The New Chess Piece - Fatui Lumine AU!

Memórias Compartilhadas

Naquele mesmo dia, Lumine chegou nos portões da cidade de Sumeru, e foi barrada por um Mahamatra e um Eremita da Tropa dos Trinta.

- Olá, você não parece ser daqui! - o Mahamatra disse, com um sorriso. - Pode me dizer o seu nome?

- Pode me chamar de Lumine.

- Ótimo, Lumine! Conhece o Akasha?

- Sim. Tenho ordens diretas para não usá-lo.

O Mahamatra ficou confuso.

- E... De quem foram as ordens?

Lumine pausou, pensando se realmente iria falar. Iria falar apenas por ser uma ordem de um superior.

- Foram ordens diretas do Mensageiro Fatui Dotto-

- A-ah! Dottore. Bem, se é uma ordem direta dele, não vou negar! Ahaha... B-bem-vinda a Sumeru!

Lumine achou estranho o jeito que ele falou, estava com medo. Bom, Dottore já não era o ser mais... Legal... Tá, não era TÃO esquisito assim o jeito que ele reagiu. Mesmo assim, ela não ligou muito. Estava tarde e Lumine estava cansada. Ela queria dormir em uma cama e depois explorar um pouco a cidade.
Quando ela achou um hotel legal, a primeira coisa que Lumine fez foi pegar um quarto e capotar na cama.
Logo, ela entrou em um sono profundo, e também, entrou em um sonho. Se é bom ou não, vamos ver a seguir.

Lumine se vê em um espaço, nele, tinha um céu estrelado com constelações que pareciam familiares para Lumine (para quem fez a quest do Despenhadeiro, o "Abismo", ou uma das memórias do Viajante), mas ao mesmo tempo, eram totalmente desconhecidas para ela.
Não muito tempo depois, uma nova figura aparece na frente dela. Ela arregala os olhos quando reconhece a figura, que também estava confusa.
Era Aether.

- Aether? - Lumine disse, incrédula, olhando para o seu irmão.
Ele se vira e também arregala os olhos.

- Lumine!!

Os dois se abraçam. Aquilo obviamente não era um sonho, era real de mais para ser um sonho.
Os dois estavam lacremejando, imaginavam vários reencontros, mas não um assim.

- Lumine... Isso não é um sonho... É?

- Fico feliz em te dizer que eu creio que isso não é um sonho.

O menino dá um sorriso.

- Que ótimo! Como você tá?

- Eu tô ótima! E você irmãozinho? - Ela disse, olhando as cicatrizes que o seu irmão tinha no corpo. - Alguém te machucou?

- Tô ótimo! Ah, não repara não. Só umas lutinhas aqui e alí.

- Ah, mas me fala, o que nós estamos fazendo aqui?

- Eu não sei... - ele fala, olhando ao redor. - Achei que você soubesse.

Os dois olham um pouco, tentando achar uma resposta.

- Ah, Lumine, tenho uma pergunta.

- Bora, pergunta.

Os dois riem do jeito que Lumine falou.

- Você viu o Éden? Ainda temos uma missão para cumprir.

Lumine ficou confusa ao ouvir aquelas palavras. Quem era Éden? E que missão?

- Uhm... Quem é Éden? Na verdade, que missão?

No momento em que aquelas palavras sairam da boca de Lumine, eles entram em um novo espaço, e dessa vez, era bem mais familiar. Era a casa deles.
Naquele novo espaço, estavam Lumine e Aether ajoelhados em frente a uma pessoa sentada em um trono. Ao lado do Trono, estava uma mulher loira, olhando para os gêmeos.

- Por que nos chamou aqui, senhor?

O Homem sentado no trono sorriu, cruzando os braços.

- Por favor crianças, não precisam de formalidades! Estão falando com o seu pai agora, não o Rei!

- Ele está certo, por favor se levantem. - A mulher disse, com um sorriso.

Os dois irmãos da memória se levantam, enquanto os da realidade continuam observando a cena.

- Ufa, não tava querendo ser tão formal hoje. Mas então, por quê nos chamaram aqui, mãe, pai? - Lumine (Memória) pergunta.

- É sobre o seu irmão, Éden. Na verdade, a situação está meio complicada.

Os gêmeos ficam confusos.

- Sua mãe está certa. Queremos que vocês o procurem.

- Mas... Mãe, Pai, ele não tinha saido em uma missão? Ele mesmo disse isso para nós. - Aethre comenta, e como reação, os mais velhos se assustaram.

- Não haviamos mandado ele para uma missão... Uhg... Não creio.

Isso mesmo, Éden acabou de enganar os seus irmãos e seus próprios Pais.

- Agora que vocês tem que ir mesmo! - o pai disse, furioso.

- Belê, onde temos que procurá-lo? - Lumine pergunta.

- Ele nós perdemos a comunicação com ele em um mundo, vou passar a localização para vocês.

- Obrigado, Mãe. - Os gêmeos falam, em harmonia.

E assim, a memória acaba, e Lumine agora entendeu tudo. Agora, ela se lembrava de tudo.

- Se lembra agora?

- É né, acabamos de ver o passado.

Os dois riram, e com o tempo, o espaço foi se desmanchando como areia em uma ampulheta.

- Acho que nosso tempo aqui ta acabando... - Lumine diz, com uma pausa. - Vamos nos reecontrar, okay? Qual é a sua próxima parada?

- Em Sumeru, vou ficar um tempo lá.

Lumine sorriu.

- Nos vemos lá então?

- Com certeza!

Os dois se abraçam, e o "sonho" acaba.
Finalmente, a luz do sol bate na janela, e Lumine acorda com um sorriso sincero que não tinha sentido a muito tempo.

✨ Fim do Capítulo! ✨

Próximo Capítulo, vai ser um pouco do "novo dia", e um pouco da nova missão do Dottore!
Capítulo pequeno para dar essa pequena informação.
Palavras: 859.