Luiza e Valentina se conhecem no momento mais difícil da vida delas. Cada uma em uma fase diferente da vida, e o que elas menos precisam é de pessoas ao redor dificultando esse momento. O que não acontece. O que será que o acaso reserva pro destino...
Depois daquele beijo da Valentina, eu senti todo o meu fogo e saudade por ela retornar de um jeito forte. Depois de tantos acontecimentos, nós não tínhamos cabeça pra curtir o nosso namoro. Mas agora isso iria mudar. Finalmente iríamos poder curtir o nosso namoro do jeito que eu sempre quis.
Resolvi levá-la num restaurante próximo a minha casa, um restaurante japonês com opções maravilhosas.
Estava com saudade de escolher uma roupa para sair com a Valentina, me sentia nostálgica lembrando do início do nosso namoro. E hoje, queria me vestir especialmente para ela.
Abri o meu closet e passeei a minha mão pelas roupas, não conseguia achar nenhuma que me agradasse. O que ficaria bom pra impressionar a minha mulher?
Achei um vestido azul estampado que não usava havia um bom tempo. Era ele! Investi no bom e velho batom vermelho mesmo sabendo que ele iria ser tirado por ela.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me aprontei rapidamente para garantir nossa mesa. Ela insistiu que eu não fosse busca-la nem qualquer motorista meu, o que facilitava de chegar mais rápido no restaurante.
Ao chegar, observo as pessoas e o local - que por ora era muito descolado e confortável - e logo sou direcionada para nossa mesa. Enquanto folheava o cardápio em meus dedos, me peguei pensando na minha mãe. Como ela estaria agora em uma prisão? Uma mulher que sempre teve tudo, praticamente nasceu em berço de ouro, agora, estava presa. Será que ela não pensou nas consequências que seus atos trariam? Será que ela não pensou em mim? Bom, definitivamente não, afinal, Helen Pacheco só pensava nela mesma.
- Essa mulher maravilhosa tem acompanhante? - Ouvi a voz da Valentina com aquele sotaque gostoso ecoando pelos meus ouvidos.
Levantei meu rosto e avistei uma mulher incrivelmente linda na minha frente. Era ela, a minha mulher. Como pude perder tanto tempo da minha vida sem tê-lá só pra mim?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Essa mulher que está sentada tem uma namorada muito gata, inclusive, fica ainda mais gata de preto. - Pisquei para ela que se sentava sobre a cadeira.
