Capítulo 17 A Pedra

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Rony havia acabado de se sacrificar em um ato de coragem, apesar de não ser amiga do Weasley, era de se admirar o ato do garoto, assim que seguimos em frente nós descemos as escadas e eu começo a sentir muita dor na cicatriz, imagino que o Harry também, mas eu olho para frente e vejo o professor Quirrell em frente ao espelho de Ojesed

Harry: Você?

Maya: Não, a Rainha Elizabeth, não tá vendo ele ali?

Harry: Não pode ser. Snape era...

Quirrell: Ele parece do tipo, não? Perto dele, quem suspeitaria do po-pobre gaguinho Quirrell?

Harry: Mas no dia do jogo de quadribol, Snape tentou me matar

Quirrell: Não, meu caro. Eu tentei matá-lo. Se a capa do Snape não tivesse pegado fogo e tirado minha visão, eu teria conseguido

Maya: Mesmo com Snape resmungando um contrafeitiço -digo encaixando as peças-

Harry: Snape tentou me salvar?

Maya: Tá na cara

Quirrell: Eu sabia que vocês eram um perigo, sobretudo depois do Dia das Bruxas

Harry: Então você deixou o trasgo entrar

Maya: Isso já tá na cara, para de ser burro.-me viro para o Quirrell- E o Snape não deixou se enganar, enquanto todos iam para as masmorras ele foi pro terceiro andar para te interceptar. E é claro que nunca mais confiou em você -ele se vira e a dor da cicatriz vem forte-

Quirrell: Raramente me deixava só. Mas ele não entende. Eu nunca estou sozinho. Nunca. Agora, o que esse espelho faz? Eu vejo o que desejo. Eu me vejo segurando a Pedra. Mas como consegui-la?

XXX: Use a menina ou o menino

Quirrell: Venha cá, Potter! Agora! -eu fico parada, mas o Harry vai-

Quirrell: Diga-me, o que você vê?

Harry encara durante um tempo o espelho e depois o vejo olhando "discretamente" para o bolso da calça e colocando a mão no mesmo e vejo que lá ele guardava algo, a pedra, agora como?

Quirrell: O que está vendo?

Harry: Estou apertando a mão de Dumbledore. Ganhei a taça das casas. -conforme ele dizia eu me aproximava-

XXX: Ele está mentindo

Quirrell: Diga a verdade! O que você está vendo?

XXX; Deixe-me falar com eles

Quirrell: Mestre, não está forte o bastante

XXX: Tenho força o bastante para isso -logo Quirrell tira faixa da cabeça, revelando a cabeça de outro ser nele- Harry e Maya Potter, nos encontramos novamente

Maya: Voldemort -não pergunto, apenas afirmo-

Voldemort: Sim. Viu o que me tornei? Vê o que tenho que fazer para sobreviver? Viver de outro. Um mero parasita Sangue de unicórnio me sustenta, mas não pode me dar um corpo só meu. Mas há uma coisa que pode. Algo que, convenientemente está no seu bolso Harry -logo eu e o Harry começamos a correr- 

Voldemort: Impeça-os

Quirrell estala os dedos e então ao nosso redor cria-se uma barreira de fogo nos impedindo de sair sem se queimar

Voldemort: Não sejam tolos. Por que sofrer uma morte horrível, se podem se juntar a mim e viver?

Harry e Maya: Nunca!

Voldemort: Corajosos. Seus pais também tinham. Diga-me, gostariam de ver sua mãe e seu pai novamente? Juntos, podemos trazê-los de volta. Só peço uma coisa em troca -eu pego a pedra do bolso do Harry- Isso, Maya. O bem e o mal não existem. Só existe o poder e aqueles fracos demais para consegui-lo. Juntos, faremos coisas extraordinárias. É só me dar a pedra!

Maya: Mentira! Mentiroso!

Voldemort: Mate-os!

Logo Quirrell vem voando para cima da gente, nos derruba e nos segura, com o impulso da queda a pedra sai da minha mão, a pedra não estava longe, mas também não conseguia a pegar, eu e o Harry colocamos a nossas mãos na mão de Quirrell, com a intenção de a tirar de nosso pescoço, mas a mão dele começa a "queimar" então ele rapidamente se a afasta, logo vejo sua mão se desfazer como pó

Quirrell: Que feitiço é esse?

Voldemort: Idiota, pegue a pedra!

Ele iria se aproximar, mas eu olho na direção do Harry e ele entende o recado, então nós corremos em direção ao Quirrell e colocamos a mão na cara dele que logo se desfaz juntamente com ele todo, sobrando literalmente só o pó, olhamos para a pedra e eu a pego, mas logo Voldemort surge em formato de fumaça e vem para cima da gente e por algum motivo que eu não sei qual nós caímos

Maya PotterWhere stories live. Discover now