capítulo 12

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Coraline estava sentada no sofá assistindo e lendo as mensagens que jones enviou para si. A cada frase ela soltava uma gargalhada. Ele não tinha vergonha na cara e ainda fazia ela perder o pingo de dignidade que restava.


-Estou morrendo de saudades minha preciosa -jones

- Mas eu não! Nenhum pouco Jones- Coraline

Por que você faz isso comigo? -jones

Ué ?? Não estou fazendo nada...do que você está falando?-coraline

Você está o tempo inteiro dominando minha mente coraline, eu quero te matar. -jones

Vai em frente Jones, talvez você consiga 😏- coraline

Você deveria controlar sua língua-jones


E se eu não quiser?você vai me obrigar?- Coraline


Sim... Eu tenho poder para isso ! -jones


Não me importo! Enfia seu poder onde o sol não bate. Preciso ir agora. - coraline

Eu te amo... - Jones

Stuart visualizou a última mensagem, aquilo fez sua mente ficar confusa pois jones não sabia o que era amor. Ele era frio e narcisista. Tinha acabado com vidas, como poderia acreditar nesse amor se ele estava o tempo inteiro provando que jamais sentiria isso. Coraline só conseguia acreditar em seus sentimentos, pois foram verdadeiros mesmo depois de descobrir sobre as mentiras e os assassinatos ainda ficou por longos meses amando jones. Porém isso mudou, abby mudou tudo desde a sua chegada. Stuart percebeu que o amor que sentia pela filha era único e puro. Entendeu que jamais poderia alimentar aquilo que experimentou com james, aqueles meses foram surreais mas tinham chegado ao fim. Nunca existiu o homem bom e cavalheiro, caleb foi um dos personagens de Jones. Ele manipulou e usou, fez ela perder as coisas que sonhava e ainda persuadiu com ameaças. Isso não era amor, Jones era doente e sua obsessão estava deixando-o cego e amargurado.

A sala continuava a mesma, televisão enorme sofás beges sem personalidade e a mesinha de centro. Stuart queria reformar o apartamento, talvez colocar mais cores. Era chegada nas cores pastéis, precisava urgentemente falar com stacy e vê se a amiga também concordava com sua idéia.
Decidiu pegar a filha e dar uma volta nas redondezas, abby gostava de sentir o sol em suas bochechas ou do carrinho de pipoca doce que sempre encontrava-se na avenida. Stuart sabia que a filha encantava-te com essas coisas pequenas e nunca perdia oportunidade de contribuir com a felicidade da pequena.

- bora ir no parque meu amor?- abigail ficou agitada no canguru de bebê,o sorriso dela brilhava e os olhinhos quase fechando-se por conta do sol. Toda vez stuart analisava a filha, sempre notava a semelhança surreal com Jones. Até quando abby estava emburrada tinha uma parte do pai ali. - se a mocinha comportar-se, a mamãe deixará você ver os peixinhos.

O roseburg era uma cidade linda, coraline ainda confundia as vezes oregon com nevada. As coisas lá não eram muito diferentes e por isso se adaptou rápido e sentiu-se confortável. Quando entrava em uma cafeteria ou restaurante ainda ficava encantada, pretendia nunca mais ir embora daquele lugar Seu lar.
Mas ainda tinha medo de jones estragar tudo, pois ele era a destruição, onde tocava virava pó e cinzas. Sem contar que agora tinha pendências com ele, jamais teria sossego ou paz. Então era melhor jogar o jogo dele e dançar conforme a música.

Amor cruel Kde žijí příběhy. Začni objevovat