capítulo 9

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Jones entrou no seu quarto seguido pela amanda, o lugar era todo estéril e sem personalidade. Tinha duas malas no canto da parede e as janelas estavam escondidas atrás de longas cortinas escuras e altas. De soslaio ele viu a ruiva aproximar-se da enorme cama e sentar-se analisando todo ambiente e tirando seus saltos do pé. Ela sorriu sensual e começou a abrir as pernas, jones estudou todo o seu corpo e viu a calcinha minúscula saindo pela sua entrada. Chegou mais perto e pegou a ruiva no colo sussurrando em seu ouvido e beijando seu pescoço. Seus corpos colados pegavam fogo, sentiu os seios enormes ficarem duros e rapidamente tirou aquele pedaço de pano do corpo da ruiva e se dedicou a mamar os seios rosados e grandes. Amanda gemeu alto e se contorcia debaixo de Jones. Ele colocou a mão na intimidade da ruiva e sentiu a umidade se derramando pela calcinha vermelha, iniciou um gesto agressivo e bruto na parte sensível da mulher. Quando olhou em sua direção, não enxergou mais a ruiva sexy e toda excitada. Notou uma mudança e encontrou coraline de bruços sobre a cama olhando fixamente em sua direção com uma expressão raivosa e fria, seu corpo estava todo arroxeado e com cortes profundos no pescoço e na lateral do tórax. Ela sorriu para jones e soltou com zombaria: - eu te odeio, acha mesmo que serei tua novamente? Olha para você, um homem fracassado e retardado, tenho nojo de olhar para você...

As palavras repetiam-se diversas vezes na cabeça de jones, ele não conseguia distinguir se era uma alucinação ou se sua amada estava ali naquela cama toda destruída e machucada. Pegou um canivete no bolso e jogou na versão modificada de sua amada, sentiu um líquido quente e vermelho escorrendo nos seus dedos, quando olhou de novo naquela direção detectou a ruiva paralisada com lágrimas nos olhos e com as pernas tremendo. Soube na mesma hora que a lâmina tinha cravado em sua parte íntima, puxou a navalha e foi uma hemorragia certeira. Saiu da enorme cama e pegou um lenço, limpou aquela nojeira da mão e se abaixou, começou vasculhar no espaço interior da cama fisgou uma adaga afiada. Sentou do lado da ruiva e beijou a testa dela.

- não é nada pessoal... - sorriu tirando os cabelos alaranjados do rosto suado e viu horror e medo no olhar da mulher. - mas não posso ignorar essas suas facetas e deixar você ir embora. Sabe quando eu te vi, planejei te dar mais tempo. Mas as circunstâncias não permitiram.

- por favor... Não me mate.

Enrolou os cabelos ruivos na mão e levantou o corpo nu da cama, amanda soltou um resmungo de dor e aflição, jones examinou o corpo dela e passou a língua pelos lábios. Mesmo estando na beira da morte, a moça conseguia ser deliciosa e apetitosa. Deixou um beijo nos lábios dela, a ruiva retribuiu com desejo e tentou colocar a mão no pescoço de Jones.

- é tarde demais.

Afundou a adaga no olho esquerdo dela e gargalhou, a ruiva ainda tentou soltar-se de seu toque, mas jones usou toda sua força para segura-la. Novamente enfiou a navalha nela, porém dessa vez fora diferente pois preferiu enterrar a adaga no topo da cabeça da ruiva. O líquido quente espirrou na sua roupa, a ruiva permaneceu com os olhos abertos mas encontrava-se sem vida. Jogou o corpo no tapete e seguiu para o banheiro, retirou os tecidos e entrou na banheira, sentiu a água morna acalmar seus sentidos e as vozes da sua cabeça sumirem. Colocou a mão no órgão sexual masculino e masturbou-se, com os olhos fechados só fantasiava a coraline se entregando para si e de joelhos completamente submissa. E assim passou seus minutos naquela banheira sozinho e solitário.

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Coraline empurrou as portas de vidro, estava chovendo muito e seus cabelos curtos estavam pingando e sua roupa toda encharcada. Logo que pisou na delegacia, enxergou a caroline com uma pasta rosa se aproximando de si. Stuart abraçou a jovem e sorriu, elas conheciam-se pouco tempo mas coraline já tinha um grande afeto pela moça. Era como se fosse sua irmã mais nova.

Seguiram para o escritório dos fundos, outros profissionais estariam trabalhando junto com elas. Michele, valentina e colin davies. Coraline sentou na sua cadeira do lado da parede e estudou a enorme sala, as pessoas no ambiente conversavam e riam de assuntos normais. A Walker pegou uma mesa do lado da Stuart, ela ainda estava insegura e tinha medo de ficar perto dos veteranos. O que só fez coraline querer coloca-lá em um potinho, stuart sempre gostou de acolher e deixar as pessoas seguras de si. Mesmo que por um longo tempo estivesse em uma fase horrível e depressiva, mas ainda assim escolhia o amor e a compaixão invés de ódio e amargura. Porém confessava que era mandona e durona, depois de tudo que aconteceu ainda sentia-se uma moça forte e guerreira.

- olha quem encontramos aqui... Achei que você tinha desistido dessa incrível profissão de... - a veterana michelle se aproximou da coraline e pegou uma cadeira aconchegante-se perto da stuart e walker. - e você criança,quem seria ?

Direcionou sua fala humorada para Walker, a jovem olhou para coraline e sussurrou. A Jackson sorriu passando as mãos no cabelo louros acinzentados e pegou um café da mesa. A cadeira de rodinhas ficava balançando com seus movimentos e coraline já estava incomodada com o som irritante que ecoava na sala.

- fala mais alto garota! Por acaso o gato comeu sua língua? - Coraline deixou seu celular em cima da mesa e olhou na direção da mais velha e sorriu com desdém. Odiou a forma como a michelle soltou as palavras para a caroline e jamais permitiria uma coisa dessas em sua presença.

- o nome dela é Caroline Walker, está fazendo estágio e estou encaminhada de auxiliar e ajudar ela em qualquer coisa. - Michelle atirou uma risada sarcástica e pegou a pasta rosa das mãos de caroline.- mas aposto que você já sabe disso, afinal, prefere ficar cuidando da vida dos outros invés de fazer o seu trabalho. E até onde sei, temos um exame para analisar então não fique de sorrisos bobos para cima de mim!- puxou a pasta das mãos de michelle e voltou analisar o prontuário da jovem assassinada umas semanas atrás. - e isso não é seu.

Detestava ser rude com as pessoas, mas coraline já estudou aquele pessoal do seu trabalho e viu que todos eles gostavam de rebaixar e mandar nas pessoas. A michelle era uma mulher já vivida que agia como se fosse adolescente, achava que estava na escola e pertencia uma gangue popular. Eles estavam ali para um ajudar o outro, era impossível trabalhar sozinhos porém tinha pessoas que ainda não abriram os olhos e estavam vivendo no mundo da lua.

- acho que você acabou com ela.

coraline sorriu e olhou para a garota ao seu lado:- ela só precisa de atenção e é isso que receberá.




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