5 - A última vez que nos veremos

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Não se esqueçam de votar!
Esse capítulo vai ter uns Spoilers, então, se não quiser levar um, sai.

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Finalmente, o dia após aquela memória começou para Lumine, e ela foi conhecer mais um pouco da Cidade de Sumeru.
Ela não sabia até um certo ponto que estava sendo seguida.
Não tinha ligado muito, estava apenas achando um lugar para comer as especialidades de Sumeru, ela estava realmente curiosa quanto a comida.
Mesmo quando chegou a taverna, ela estava sendo seguida. Então, quando terminou, enrolou um pouco e começou a agir suspeitamente, para atrair a atenção da pessoa que estava seguindo ela.
Lumine pagou a conta com a mora que tinha e saiu. Antes de sair, ela olha para um relógio de bolso que conseguiu em Snezhnaya, para parecer que estava esperando por um encontro, ou algo assim.
Ela seguiu caminho para um lugar mais calmo, e ainda estava sendo seguida.
Chegando, ela viu umas caixas, e ficou atrás delas, foi quando o "stalker" apareceu.

- Uhg... Apareceu finalmente?

- Tava esperando outra pessoa? - o Homem indaga, com uma expressão séria.

- Não, sabia que estava me seguindo a um booom tempo. - Lumine disse. Nessa fala, o homem de cabelos cinzas se assusta, e logo ia começar a fazer perguntas, mas Lumine foi mais rápida - Antes de qualquer pergunta, gostaria de saber o seu nome.

- ... Eu sou o Escriba da Academia.

Lumine olhou para ele, com certa decepção.

- Sem nomes? Então tá bom. Se quiser, pode perguntar, senhor Escriba. Aproveita que tô de bom humor.

- Okay. Oque os Fatuis estão fazendo aqui em Sumeru? Sabe, em tantos grupos.

Ela se surpreende com a pergunta tão direta do aparente mais velho.

- Direto mh? Heh, mas... Eu não sei de nada. - Não estava aparente, mas Lumine estava mentindo.

Por ser a Serva quem a treinou, ela sabia muito bem como botar uma máscara em seu rosto para esconder as mentiras.

- Bem, então... Por que Dottore mandou você não usar o Akasha?

- Tá, você sendo direto tá me irritando. Mas, eu também não sei. Ele simplesmente falou isso quando disse que viria para a cidade.

- Hmph.

Antes de Lumine dizer qualquer coisa, uma mão foi com tudo para o seu pescoço, com a intenção de desacordar ela. Lumine- ou melhor, o seu cachecol foi mais rápido.
Tudo o que Lumine fez foi desviar a cabeça um pouco, e seu cachecol segurou a mão do Escriba.

- Mh. Não tava esperando por isso, tava~? - Lumine indaga, fazendo mais força com o cachecol. - Tente isso mais uma vez e eu vou ser a última coisa que verá, Escriba.

Lumine finalmente solta a mão do Escriba, que imediatamente traz ela para si.
Ela sai do lugar ainda de bom humor e sorrindo, como se nada tivesse acontecido.

2 meses depois...

Ao longo dos 2 meses de espera, Lumine e Scaramouche se tornaram amigos... Eu acho.
Eles se davam bem, mas nada além disso.
Os dois se xingavam por diversão as vezes (Sim, Scara influênciou ela um pouco). Lumine o xingava em sua língua, para ver a cara de bravo de Scaramouche.
Finalmente, o grande dia chega, e com Dottore tinha previsto, o Viajante apareceu, junto de Buer e uma fadinha branca.
Lumine, quando reconheceu o viajante, ficou meio triste. Mas, se aquilo era o que o destino lhe reservava, então, tudo bem, ela apenas não iria lutar contra ele.
Ela estava em um canto separado, no topo de tudo, para ver a situação.
Logo, uma luta foi travada, e Scaramouche acertou alguns ataques em Aether, o que fez Lumine desenvolver uma certa raiva contra o colega.
Pulando a parte que Scaramouche descobre que Buer colocou o Poder dos Sonhos nele.
O Viajante finalmente consegue derrotar o Falso deus, e Buer flutua para perto de seu núcleo, com o intuito de conseguir a Gnosis.
Lumine se prepara para descer a peça.
Quando Lumine viu que conseguiria pegar a Gnosis, ela desceu, e a primeira coisa que fez, foi desacordar Aether.
Buer se assustou com o ato, assim como Scaramouche, mas quando viram, o Viajante estava sozinho. O Baladeiro já havia entendido a situação, e continuou com a atuação.
Quando Nahida colocou seus olhos na Gnosis, que estava certinho entre ela e Shoku no Kami, viu uma luz, meio fraca, e uma mulher com uma capa branca pegando a Gnosis. Quando Lumine pegou as mãos na peça, o Baladeiro desmaia e cai no chão.

- Quem é você? - Buer pergunta, voltando para o chão.

Lumine dá um sorriso e diz - Sou só a Forasteira. É um prazer, Deusa da Sabedoria.

- ... Não vai ne devolver a Gnosis, certo?

- Sabia, como o esperado.

Paimon grita de longe, pois Aether estava desacordado.

- Uhg... Fatui, posso pelo menos usar ela? É importante. - Nahida indaga.

Lumine olha para Gnosis.

- Não, pode deixar que eu uso, só me diz para o que é.

Após um suspiro, Buer explica tudo.

- Mmmm... Okay! Eu consigo usá-la. Chegue perto de Ae- do Viajante, e eu ativo ela. - Ela dá uma pausa. - Ah, por favor, entregue isso para ele, e diga ao Baladeiro que... Ele foi um bom amigo, quando ele acordar.

- Não vai levar ele?

- Não. Ele não gostaria que eu levasse ele de volta... - Ela disse, olhando de canto para ele. - Enfim, pronta? Consegue sair de lá sozinha?

Nahida concorda.

- Ótimo. Aether deve acordar daqui a pouco.

Lumine ativa a Gnosis, e a Consciência da Lorde Maior Rukkadevatha é ativada, e assim, a fadinha, Aether e Buer foram para lá, enquanto Lumine fica para trás.
Ela se aproxima da marionete caida no chão, cheia de estilhaços e um fluído roxo.

- Essa será a última vez que eu te verei. Se cuida.

E assim, Lumine sai do local, mas mesmo que tivesse com um sorriso na cara, se ela visse o Scaramouche do outro lado da rua, ele poderia acabar pior do que seu estado atual, com apenas um soco de Lumine.


✨ Fim do Capítulo! ✨

CABOOO! Capítulo pequeno. Alguma ideia pro próximo?

The New Chess Piece - Fatui Lumine AU!Where stories live. Discover now