Capítulo 14 (Expectro Patronum)

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Os tempos frios acabam, a neve está acabando, as férias acabaram e agora estou indo ao encontro de Lupin, aprenderei a me defender dos dementadores, isso será bom, Harry irá treinar depois de mim, assim que chego na sala de Lupin o vejo no topo, apoiado nas grades

Lupin: Você tem certeza disso, Maya? É uma magia avançada. Muito acima dos Níveis Ordinários em Magia

Maya: Tenho certeza

Se antes eu tinha alguma dúvida, elas se fora assim que ele disse que era uma magia avançada, acima dos Níveis Ordinária em Magia, eu aprenderia a me defender e ainda saberia algo que nem todos sabiam, a ideia de ter mais poder que os outros é muito tentadora

Lupin: Bem, está tudo preparado. O feitiço que vou tentar ensinar chama-se Feitiço do Patrono -diz descendo as escadas- Já ouviu falar dele? -eu nego-

Lupin: Um patrono é uma energia positiva. Para o bruxo que conseguir conjurar um, funciona como um escuro que alimentado dementador em vez da vítima. Mas para que o feitiço funcione, tem que pensar numa lembrança. Tem que ser uma lembrança muito feliz. Uma lembrança muito forte. Você consegue fazer isso?

Maya: Eu consigo fazer tudo

Lupin: Muito bem. Feche os olhos. Concentre-se. Lembre-se do seu passado. Tem alguma lembrança

Eu concordo assim que me vem na memória um momento em que eu, Pansy, Wendy, Lizzy e Draco estavam nos divertindo, criando hipóteses malucas

Lupin: Deixe que essa memória tome conta de você. Fique bem relaxada. Depois diga o feitiço, Expecto Patronum. Vamos começar? -concordo- Prepare a varinha

Logo eu pego a minha varinha e me preparo, apenas esperando Lupin abrir o baú, assim que ele abre um dementador sai, eu tento o feitiço uma vez e falho, tento novamente, mas já estava fraca e comecei a sentir tudo apagar

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Acordo e me sento com a ajuda do Lupin que me entrega chocolate e eu logo como

Lupin: Não esperava que conseguisse de primeira

Maya: Me senti ofendida -ele dá uma leve risada-

Lupin: É uma magia complicada, mas sei que logo você conseguirá dominar, você é uma bruxas poderosa e talentosa, vejo potencial. Mas saiba que o verdadeiro teria sido pior. Muito, muito pior

Maya: Verdadeiro? Então aquele era...

Lupin:Um bicho-papão. Só por curiosidade, em que estava pensando?

Maya: Um dia, no Salão Comunal da Sonserina, eu e as meninas começamos a criar hipóteses e pensar o que faríamos, Malfoy também participou, foi o único dia que ele deixou de ser tão... tão... tão o Malfoy -Lupin da uma risada nasal-

Lupin: Bom, isso não foi forte o suficiente -logo uma lembrança me vem a mente-

Maya: Tem uma outra. Não é exatamente alegre. Bem, ela é, sim. Foi quando me senti mais feliz. Mas é complicado

Lupin:É bem forte -eu concordo-  Então, vamos tentar. Você está pronta?

Maya: Eu nasci pronta -escuto ele rir-

Lupin: Não me pareceu pronta da última vez

Maya: Foi de propósito, quis testar os meus limites e ter ideia do quão forte tinha que ser a lembrança

Lupin: Acredito

Logo ele abre o baú novamente e de lá o bicho-papão em formato de dementador aparece, me concentro na memória e olho para o bicho

Maya: Expectro Pratonum!

Logo uma luz branca meio azulada sai da ponta da minha varinha, a luz era forte, muito forte, então eu forço o bicho-papão a entrar no baú e Lupin o fecha

Lupin: Muito bem, Maya. Muito bem! Sente-se -a gente se senta na escadinha e ele me entrega chocolate-

Maya: Isso realmente ajuda?

Lupin: Ajuda mesmo. Acho que você mostrou ao seu pai que é tão boa quanto els. E isso não é pouca coisa

Maya: Estava pensando nele e na mamãe. E no Harry. Vendo os rostos deles. Meus pais falavam comigo e com o Harry. Só falavam. Foi a lembrança que eu escolhi. Eu nem sei se é real, mas é a melhor que eu tenho

Maya PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora