tomaram o café. — isso significa que ainda devem estar aqui.

        Me dirigi as escadas, subindo os degraus saltando dois a dois. Fui para o quarto de Amara, a cama estava feita e não havia sinais da minha filha.

       O que eu vou fazer?

      Desci os degraus novamente e então ouço vozes vindas do escritório.

— Faremos mais algumas sessões dessas, serão de vinte a trinta minutos. Mas isso pode acontecer no seu escritório ou na escola da menina. — era uma mulher de meia idade com uns óculos maiores que a própria cara. Usava umas calças sociais castanhas, camisa cor de rosa às riscas e alpercatas castanhas.

       A mesma olha para mim, dos pés a cabeça. Eu ainda estava parada no início das escadas, com o vestido e cabelos amassados, descalça e com uma cara de quem perdeu a noite bebendo.

     E eu nem costumava beber.

Amara que estava de mãos dadas ao pai, solto-se e correu para mim. Agachei-me e depositei vários beijinhos no seu rosto. Ela estava linda, usava um conjunto moletom calças e camisola azul marinho e tênis branco.

— Mãe! Porquê demorou tanto? — reclama fazendo beicinho.

— Desculpa meu amor. Eu não queria demorar.... — falo encarando Justin. Ele sorri de lado, como se há horas atrás não tivesse me ameaçado. Parecia esforçado mas estava sorrindo.

— Dra. Cristina, apresento-lhe a mãe da minha filha. — ele fala. A Dra. faz menção de estender a sua mão. — Zahara, a Dra. Cristina é advogada, mas está aqui como assistente social. Veio a pedido do tribunal. — senti meu joelho enfraquecer e chão fugir do lugar.

Por isso eles ainda estavam aqui. Ele já devia saber que a assistente social viria.

— Porquê não me avisou que teríamos visita? — pergunto fazendo um esforço para não mostrar o quão nervosa aquela informação me deixou.

ABIDEMI - I Belong To YouWhere stories live. Discover now