13.

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Eu me despedi da minha mãe, que logo saiu junto com o Cris, cansada, resolvi que tomaria um banho para poder descansar melhor, talvez eu decidisse assistir um filme depois do banho ou só dormiria para me recompor da semana corrida, decidiria isso, assim que tirasse aquele salto e aquela roupa. Quando fechei a porta e tirei meu salto, ouvi a campainha tocar e imaginei que fosse minha mãe, talvez ela teria esquecido algo, mas ao abrir a porta, me deparei com outra pessoa.

- Você tirou o dia para agir feito um maluco? Minha mãe pode te ver aqui.

Puxei Dom para dentro, olhando atrás dele, conferindo que ninguém o teria visto entrar. Dom riu e me puxou para seu colo batendo a porta, eu pulei em seu colo, beijando a sua boca, matando um pouco da saudade que tinha dentro de mim, não sabia o porquê de ter feito aquilo, talvez, pelo risco que ele correu em nos seguir até em casa, pelo risco em que ele correu vindo atrás de mim, também não me condenava, porque eu era jovem e quando jovens estamos propensos a agir por impulso, a errar mais do que devemos. Seus braços esmagaram meu corpo e sua língua invadiu o céu da minha boca, me dando um dos beijos mais gostosos que eu já havia sentido em minha vida.

- Você é louco Dom? Porque faz isso comigo?

Questionei quando ele soltou a minha boca.

- Me desculpe em quebrar nosso acordo, eu não consigo e não quero ficar longe de você.

- Está melhor?

- Estou, me desculpe por hoje mais cedo.

- Por favor, não faça mais isso.

- Foi difícil te ver hoje, ter que engolir você dançando com o Léo, me desculpe por tudo o que eu disse, fui imaturo.

- Eu agiria da mesma maneira, talvez pior se estivesse em seu lugar.

- Obrigado por entender.

Eu mordi os lábios e Dom acariciou meus cabelos, ainda em seu colo ele me apertava em seu abraço, nós nos beijamos novamente, sem pressa alguma, sentia seu carinho.

- Então me diz meu amor, para onde vamos essa noite? É arriscado demais ficar aqui, você é uma menina rebelde, pode receber uma ligação e voltar para casa, dizendo que saiu para comprar um lanche.

- Aonde você quer me levar?

- Para minha casa.

- É longe Dom.

- De carro, de helicóptero é apenas meia hora e eu o estacionei por perto.

Ele riu dizendo, como se estivesse deixando um carro em qualquer estacionamento.

- Nós voltamos antes do dia amanhecer e se quiser, eu movo o mundo para prender sua mãe em qualquer cidade com o meu tio, somente para ter você durante o fim de semana inteiro.

- Você fala como se fosse o dono do mundo.

- Não sou, mas quase, sou só o filho do dono.

Eu suspirei, só em pensar que os Buradak tinham metade ou mais do estado.

- Então pense em algo, vou fazer minha mala.

Eu desci do seu colo e subi para o meu quarto correndo, peguei algumas peças de roupas, dois pares de tênis e saltos, uma pequena necessaire de maquiagem básica com mais makes do dia a dia, roupas íntimas, escova de cabelo, minha escova de dentes e uma bolsa de mão. Desci as escadas e encontrei Dom, sentado no sofá.

- Pronta?

Concordei com a cabeça, nós saímos de casa, fechei ela direitinho e liguei o alarme, fomos em seu carro, Rudolf estava dirigindo e pareceu tomar um pequeno susto ao me ver novamente.

COMO SÓ VOCÊ SABETempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang